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quinta-feira, dezembro 29, 2011

A Perseguição da Igreja e a Expansão do Evangelho

Perseguição da igreja e a expansão do evangelho
Atos 8: 1-25
“Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samaria. E uns homens piedosos sepultaram a Estêvão, e fizeram grande pranto sobre ele. Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os entregava à prisão. No entanto os que foram dispersos iam por toda parte, anunciando a palavra. E descendo Filipe à cidade de Samaria, pregava-lhes a Cristo. As multidões escutavam, unânimes, as coisas que Filipe dizia, ouvindo-o e vendo os sinais que operava; pois saíam de muitos possessos os espíritos imundos, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados; pelo que houve grande alegria naquela cidade. Ora, estava ali certo homem chamado Simão, que vinha exercendo naquela cidade a arte mágica, fazendo pasmar o povo da Samaria, e dizendo ser ele uma grande personagem; ao qual todos atendiam, desde o menor até o maior, dizendo: Este é o Poder de Deus que se chama Grande. Eles o atendiam porque já desde muito tempo os vinha fazendo pasmar com suas artes mágicas. Mas, quando creram em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus e do nome de Jesus, batizavam-se homens e mulheres. E creu até o próprio Simão e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e admirava-se, vendo os sinais e os grandes milagres que se faziam. Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, tendo ouvido que os da Samaria haviam recebido a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João; os quais, tendo descido, oraram por eles, para que recebessem o Espírito Santo. Porque sobre nenhum deles havia ele descido ainda; mas somente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus. Então lhes impuseram as mãos, e eles receberam o Espírito Santo. Quando Simão viu que pela imposição das mãos dos apóstolos se dava o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos, receba o Espírito Santo. Mas disse-lhe Pedro: Vá tua prata contigo à perdição, pois cuidaste adquirir com dinheiro o dom de Deus. Tu não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua maldade, e roga ao Senhor para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração; pois vejo que estás em fel de amargura, e em laços de iniquidade. Respondendo, porém, Simão, disse: Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que haveis dito venha sobre mim. Eles, pois, havendo testificado e falado a palavra do Senhor, voltando para Jerusalém, evangelizavam muitas aldeias dos samaritanos”.
Introdução
No decorrer da história sempre que a igreja enfrentou perseguição ela teve a oportunidade de crescer, multiplicar e de espalhar o evangelho. Alguém certa vez disse que a igreja é como massa de pizza que quanto é mais batida mais cresce. Isso reflete uma verdade, pois a perseguição não tem o poder de destruir a igreja. A perseguição funciona como um combustível que coloca a igreja em movimento em direção ao propósito de Deus. Em Atos 8:1-25 encontramos três acontecimentos que expressam essa realidade:
1º) Perseguição e dispersão da igreja (Vv.1-4)
A morte de Estêvão, registrada no capítulo 7 de Atos, desencadeou uma tremenda perseguição contra a igreja. O v.1 nos diz que Saulo – que mais a frente seria salvo pela graça de Jesus e transformado no apóstolo Paulo – consentia na morte de Estêvão. Nesse primeiro momento, Saulo foi um dos principais agentes de perseguição da igreja. A Bíblia nos diz que ele “mostrou-se muito cruel, devastando a igreja, invadindo as casas, levando homens e mulheres para a cadeia”. (v.3 AM). No zelo e devoção que ele tinha à lei, julgava está fazendo um serviço a Deus ao perseguir os primeiros cristãos. Essa perseguição forçou os discípulos de Jesus, com exceção dos apóstolos, a se espalharem pelas regiões da Judeia e de Samaria, em outras palavras, eles foram obrigados a fugir de Jerusalém para pouparem suas vidas. Sim, pois aquela perseguição não era apenas ideológica, seus opositores não iriam apenas julgá-los como fanáticos, antiquados, cafonas ou ultrapassados. Aquela perseguição lhes custaria a vida.
Porém, à medida que eles se dispersavam, pregavam o evangelho em toda parte. Enquanto fugiam para outras cidades, as boas novas de Cristo eram compartilhadas com muitas outras pessoas. O evangelho estava se espalhando; agora, por causa da perseguição, não estaria mais restrito apenas à Jerusalém, mas muita gente, em outros lugares, teria a oportunidade de ouvir pela primeira vez as boas noticias a respeito de Cristo.
A dor como instrumento de despertamento
O que é interessante, é que muitas vezes, algo doloroso precisa acontecer para que nós sejamos despertados para cumprir a nossa missão e responder positivamente ao nosso chamado. O que precisará ocorrer para que Deus abale as nossas estruturas, arranque o nosso comodismo e nos desperte a pregar o evangelho? Será necessário alguma adversidade, perseguição ou provação, para acender a chama que nos impulsionará no cumprimento da nossa vocação ministerial? Será que Deus precisará usar a dor como um instrumento que nos fará correr com rapidez para proclamar ao mundo a mensagem do reino de Deus?
Se estivermos enfrentando algum tipo de perseguição, provação ou adversidade, talvez esta seja uma maravilhosa oportunidade que Deus está nos dando para testemunhar de Cristo para outras pessoas. Eu me lembro de uma experiência que a irmã Eurides, minha sogra, teve com Cristo. Ela ficou doente e precisou ser hospitalizada. Enquanto estava no hospital, recebendo cuidados médicos, ela sondava o seu coração e perguntava ao Senhor se havia algum propósito divino naquela circunstância. Deus respondeu a oração dela e falou em seu coração que Ele havia permitido aquela enfermidade para que ela tivesse a oportunidade de compartilhar o evangelho com aqueles que estavam enfermos naquele hospital. Ela obedeceu ao Senhor e anunciou o evangelho de Cristo com outros pacientes, levando, pela graça de Deus, alguns deles a entregarem suas vidas ao Senhor Jesus.

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