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quarta-feira, abril 16, 2025

O CHAMADO PARA A GRANDE COLHEITA - JOSIVALDO OLIVEIRA

 


O CHAMADO PARA A GRANDE COLHEITA - JOSIVALDO OLIVEIRA

"Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita".  (Mateus 9:35-38)



UMA MISSÃO QUE NOS ALCANÇA

Neste trecho do Evangelho segundo Mateus, encontramos lições preciosas sobre o chamado daqueles que desejam servir ao ministério do Senhor. É essencial lembrar que todos os cristãos são chamados a servir de alguma forma na grande obra de Deus. Cada um, à sua maneira, é convidado a contribuir na colheita de almas para o Reino.

Esse texto nos mostra como Jesus, em Seu ministério terreno, percorria cidades e povoados realizando três ações fundamentais: ensinava nas sinagogas, pregava as boas novas do Reino e curava todas as enfermidades e doenças. Essa tríade – ensino, pregação e cura – formava a essência do ministério de Cristo.


O MINISTÉRIO TRÍPLICE DE JESUS

Jesus nos revela, com Sua prática, o modelo do que chamamos de "ministério tríplice": ENSINAR, PREGAR E CURAR. A Igreja, como corpo de Cristo na Terra, foi igualmente chamada para viver esse mesmo propósito.

Por meio da Palavra de Deus e da unção do Espírito Santo, somos enviados para ensinar o Evangelho do Reino, anunciar com ousadia as boas novas da salvação e, pelo poder do Espírito, curar os enfermos e libertar os oprimidos do maligno.


UM CORAÇÃO CHEIO DE COMPAIXÃO

O texto continua com uma cena comovente: Jesus, ao ver as multidões, foi movido de íntima compaixão. Elas estavam aflitas, desorientadas, como ovelhas que não têm pastor. Que imagem profunda do coração do nosso Senhor! Ele não viu apenas a condição física daquelas pessoas, mas também sua dor interior, sua sede por direção, cuidado e salvação.

Essas ovelhas ainda não pertenciam ao aprisco. Estavam perdidas, sofridas, vivendo sem a presença do Bom Pastor. E assim como naquela época, o coração de Jesus ainda hoje se move de compaixão por cada alma perdida.


A NECESSIDADE DE TRABALHADORES

Diante dessa multidão carente, Jesus compartilhou com Seus discípulos uma verdade que ecoa até os nossos dias: "A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos". Há muito trabalho no Reino de Deus. Há muitas vidas a serem alcançadas, muitas dores a serem curadas, muitas almas a serem resgatadas.

O mundo está cheio de pessoas aflitas, feridas, buscando respostas que só Jesus pode dar. E nós, como discípulos do Senhor, somos portadores dessa resposta. Somos os braços, os pés e a voz de Cristo na Terra.


ORAÇÃO E DISPOSIÇÃO

Por isso, Jesus nos orienta: "Peçam ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua seara". Somos chamados a ser esses trabalhadores, e também a interceder incessantemente para que outros se juntem a essa missão.

Precisamos de homens e mulheres dispostos a trabalhar arduamente para o Reino, confiando que sua recompensa virá do Senhor. Pessoas que atuem com amor, zelo, dedicação e total dependência do Espírito Santo. Que façam uso de todos os dons que Deus lhes deu para edificar a Igreja e colher almas para Cristo.


CONCLUSÃO: 

Que eu e você sejamos trabalhadores fiéis na colheita do Senhor. Que coloquemos à disposição do Reino tudo o que Deus nos deu. E, ao mesmo tempo, sejamos intercessores constantes, clamando para que mais obreiros sejam enviados à grande seara.

Que Deus nos abençoe poderosamente, e que a nossa boca seja, de fato, a boca de Jesus neste mundo. Amém.


segunda-feira, abril 14, 2025

A ALEGRIA QUE VEM DO SENHOR - JOSIVALDO OLIVEIRA

 

A ALEGRIA QUE VEM DO SENHOR - JOSIVALDO OLIVEIRA


“Devolve-me a alegria da tua salvação

e sustenta-me

com um espírito pronto a obedecer”. (Salmos 51:12)


“Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se!” (Filipenses 4:4).


Podemos ter momentos de tristeza? Claro, somos humanos. Há circunstâncias difíceis, dores profundas, perdas irreparáveis, lutos por pessoas amadas… Mas, mesmo assim, podemos ministrar ao nosso próprio coração, dizendo: “Senhor, Tu és a minha fonte de alegria!”

Mesmo na dor, mesmo quando enfrentamos momentos de profunda tristeza, escolhemos fazer d’Ele a nossa fonte de alegria. E, quando tomamos essa atitude, começamos a perceber o Senhor enchendo nosso coração com a Sua alegria — uma alegria espiritual, que não depende das circunstâncias ao nosso redor.

Não se trata de uma alegria passageira, atrelada ao que acontece fora de nós. É uma alegria plantada no nosso coração pelo Espírito Santo. Como diz a Palavra: “O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo.” (Romanos 14:17)

Essa é a alegria que vem do alto, que não se abala com o que está ao nosso redor, mas que brota do Espírito que habita em nós.


O SENHOR É A NOSSA FORÇA

Mais do que alegria, o Senhor também é a nossa fonte de força. Aleluia!

O salmista declara no Salmo 27:1:
“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?”

Vou repetir: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?”

ELE É A FORÇA DA NOSSA VIDA.

Há momentos em que nos sentimos completamente fracos, esgotados em nossas forças humanas. Circunstâncias que parecem maiores do que nós, desafios que não conseguimos enfrentar por conta própria. Mas a Bíblia diz que, pela fé, os heróis de Hebreus 11 “da fraqueza tiraram força”.

O que isso significa? Que mesmo em meio às suas limitações, às suas impossibilidades humanas, aos seus temores — eles encontraram força no Senhor. Paulo, inclusive, chega a dizer que passou por situações em que desesperou até da própria vida. Ou seja, achou que não conseguiria sobreviver àquilo que estava enfrentando.

Mas é justamente nesses momentos — quando nos sentimos profundamente debilitados, impotentes, fracos — que a força do Senhor se manifesta. Na fraqueza, aqueles que creem encontram força. Ele é a nossa fortaleza. Ele é o socorro bem presente no tempo da angústia.

Talvez você esteja dizendo: “Pastor, eu não tenho mais forças. O tempo passou, os dias passaram, e nada mudou...” Vêm novas circunstâncias que nos afligem ainda mais. Mas eu quero te lembrar: Deus é a sua força. Jesus é a sua força. Ele é a minha força também.

É Nele que nos refugiamos. É Nele que encontramos forças para vencer os desafios, enfrentar os temores, suportar as dores, atravessar as lutas e vencer as dificuldades que, sim, tocam a todos nós.


A ESPERANÇA QUE NÃO MORRE

O Senhor é também a nossa fonte de esperança.

No Salmo 71, versos 5, 6 e 8, está escrito:
“Pois Tu és a minha esperança, Senhor Deus, a minha confiança desde a juventude. Por Ti tenho sido sustentado desde o ventre; Tu és aquele que me tiraste do ventre de minha mãe. O meu louvor será para Ti constantemente. Encha-se a minha boca do Teu louvor e da Tua glória todo o dia.”

Veja como o texto começa: “Tu és a minha esperança, Senhor Deus.” Ele é a nossa fonte de esperança, queridos.

Mesmo diante das situações mais terríveis, o crente, aquele que colocou sua fé em Jesus, continua crendo. Ele crê contra as circunstâncias naturais. Ele tem esperança — não uma esperança ilusória, mas firme, segura, baseada na Palavra e nas promessas eternas de Deus.

Mesmo diante da dor, até mesmo diante da morte, ele tem esperança. Esperança da vida eterna.

No dia em que o Senhor me deu esta palavra, enfrentamos um momento muito difícil. Foi exatamente o dia em que semeamos um filho querido, um discípulo amado do nosso Ministério Shallom. Um jovem que caminhava conosco há cerca de 18 anos — desde os seus 10 anos de idade.

Naquele dia, o plantamos como uma semente para Deus.

É uma dor absurda. Uma dor indescritível. Nosso irmão Cleiton partiu de forma tão repentina… Um ano depois passamos novamente por essa dor, nosso irmão Kleison partiu para o Senhor, e como Igreja enfrentamos o luto mais uma vez, porém, mesmo em meio a essa dor, nós temos esperança. Porque entendemos e cremos que a vida não termina aqui.

Cremos que o Senhor preparou um tempo em que eles (e todos os que morreram em Cristo) serão ressuscitados. Cremos que agora eles descansam nos braços do Senhor. “Disse-lhe Jesus: "Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25)”.

Então, mesmo diante da morte, do luto e da dor, conseguimos enxergar tudo isso pela perspectiva da esperança. E é essa esperança — a esperança da vida eterna, a esperança da glória de Deus sobre nós — que nos sustenta.

Que hoje o seu coração esteja cheio de alegria e esperança!


domingo, abril 13, 2025

FAÇA DO SENHOR A SUA FONTE

 

FAÇA DO SENHOR A SUA FONTE - JOSIVALDO OLIVEIRA

Quero compartilhar com você uma palavra preciosa do Senhor que está no Salmo 87: 7. A Palavra diz assim:

"Todas as minhas fontes estão em ti."

ORAÇÃO: 

Espírito Santo, essa é a tua palavra que acabamos de ler. Queremos te pedir que o Senhor fale ao nosso coração, poderosamente, através dela. Que sejamos ministrados e edificados pelo poder da tua palavra, no nome poderoso e bendito de Jesus. Usa-nos como instrumento do Senhor, e que vidas sejam tocadas, curadas e transformadas. Em nome de Jesus, amém, amém e amém. Glória a Deus!

A Fonte de Tudo

Quero trazer uma reflexão com o título: "Faça do Senhor a sua fonte." O Senhor deve ser a nossa fonte de tudo. De tudo mesmo.

Muitas vezes, infelizmente, fazemos de coisas ou de pessoas a nossa fonte. Mas essa não é a vontade de Deus. Isso, na verdade, acaba nos afastando da Sua presença e do Seu propósito para nós.

A Bíblia nos diz, em Jeremias 2:13:

"Porque o meu povo cometeu dois males: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram para si cisternas — cisternas rotas, que não retêm as águas."

Veja que metáfora poderosa. O Senhor está dizendo: “O meu povo me deixou. Eu sou o manancial, eu sou a fonte de águas vivas.” A primeira maldade, então, foi essa: o povo se distanciou de Deus, do seu propósito, da sua presença.

A segunda maldade foi ainda mais grave: cavaram para si cisternas rotas — tentaram criar suas próprias fontes, mas que não retêm água. Se voltaram para coisas vãs, para ídolos, para soluções humanas que não podem saciar o coração.

Cisternas Rotas e Fontes Eternas

Quando deixamos de ter o Senhor como nossa fonte e passamos a depender de pessoas, de recursos, de cargos, de dinheiro ou da força do nosso próprio braço, nos desviamos da vontade de Deus. E mais: deixamos de experimentar a abundância espiritual que só Ele pode oferecer.

Fazer do Senhor a nossa fonte é viver uma vida de total dependência dEle.

Às vezes dizemos com a boca: “Senhor, eu dependo de Ti.” Mas, na prática, estamos tentando dar nosso jeitinho, sendo autossuficientes, confiando mais na nossa inteligência, no nosso esforço ou nas pessoas ao nosso redor.

Mas a Bíblia é clara: o Senhor é a nossa fonte.

Quando decidimos depender dEle, confiar nEle, buscar nEle tudo o que precisamos, então somos saciados, alimentados, fortalecidos. Ele nos ministra, Ele nos sustenta.

Ele é a Fonte da Paz

Veja o que diz o Senhor Jesus em João 14:27:

"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."

Que palavra linda e poderosa!

Jesus está dizendo: “Eu deixo com vocês a minha paz.” Mas Ele também faz uma distinção: não é a paz que o mundo oferece. Porque a paz do mundo é falsa, é passageira, é superficial. A paz do mundo depende das circunstâncias. Mas a paz de Cristo é interior, é espiritual, é uma paz que nasce da confiança plena nEle.

É a segurança de saber que Ele é o nosso Senhor, nosso protetor, nosso Salvador. Que nossa vida está segura em Suas mãos.

Essa paz não depende de como estão as coisas ao nosso redor. Podemos estar passando por lutas, aflições, perdas, dificuldades... e mesmo assim, por dentro, em nosso espírito, há paz. Porque a fonte da nossa paz é Jesus.


A Paz do Senhor como Fonte de Vida 

"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." João 14:27

O Senhor plantou em nossos corações uma paz que é, acima de tudo, uma convicção. É a certeza de que Ele está conosco em todas as circunstâncias. Seja nos momentos altos, quando estamos nas montanhas, ou nos momentos baixos, nos vales; seja quando vivemos tempos tranquilos, ou quando enfrentamos mares revoltos. Ele está sempre conosco. Esta paz que Ele nos oferece vem dessa certeza da Sua presença constante.

A verdadeira paz vem da confiança de que Deus está conosco, porque Ele mesmo prometeu: "Nunca te deixarei, jamais te abandonarei" (Hebreus 13:5). Ele também afirmou: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mateus 28:20). Então, podemos afirmar com convicção: Jesus é a nossa fonte de paz, a paz interior que Ele nos dá, mas também a paz com Deus.

Paz com Deus - A Justificação pela Fé

Romanos 5:1 nos ensina: "Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo." Essa paz com Deus é a paz da reconciliação, da justificação. Quando depositamos nossa fé em Jesus Cristo, somos declarados justos diante de Deus. Fomos inocentados pelo sacrifício de Cristo, e a nossa amizade com Deus foi restaurada. A inimizade que existia devido ao pecado foi removida.

Desde o início, quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, a humanidade foi separada de Deus. O primeiro ato do homem, após a queda, foi se esconder de Deus, criando uma barreira de inimizade. Mas a história de Deus com o homem é uma história de busca pela reconciliação. Através de Jesus, essa barreira foi quebrada, e a paz com Deus foi restaurada.

Em Tiago 4:4, vemos que "a amizade com o mundo é inimizade contra Deus". Não podemos servir a dois senhores; não podemos ser amigos do mundo e amigos de Deus ao mesmo tempo. Quando escolhemos viver para as coisas do mundo, declaramos, de certa forma, uma inimizade contra Deus. Porém, ao colocarmos nossa confiança em Jesus, somos reconciliados com Deus e passamos a viver em paz com Ele.

A Paz Interior e Relacionamentos Interpessoais

Jesus é a nossa fonte de paz interior. Ele também é a nossa fonte de paz nos relacionamentos interpessoais. Ao vivermos em harmonia com Ele, somos capacitados a viver em paz uns com os outros. Jesus é o nosso mediador, aquele que nos reconcilia com Deus e com os outros.

Ele é a ponte que atravessa o abismo do pecado, que nos separava do Pai celestial. Por meio dEle, temos acesso à presença de Deus, e a nossa paz com o Pai é restaurada. Como Jesus disse em João 14:6: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

A Fonte de Alegria

Além de ser a nossa fonte de paz, Jesus também é a nossa fonte de alegria. Em Salmo 4:7, lemos: "Encheste o meu coração de alegria, mais do que no tempo em que se multiplicaram o trigo e o vinho deles." O salmista expressa uma alegria maior do que a que poderia vir de uma grande colheita, de abundância externa, da celebração das bênçãos materiais. Ele nos ensina que a verdadeira alegria vem da presença de Deus, e não das circunstâncias favoráveis.

Essa ideia é complementada pelo profeta Habacuque, que diz em Habacuque 3:17-18: "Ainda que a figueira não floresça, nem haja frutos na videira, ainda que faltem as colheitas no campo, todavia, eu me alegrarei no Senhor, e exultarei no Deus da minha salvação." Mesmo nas adversidades, podemos nos alegrar no Senhor, porque a nossa alegria não depende das circunstâncias externas, mas da nossa segurança em Deus. A verdadeira felicidade está em saber que nossa vida está nas mãos d'Ele.

Faça do Senhor a Sua Fonte de Alegria

Jesus é a nossa fonte de alegria verdadeira. Quando O fazemos nossa fonte de alegria, encontramos um contentamento que não é abalado pelas dificuldades da vida. Não importa a situação ao nosso redor, a nossa alegria vem de saber que estamos seguros nas mãos do nosso Deus.

Ministre ao seu coração, dizendo: "Senhor, Tu és a minha fonte de alegria." Mesmo quando sentir-se triste ou desanimado, lembre-se de que a verdadeira alegria vem de Sua presença, da paz que Ele nos dá, e da certeza de que Ele está conosco em todos os momentos.


  1. Em que áreas da sua vida você precisa experimentar a paz de Deus de maneira mais profunda?

  2. Quais são as fontes de alegria que você tem buscado fora de Deus?

  3. Como você pode fazer do Senhor sua fonte de paz e alegria, independentemente das circunstâncias?