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quarta-feira, julho 30, 2014
domingo, julho 27, 2014
LUTANDO JUNTOS PELA FÉ DO EVANGELHO
LUTANDO
JUNTOS PELA FÉ DO EVANGELHO
FILIPENSES 1:27-30; 2:1-4
A vida cristã é
maravilhosa, podemos desfrutar de um relacionamento verdadeiro com Deus,
experimentarmos paz interior, ter comunhão com nossos irmãos, usufruirmos da
vida eterna e desfrutarmos de todas as bênçãos espirituais que possuímos em
Cristo Jesus (Ef1:3), porém não podemos nos esquecer de que a vida cristã
também é uma batalha. Quando nos convertemos a Jesus nos tornamos não apenas
filhos de Deus, mas também soldados de Cristo. Estamos lutando a favor da fé do
evangelho contra três inimigos: a carne, o mundo e o diabo. Neste texto o apóstolo Paulo nos mostra três
elementos indispensáveis para a vitória em nossa luta para manter a integridade
da fé.
1º)
Testemunho por Cristo (Fl 1:27-30)
Paulo orienta os Filipenses
a “viver de maneira digna do evangelho de Cristo”. Isto significa que devemos
nos comportar como cidadãos do Reino de Deus. Essa é realmente uma arma
poderosa contra nossos inimigos (a carne, o mundo e o diabo). Aonde nós formos
devemos dar um bom testemunho como representantes do Reino de Deus. Paulo disse
aos Filipenses que quer ele estivesse presente ou ausente ele gostaria de ouvir
boas noticias de que eles permaneciam unidos pelo o evangelho e lutando por
ele. Isso significa que devemos dar um bom testemunho mesmo quando nossos
líderes não estão próximos de nós.
Devemos
dar um bom testemunho mesmo se estivermos sendo perseguidos por causa de nossa
fé em Cristo (Fl 1:28) . Devemos ter coragem para
enfrentar a perseguição, pois aqueles que insistem em lutar contra Deus estão
declarando a sua própria destruição, e porque os que enfrentam corajosamente a
perseguição por amor ao evangelho de Cristo desfrutarão de salvação. Não
podemos nos esquecer de que sofrer por Cristo é um dom (um presente), um
privilégio e não um fardo ou algo de devemos nos envergonharmos (Fl 1:29). O
próprio Paulo deixou o exemplo para os Filipenses e também para nós do que é
sofrer por Cristo (Fl 1:30). Isso significa que o líder deve ser exemplo em
tudo inclusive em suas batalhas pela fé em Cristo.
2º)
Unidade em Cristo (Fl 2:1-2)
Não podemos lutar sozinhos
contra nossos inimigos (a carne, o mundo e o diabo), precisamos estar unidos
com os demais soldados de Cristo, por isso o apostolo Paulo mostra aos Filipenses
que eles já tinham as ferramentas necessárias que os capacitavam para viver em
unidade (Fl 2:1). Quando entregamos nossa vida a Jesus e começamos a nos reunir
como igreja (no templo e na célula) abrimos o nosso coração para sermos
confortados em Cristo, recebemos consolação de amor, desfrutamos de comunhão no
Espírito, e para sermos cheios de ternura e compaixão, e tudo isso nos capacita a viver em unidade
como igreja.
Paulo diz aos Filipenses que se eles viverem em unidade a alegria
dele (Paulo) será completa (Fl 2:2) . Nenhum pai ou discipulador ficará feliz
em ver seus filhos/discípulos vivendo em guerra uns contra os outros. Por isso
quando vivemos em unidade alegraremos o coração dos nossos líderes, mas
principalmente o coração do nosso Pai Celestial (Sl 133). Paulo nos ensina que
devemos nos amar uns aos outros e trabalharmos juntos com um só coração, uma só
mente e um só propósito. Por isso até no trabalho do Senhor devemos estar
unidos e trabalharmos como equipe entendendo que cada irmão é importante dentro
do propósito de Deus para o progresso do evangelho (I Cor 12:12-31).
3º)
Altruísmo em Cristo (Fl 2:3-4)
O altruísmo é quando uma pessoa abnega de si mesma em favor
dos outros, sendo, portanto o contrário de egoísmo. Como vimos anteriormente, não
podemos vencer a batalha pela fé do evangelho se não estivermos unidos e os
dois grandes inimigos da unidade são o egoísmo e o orgulho. Por isso Paulo exorta aos Filipenses a
considerar os outros superiores a si mesmo. Isso significa que devemos nos
importar com os outros e não apenas com os nossos próprios interesses. Como discípulos de Jesus devemos ter
interesse pelo bem dos outros, desde ao que concerne a questões eternas como a salvação,
quanto ao que concerne a questões materiais como se o nosso irmão tem comida em
sua mesa ou não (I João 3:17-18).
Conclusão:
em resumo podemos dizer que quando damos testemunho em Cristo, vivemos em
unidade como povo de Deus, e vencemos o egoísmo, nos importando com os outros e
não apenas com nós mesmos, já estamos andando em vitória.
domingo, julho 20, 2014
PREGANDO O EVANGELHO DE CRISTO
PREGANDO O EVANGELHO DE CRISTO
Filipenses 1:12-19
Pregar o evangelho é tanto
uma responsabilidade quanto um privilégio. Todo o discípulo de Cristo é chamado
para anunciar o evangelho a todas as pessoas (Mc 16:15), pois é por meio do
evangelho que elas terão a oportunidade de crê em Cristo e serem salvas. No entanto
devemos não apenas pregá-lo, mas devemos fazê-lo também com a motivação
correta. Neste texto encontramos três maneiras de pregar o evangelho duas delas
corretas e uma equivocada. Vejamos:
1°)
Pregar a Cristo em meio a adversidades (Vv.12-14). O apóstolo
Paulo estava preso por causa da sua fé e serviço a Cristo, mas mesmo nestas
condições ele não perdeu tempo e aproveitou cada oportunidade para compartilhar
o evangelho de Cristo com toda a guarda pretoriana (os guardas do palácio de
Cezar). Ele não usou o fato de estar
preso como desculpa para parar de pregar o evangelho, pelo contrário buscou na
sua adversidade uma oportunidade para continuar dando testemunho de Cristo.
Infelizmente alguns de nós
têm usado muitas desculpas para não pregar o evangelho de Cristo. O exemplo do
Apóstolo Paulo nos mostra que lutas e provações não podem nos impedir de
compartilhar a mensagem de Cristo, mas devem servir como combustível que
impulsionará a nós e a outros discípulos de Cristo a proclamar confiantemente o
evangelho (V.14).
2°)
Pregar a Cristo por amor (Vv.15b-16). Muitos discípulos de
Cristo, motivados pela coragem de Paulo, estavam pregando o evangelho com amor.
Havia muita sinceridade em seus corações e a única motivação deles era ver a
salvação dos perdidos e o Senhor Jesus sendo glorificado.
Essa deve ser também a
nossa motivação ao pregar o evangelho de Cristo. Não devemos compartilhar a
Palavra de Deus com motivações equivocadas, mas com o nosso coração
transbordando de amor por Deus e pelas pessoas.
O amor dos discípulos de
Cristo que estavam em Filipos era evidente, pois eles estavam em constante
oração por Paulo. O Apóstolo confiava que Deus usaria a oração dos filipenses
para libertá-lo da prisão e fortalecê-lo por meio do Espírito de Jesus Cristo (V.19).
Quando temos o amor de Deus
em nosso coração não apenas pregamos o evangelho de Cristo, dando aos nossos
ouvintes a oportunidade de crerem no Senhor, mas também oramos por outros
irmãos que estão pregando esse evangelho para que sejam assistidos pelo
Espírito Santo e possam pregar corajosamente aos outros (Ef. 6:19).
3°)
Pregar a Cristo por inveja (Vv.15a, 17). Havia alguns
cristãos de Roma que estavam pregando a Cristo com motivações erradas, eles
estavam tentado dificultar ainda mais a adversidade de Paulo. O motivo deles
era provocar o apóstolo Paulo, pois acreditavam que tendo êxito na pregação do
evangelho, Paulo ficaria ainda mais triste na prisão. Infelizmente eles
julgavam o Apóstolo Paulo como um concorrente.
Mesmo em nossos dias
isso continua acontecendo, existem pessoas pregando a mensagem certa com a
motivação errada. Precisamos entender que não estamos competindo uns com os
outros, uma igreja não deve competir com outra, um líder de célula não deve
competir com outro. Mas devemos pregar o evangelho por amor para expandir o
reino de Deus e glorificar o nome do Senhor.
Embora alguns cristãos
romanos tinham uma motivação errada ao pregarem o evangelho, Paulo não permitiu
o desânimo invadir o seu coração, porque o mais importante era que Cristo
estava sendo pregado, e isso para ele era motivo de grande alegria (V.18) .
Como Paulo tinha uma mentalidade diferente daquele grupo de pregadores. O reino
de Deus não é um reino de competidores, mas um reino de irmãos em Cristo.
ORANDO PELOS DISCÍPULOS DE CRISTO
ORANDO
PELOS DISCÍPULOS DE CRISTO
FILIPENSES
1:1-11
A Bíblia nos ensina a orar
uns pelos outros, e neste texto vemos o Apóstolo Paulo cumprindo fielmente esse
mandamento Bíblico. Paulo foi o fundador
da igreja em Filipos e através do seu ministério muitas pessoas se converteram
a Cristo. Embora não estivesse mais presente com eles, Paulo se coloca diante
de Deus em favor deles. Podemos perceber que havia três elementos fundamentais
na oração de Paulo em favor dos filipenses, os quais precisam estar presentes
em nossa oração quando oramos uns pelos outros e, principalmente, quando oramos
por aqueles que ganhamos para Cristo. Vejamos:
1ª)
Ação de graças (Vv.3-6). Sempre que se lembrava dos filipenses o
Apóstolo Paulo rendia graças a Deus, sua oração por eles não era penosa, mais
cheia de alegria. O motivo dessa gratidão era que os discípulos havia cooperado
no evangelho desde o primeiro dia até aquele momento. Será que temos dado motivos àqueles que oram
por nós a render graças a Deus com alegria pela nossa cooperação no evangelho? Esses discípulos filipenses havia
cooperado no evangelho pelo menos de três maneiras: I- Contribuíram financeiramente para o ministério do apóstolo
Paulo (Fl. 4:15-18); II- Orando; III - Pregando o evangelho. Como discipuladores devemos render
graças a Deus por nossos discípulos, também como um ato de fé. “Pois cremos que
aquele que começou a boa obra neles, vai completá-la até o dia de cristo. “
(V.6). Os discípulos ainda não estão
prontos, mas cremos que o Senhor completará a boa obra neles, e por isso
agradecemos a Deus pela fé, pois cremos que Deus continua trabalhando
(lapidando) a nós e aos discípulos de Cristo que discipulamos.
2ª)
Amor (Vv. 7-8) Paulo deixa claro que esse sentimento que
ele tinha pelos filipenses era justo pois ele os tinha em seu coração (V.7). É
preciso ter amor em nosso coração para interceder pelos discípulos. Quando
amamos nossos irmãos e nossos discípulos em Cristo, nós desejaremos orar por
eles, para que experimentem o melhor de Deus em suas vidas. Mais uma vez Paulo
lembra que seus discípulos participaram da graça de Deus juntamente com ele, em
suas prisões, e na defesa e confirmação do evangelho. Isso significa que devemos estar juntos com nossos irmãos
quando eles enfrentam aflições em Cristo. Também, como discípulos Cristo,
devemos nos unir na defesa e confirmação (consolidar os discípulos) do
evangelho. Paulo diz sentir por esses discípulos de Filipos uma “Estranhável
afeição”, ou seja, era um amor verdadeiro, e não superficial, que brotava no
fundo do seu coração. É esse tipo de
amor que devemos ter em nossos corações por nossos irmãos e nossos discípulos em
Cristo. É esse tipo de amor (Ágape= O amor de Deus em nós- Rm. 5:5) que nos
motiva a investir tempo orando em favor dos outros.
3ª)
Súplica (Vv.9-11). Agora o Apóstolo Paulo começa a suplicar
(pedir) a Deus em favor dos discípulos de Cristo em Filipos. Ele pede pelo
menos três coisas a Deus. Que o amor dos
Filipenses aumentasse mais e mais. O amor nos identifica como discípulos de
Cristo. Tanto a célula como a igreja precisam ser ambientes em que há uma
verdadeira manifestação de amor. Devemos orar para que a nossa célula e a
igreja sejam cheias do amor de Deus. Para
que sejam puros (santos) e sinceros até a volta de Cristo. Devemos orar por
nossa santidade, a santidade da nossa célula, discípulos, e igreja. Pois sem
santidade ninguém verá o Senhor. (Heb. 12:14) Para que sejam cheios do fruto de justiça. Esses frutos são
produzidos apenas quando estamos ligados a Jesus. (Jo. 5.5) e devem ser para o
louvor e glória de Deus, e não para a nossa própria glória. Entre os frutos que
podemos produzir para Deus, está o de apresentar almas ganhas para Jesus em seu
altar. Por isso, devemos orar para que tanto nós como nossos discípulos em
Cristo sejam frutíferos.
CONCLUSÃO:
Como
intercessores, devemos estar constantemente diante de Deus por nós mesmos e por
outros irmãos em Cristo, e essa oração precisa estar “recheada com esses
ingredientes”: Gratidão, Amor e Súplica. Então, vamos orar!
IMITANDO A CRISTO
IMITANDO
A CRISTO
FILIPENSES
2:5-11
O apóstolo Paulo nos exorta
a ter a mesma atitude que foi demonstrada em Cristo, isto significa que nós
devemos imitar a Cristo (I Cor 11:1). Esse texto se aplica a todos os
discípulos de Cristo, mas àqueles que desejam servir a Deus no ministério devem
encará-lo com mais seriedade ainda, pois quanto mais nos é dado mais nos será
exigido.
De acordo com o texto de
filipenses 2:5-11 quais as atitudes de Cristo que devemos imitar?
1º)
Cristo esvaziou-se a si mesmo. Ele abriu mão da sua
posição divina. “...Embora sendo Deus,
não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas
esvaziou-se a si mesmo...” (Vv.6,7). Devemos nos esvaziar de nós mesmos, não
podemos ser pessoas cheias de si mesmas. Ao esvaziar-se a si mesmo, Jesus estava numa
constante dependência do Pai, por isso ele estava diariamente em oração. De modo
semelhante quando nos esvaziamos de nós mesmos estamos declarando a nossa dependência
de Deus (Fl 3:4-11).
2º)
Cristo tornou-se servo. Jesus disse que “o Filho do homem, que
não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por
muitos" (Mateus 20:28). Como discípulos de Cristo devemos ter um coração
de servos. Os dons que o Espírito Santo nos deu são para servirmos a Deus e as
pessoas (I Pedro 4:10)
3º)
Cristo se humilhou a si mesmo. Devemos aprender com Cristo
e nos humilhar a nós mesmos na presença do Senhor. “Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará”(Tg 4:10). “Se
o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face
e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado
e curarei a sua terra” (II Crônicas 7:14).
4º)
Cristo foi obediente. Como discípulos de Cristo devemos nos
esforçar para viver uma vida obediente a Deus. Somos tentados a agradar mais as
pessoas do que a Deus, mas nosso chamado é para obedecer a Deus mais do que aos
homens. Abraão também foi um grande exemplo de alguém que obedeceu ao chamado
do Senhor (Gn 12). Precisamos aprender a ouvir a voz de Deus e obedecê-la
imediatamente.
5º)
Cristo foi obediente até a morte. Como discípulos de Cristo
devemos estar dispostos a morrer. Morrer para nós mesmos; morrer para o pecado
(Rm 6); morrer para a nossa própria vontade (Mt 26). Devemos estar dispostos a
carregar diariamente a nossa cruz e seguir a Cristo. Se desejarmos dar frutos para Deus devemos estar dispostos a morrer
(João 12:24).
6º)
Cristo foi honrado pelo Pai (Vv.9-11). A Bíblia diz que depois que
Jesus cumpriu todo o processo de esvaziar-se, humilhar-se, servir, obedecer e
morrer, Deus lhe exaltou soberanamente. Quando nós cumprimos os princípios de
Deus seremos recompensados e honrados por Ele. No Reino de Deus para subir é
preciso descer. (Tg 4:10). O Tempo da
honra vai chegar; mas a grande verdade é que a maior parte desta honra nós só
receberemos quando estivermos face-a face com Deus (I Pedro 5:4).
Conclusão: Ilustração:
A recepção que um casal de missionários recebeu após 50 anos no Campo Missionário.
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