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quinta-feira, dezembro 29, 2011

A Perseguição da Igreja e a Expansão do Evangelho

Perseguição da igreja e a expansão do evangelho
Atos 8: 1-25
“Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e da Samaria. E uns homens piedosos sepultaram a Estêvão, e fizeram grande pranto sobre ele. Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os entregava à prisão. No entanto os que foram dispersos iam por toda parte, anunciando a palavra. E descendo Filipe à cidade de Samaria, pregava-lhes a Cristo. As multidões escutavam, unânimes, as coisas que Filipe dizia, ouvindo-o e vendo os sinais que operava; pois saíam de muitos possessos os espíritos imundos, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados; pelo que houve grande alegria naquela cidade. Ora, estava ali certo homem chamado Simão, que vinha exercendo naquela cidade a arte mágica, fazendo pasmar o povo da Samaria, e dizendo ser ele uma grande personagem; ao qual todos atendiam, desde o menor até o maior, dizendo: Este é o Poder de Deus que se chama Grande. Eles o atendiam porque já desde muito tempo os vinha fazendo pasmar com suas artes mágicas. Mas, quando creram em Filipe, que lhes pregava acerca do reino de Deus e do nome de Jesus, batizavam-se homens e mulheres. E creu até o próprio Simão e, sendo batizado, ficou de contínuo com Filipe; e admirava-se, vendo os sinais e os grandes milagres que se faziam. Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, tendo ouvido que os da Samaria haviam recebido a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João; os quais, tendo descido, oraram por eles, para que recebessem o Espírito Santo. Porque sobre nenhum deles havia ele descido ainda; mas somente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus. Então lhes impuseram as mãos, e eles receberam o Espírito Santo. Quando Simão viu que pela imposição das mãos dos apóstolos se dava o Espírito Santo, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos, receba o Espírito Santo. Mas disse-lhe Pedro: Vá tua prata contigo à perdição, pois cuidaste adquirir com dinheiro o dom de Deus. Tu não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, dessa tua maldade, e roga ao Senhor para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração; pois vejo que estás em fel de amargura, e em laços de iniquidade. Respondendo, porém, Simão, disse: Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que haveis dito venha sobre mim. Eles, pois, havendo testificado e falado a palavra do Senhor, voltando para Jerusalém, evangelizavam muitas aldeias dos samaritanos”.
Introdução
No decorrer da história sempre que a igreja enfrentou perseguição ela teve a oportunidade de crescer, multiplicar e de espalhar o evangelho. Alguém certa vez disse que a igreja é como massa de pizza que quanto é mais batida mais cresce. Isso reflete uma verdade, pois a perseguição não tem o poder de destruir a igreja. A perseguição funciona como um combustível que coloca a igreja em movimento em direção ao propósito de Deus. Em Atos 8:1-25 encontramos três acontecimentos que expressam essa realidade:
1º) Perseguição e dispersão da igreja (Vv.1-4)
A morte de Estêvão, registrada no capítulo 7 de Atos, desencadeou uma tremenda perseguição contra a igreja. O v.1 nos diz que Saulo – que mais a frente seria salvo pela graça de Jesus e transformado no apóstolo Paulo – consentia na morte de Estêvão. Nesse primeiro momento, Saulo foi um dos principais agentes de perseguição da igreja. A Bíblia nos diz que ele “mostrou-se muito cruel, devastando a igreja, invadindo as casas, levando homens e mulheres para a cadeia”. (v.3 AM). No zelo e devoção que ele tinha à lei, julgava está fazendo um serviço a Deus ao perseguir os primeiros cristãos. Essa perseguição forçou os discípulos de Jesus, com exceção dos apóstolos, a se espalharem pelas regiões da Judeia e de Samaria, em outras palavras, eles foram obrigados a fugir de Jerusalém para pouparem suas vidas. Sim, pois aquela perseguição não era apenas ideológica, seus opositores não iriam apenas julgá-los como fanáticos, antiquados, cafonas ou ultrapassados. Aquela perseguição lhes custaria a vida.
Porém, à medida que eles se dispersavam, pregavam o evangelho em toda parte. Enquanto fugiam para outras cidades, as boas novas de Cristo eram compartilhadas com muitas outras pessoas. O evangelho estava se espalhando; agora, por causa da perseguição, não estaria mais restrito apenas à Jerusalém, mas muita gente, em outros lugares, teria a oportunidade de ouvir pela primeira vez as boas noticias a respeito de Cristo.
A dor como instrumento de despertamento
O que é interessante, é que muitas vezes, algo doloroso precisa acontecer para que nós sejamos despertados para cumprir a nossa missão e responder positivamente ao nosso chamado. O que precisará ocorrer para que Deus abale as nossas estruturas, arranque o nosso comodismo e nos desperte a pregar o evangelho? Será necessário alguma adversidade, perseguição ou provação, para acender a chama que nos impulsionará no cumprimento da nossa vocação ministerial? Será que Deus precisará usar a dor como um instrumento que nos fará correr com rapidez para proclamar ao mundo a mensagem do reino de Deus?
Se estivermos enfrentando algum tipo de perseguição, provação ou adversidade, talvez esta seja uma maravilhosa oportunidade que Deus está nos dando para testemunhar de Cristo para outras pessoas. Eu me lembro de uma experiência que a irmã Eurides, minha sogra, teve com Cristo. Ela ficou doente e precisou ser hospitalizada. Enquanto estava no hospital, recebendo cuidados médicos, ela sondava o seu coração e perguntava ao Senhor se havia algum propósito divino naquela circunstância. Deus respondeu a oração dela e falou em seu coração que Ele havia permitido aquela enfermidade para que ela tivesse a oportunidade de compartilhar o evangelho com aqueles que estavam enfermos naquele hospital. Ela obedeceu ao Senhor e anunciou o evangelho de Cristo com outros pacientes, levando, pela graça de Deus, alguns deles a entregarem suas vidas ao Senhor Jesus.

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quarta-feira, novembro 16, 2011

Vivendo em santidade

Vivendo em Santidade

Hebreus 12:12-17

“Portanto levantai as mãos cansadas, e os joelhos vacilantes, e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que é manco não se desvie, antes seja curado. Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem; e ninguém seja devasso, ou profano como Esaú, que por uma simples refeição vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado; porque não achou lugar de arrependimento, ainda que o buscou diligentemente com lágrimas”. Hebreus 12:12-17

Introdução

A santidade é um princípio fundamental para desfrutarmos de um relacionamento efetivo com o Senhor, um relacionamento no qual somos abençoados e Deus é glorificados em nossas vidas. A Bíblia é enfática quando diz que sem santificação ninguém verá o Senhor. Ser santo é um princípio para a honra, benção, vitória e conquistas permanentes. Sem consagração ainda que tenhamos um momento de suposta alegria, o resultado final será trágico. Neste texto encontramos cinco exortações do Espírito Santo que nos ajudarão a viver em santidade.

1º) Retornar à santidade

A primeira exortação é para que aqueles que estão espiritualmente fracos retornem urgentemente ao caminho da santidade. Hebreus 12: 12, 13 diz assim: "Tornai a levantar as mãos cansadas, e os joelhos desconjuntados, e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente, antes seja sarado". Isso significa que não é tempo de brincadeira espiritual, tão pouco de estarmos despercebidos ou oscilando como as ondas do mar. A Bíblia nos exorta a voltarmo-nos para Deus; ainda que estejamos fracos, com as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados, necessitamos fazer o caminho do retorno à santidade, ao primeiro amor, a fim de que não nos afastemos totalmente do Senhor. Se estivermos fracos, vivendo altos e baixos em nossa fé, Deus nos exorta para que busquemos força nele, somente assim venceremos toda e qualquer fraqueza. Não adianta tentar culpar os outros pelos nossos erros ou procurar um "bode expiatório" para impor as nossas falhas. Nesse processo, precisamos entender que é necessário reconhecer e confessar os nossos erros, pecados, falhas, limitações e fraquezas, nos arrepender, mudar o curso da nossa vida e voltarmos para o Senhor.

Deus não deseja que aquele que está fraco se desvie, mas que seja renovado. Portanto, não permita que a sua alma dite as regras da sua fé. Ela muitas vezes diz: "fique em casa! Não vá ao culto! Não vá à célula! Será que alguém se lembrará de você ou sentirá a sua falta?", mas tudo isso são sugestões da nossa alma que é cheia de manias e caprichos, que tenta nos desviar do propósito do Senhor. Quantas pessoas dizem assim: “eu não vou mais à igreja, nem à célula, vou ver se alguém se lembra de mim, se meu pastor ou meu líder de célula vem me visitar". Precisamos entender que tudo isso é coisa da alma, de desajustes emocionais. Mas Deus não nos chamou para sermos crentes almáticos, muito menos carnais, mas, sim, discípulos espirituais e maduros. Creio que muitos de nós já saímos da dimensão da carne, que era a dimensão que vivíamos quando estávamos no mundo, quando vivíamos praticando as obras da carne descritas em Gálatas 5:16-21, mas nos convertemos ao Senhor e estamos dia a dia mortificando a nossa carne. Porém, muitos de nós ainda estamos no nível da alma, das emoções, do "estou sentindo", de fazer o que nos agrada, de fazer o que sentimos vontade. Muitas pessoas dizem: “não vou orar porque não estou sentindo vontade", ou "não estou sentido vontade de ir ao culto por isso eu não vou hoje" ou "eu só leio a Bíblia quando sinto vontade". Mas a fé não é uma questão de sentir vontade, mas sim, uma questão de decisão da vontade. Imagine se fôssemos para a escola ou para o trabalho apenas quando sentíssemos vontade, como seria a nossa vida. Portanto, precisamos buscar forças em Deus para nos mantermos em pé, pois a Bíblia diz: “Aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia" (I Co 10:12).

Nenhum de nós é forte em si mesmo, nenhum de nós pode se julgar firme o suficiente para ficar sem se alimentar espiritualmente, pois corre o risco de cair. Se até mesmo o Senhor Jesus, mesmo sendo o Filho de Deus, quando estava aqui na terra via a necessidade de alimentar-se do Pai, através de uma vida de adoração, oração, jejum e meditação na Palavra de Deus, quanto mais nós, seres humanos imperfeitos, precisamos ardentemente nos alimentar de Deus, através de uma vida de consagração e entrega total ao Senhor.

2º) Viver em Santidade

Na primeira parte deste texto fomos exortados a retornar à santidade, mas agora somos exortados a viver em santidade. A Bíblia diz assim: "Esforcem-se para viver em paz com todos e para serem santos; sem santidade ninguém verá o Senhor" (Hb 12:14).
Quando nos convertemos a Jesus recebemos a posição de santos. Quando olha para nós Deus diz que somos santos. Esta é a posição que recebemos em Cristo Jesus. Ser santo significa ser consagrado a Deus, separado para Deus e para os seus propósitos. Quando a Bíblia nos chama de santos, não significa que somos impecáveis, pois santidade absoluta é um atributo que pertence somente a Deus, mas, sim, que depois da nossa conversão a nossa vida foi consagrada e dedicada ao Senhor e devemos viver inteiramente para Ele.

Porém, uma coisa é a nossa santidade posicional, outra, é a nossa santidade prática, uma coisa é a santidade que recebemos como nossa posição em Cristo Jesus, outra, é sermos santos em nosso cotidiano. Portanto, devemos ser santos não somente no que diz respeito à posição que nos foi dada por Cristo, mas principalmente em nosso caminhar, em nosso viver diário. Ou seja, se eu já sou santo em minha posição em Cristo, eu preciso ser santo também na minha vida diária. Não podemos nos esquecer de que sem santidade ninguém verá a Deus. Não verá a Deus no seu reino nem verá a Deus agir na sua vida. Portanto, se você quiser experimentar o agir de Deus precisa ser Santo.

Todavia, precisamos compreender que santidade não está diretamente ligada à questão de usos e costumes. Isso não é santidade, está apenas relacionada com a cultura de um determinado povo. A forma que nos vestimos, ou como nos ornamentamos está intimamente ligado à influência cultural do grupo ao qual fazemos parte. Por exemplo, se você faz parte de uma congregação que é conservadora quanto à questão das roupas, então, provavelmente, você se vestirá de forma conservadora, principalmente para ir aos cultos. Porém, se a sua congregação não é tão rigorosa quanto a essa questão, provavelmente, você se vestirá com certa informalidade. Evidentemente, que como servos de Cristo nos vestiremos de maneira que possamos glorificar a Deus com o nosso corpo. Independentemente da igreja que frequentamos, devemos nos vestir de modo a não expor o nosso corpo, mas a honrar a Deus através dele. Porém, usos e costumes não definem o quanto uma pessoa é santa, define apenas a influência cultural que ela recebeu.

Lembro-me de certa vez quando fui a uma loja de roupas, uma senhora se aproximou de mim, enquanto eu olhava algumas calças, ela empostou a voz e disse: "Irmão, estas calças são desbotadas, é pecado usar esse tipo de calça. Eu não uso esse tipo de roupas, porque é pecado". Fiquei quieto enquanto aquela irmã falava, e uma compaixão surgiu no meu coração por ela. De fato ela não compreendia o que é santidade, o conceito que ela tinha sobre vida santa era totalmente distorcido e desalinhado com a verdade da Palavra. Santidade é uma vida que em tudo agrada ao Senhor.
Darei alguns exemplos práticos de viver em santidade em nosso dia a dia: Tratar bem ao cônjuge, criar os filhos no temor do Senhor, Não falar mal das pessoas, não se envolver com imoralidade sexual, manter os pensamentos em obediência a Cristo, honrar com a sua palavra, separar tempo para estar a sós com Senhor, estender a mão ao necessitado etc., tudo isso faz parte de uma vida consagrada a Deus. Portanto, santidade é viver em todo tempo se esforçando para em tudo agradar e obedecer ao Senhor de acordo com a verdade revelada na Palavra de Deus.

3º) Desfrutar da Graça de Deus

“Tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus..." (V.15a). O que é a graça de Deus? É o seu favor imerecido. Isso significa que se nós cometemos algum pecado, ainda há esperança para nós. Existe graça, existe a possibilidade de perdão. Se nós experimentarmos um profundo arrependimento, a graça de Deus nos alcançará e seremos restaurados. A Bíblia nos diz em provérbios 28:13: "Aquele que encobre sua transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia." A graça de Deus é maravilhosa, ela é melhor que a vida. É por isso que Deus nos exorta a não nos privar da graça. Não podemos fugir da graça e nem viver uma vida sem graça. A Palavra de Deus nos ensina em I Jo 2:1 "Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo". A Bíblia nos ensina a não pecar, pois o pecado nos priva da comunhão com Deus. Um verdadeiro filho de Deus não vive na prática do pecado, nem faz dele um hábito em sua vida. Porém, se por um deslize cometemos algum pecado, não podemos nos desesperar ao ponto de acreditarmos que é o fim de tudo, que já não tem mais solução para a nossa vida, ou cairmos da graça e nos afastarmos totalmente do Senhor. Não podemos permitir que isso aconteça, pois, temos advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Por causa do sacrifício de Jesus, não precisamos mais ser dominados pelo pecado. Isto significa que se você vier a Cristo, arrependido, e confessar o seu pecado, a graça de Deus alcançará a sua vida e você será completamente perdoado e purificado. A Palavra de Deus nos diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (I Jo 1:9).

A graça de Deus é o melhor presente que você tem. É o favor que você não merece, mas que Deus livremente lhe concede. É pela graça que somos chamados, salvos, perdoados, justificados, santificados em Cristo. É pela graça que Deus abençoa-nos, nos cura, nos supre em nossas necessidades, nos concede o privilégio de sermos usados por ele no santo ministério, nos dá dons espirituais etc. Ou seja, todas as dádivas de Deus liberadas sobre a nossa vida é resultado da graça de Deus e não de sermos merecedores. Portanto, nunca chegue diante de Deus, para pedir as suas bênçãos, se justificando a si mesmo, exaltando os seus méritos ou tentando mostrar para ele o quanto você é merecedor. Mas, chegue diante dele clamando por sua graça e misericórdia, assim você será abençoado e justificado. Se nos aproximarmos de Deus e tentarmos alcançar alguma bênção com base em nossa bondade estaremos perdidos. Deus nos abençoa não porque somos bons, mas porque ele é bom. Essa verdade é ilustrada por Jesus na parábola do fariseu e do publicano – cobrador de impostos (Lc 18: 9-14).
“Para alguns que se julgavam bons, estavam satisfeitos com a sua condição moral e olhavam de nariz empinado para o povo simples, Jesus contou essa história: ‘Dois homens foram ao templo para orar, um fariseu e um cobrador de impostos. O fariseu cheio de pose orava: ‘Oh, Deus! Sou grato por não ser como esse bando de ladrões, trambiqueiros, adúlteros, ou como este cobrador de impostos. Sabes que jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de toda a minha renda’. Enquanto isso, o cobrador de impostos, de cabeça baixa num canto, com as mãos no rosto, não ousava nem olhar para cima. Apenas dizia: Deus, tem misericórdia! Perdoa este pecador.” Jesus comentou: “Quem voltou para casa justificado diante de Deus foi o cobrador de impostos, não o outro. Se você andar por aí de nariz empinado, vai acabar de cara no chão, mas se com humildade enxergar quem você é, acabará se tornando uma pessoa melhor”. (Lc 18: 9-14 A Mensagem).

4º) Eliminar a amargura

“... Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando muitos”. (Hb 12:15b NVI). Há um adágio popular que diz: “Arranque o mal pela raiz”. Isso expressa uma tremenda realidade, pois quando se trata do que é mal não podemos deixar nem um pedacinho de raiz sob o risco de que o mal torne a nascer. Em relação à amargura não é diferente, é preciso eliminá-la pela raiz, pois se ficar raiz, por menor que seja, o diabo pode levantar alguma situação para fazê-la brotar e crescer, e isso contaminará tanto a você quanto aos outros. A graça de Deus nos ajuda a arrancar de dentro de nós a amargura, que é contrária à santidade porque é uma transgressão a lei do amor. Quando a amargura cresce, dentro de pouco tempo ela pode arruinar a sua vida e a vida de outras pessoas. É por isso que não podemos permitir que a amargura crie raízes dentro de nós.


“É normal ficar com raiva. É claro que todos sentem raiva. Mas não alimentem vingança no coração. Não deixem que a raiva domine muito tempo. Resolvam o problema antes de dormir. Não deem mole para o Diabo! Não deixem que ele prejudique a vida de vocês” (Ef 4:26,27 A Mensagem).

Você não pode permitir que a sua raiva passe de um dia para o outro, pois se isso acontecer ela pode se transformar em amargura, criar raízes, brotar, crescer o tronco, os galhos e por fim produzir os frutos nocivos do ódio, do ressentimento, do rancor e da vingança.

Por isso, se você precisa perdoar alguém, perdoe! Se alguém falou mal de você ou fez qualquer outra coisa que te magoou, você pode até ficar com raiva no momento, mas não deixe que este sentimento fique em seu coração por muito tempo. Perdoe esta pessoa imediatamente. Santidade também envolve perdoar aqueles que nos ofenderam. Perdoe seu cônjuge, seus pais, seus filhos, seus familiares, seus vizinhos, seus colegas de trabalho ou quaisquer outras pessoas que tenham feito alguma coisa que te machucou.
O perdão é uma decisão da vontade, assim como o amor também o é. Nós decidimos amar ou não, assim como decidimos perdoar ou não. Muitos de nós víamos o amor apenas como um sentimento, cheio de fantasia e poesia. Mas o amor, assim como o perdão, é mais que cordialidade ou afeição humana, é amar os outros como Cristo nos amou, e isto só é possível mediante a graça de Deus em nós. Isso, porém, exige a decisão da nossa vontade, o que significa que você precisa ser resoluto na questão do perdão, pois se não decidir perdoar, você não vai conseguir fazer isso nunca.

Existem pessoas que estão presas à amargura por coisas que aconteceram há muito tempo. Conheci uma irmã que nutria um ressentimento muito forte pelo marido dela. Há muitos anos, antes de se converterem, ele havia se envolvido num caso extraconjugal. Quando a esposa descobriu passou a ter muito ódio do marido. Mais de dez anos se passaram, e ambos fizeram um compromisso de servir a Jesus, no entanto aquela mulher não liberava o perdão para o seu marido, e mesmo morando na mesma casa não lhe dirigia a palavra, ainda que o esposo mostrasse sinais de profundo arrependimento e buscasse continuamente o seu perdão.
Não estou dizendo que seja fácil perdoar, principalmente em casos tão extremos quanto esse, porém precisamos decidir fazê-lo mediante a graça de Deus, porque se assim não procedermos a nossa vida se tornará um tormento, um fardo que nem nós mesmos seremos capazes de suportar.

Quando você perdoa não sente mais dor ao se lembrar do que ocorreu. Por exemplo, muitos de nós quando éramos crianças brigamos muitas vezes com os nossos amigos ou colegas de escola, por questões bobas e sem nenhuma relevância. Porém, hoje, quando nos lembramos desses acontecimentos até achamos engraçado. Às vezes temos a oportunidade de reencontrar com os amigos da infância, e entre uma conversa ou outra, nos lembramos de algumas dessas brigas, e damos boas risadas juntos. Você compreende? Nós não nos esquecemos do que aconteceu, mas quando lembramos não sentimos nenhuma dor, mágoa, ou ressentimento, ao contrário, muitas vezes enxergamos todas aquelas divergências infantis como algo extremamente cômico. Isso é o que acontece quando você perdoa. Você pode até lembrar-se do que ocorreu, mas não sentirá dor, mágoa, nojo, ou ressentimento (aliás, ressentimento significa sentir de novo, isto é, sentir novamente a mesma dor e sofrimento que você sentiu quando foi ofendido). Mas quando você perdoa experimenta uma paz abundante dentro do seu coração. Perdoar é a benção de não ressuscitar novamente a dor do passado.

Não podemos permitir que a raiz de amargura cresça em nosso coração. Se estivermos nutrindo dentro de nós algum tipo rancor, precisamos pedir perdão a Deus, pois guardar ódio no coração é pecado. Além disso, precisamos pedir ao Senhor que nos ajude a perdoar, que limpe o nosso coração, arrancando pela raiz toda a amargura, e por último, devemos tomar a firme decisão de perdoar. Não que Isso seja fácil, mas se formos resolutos conseguiremos mediante graça do Senhor Jesus.

Ore por aqueles te fizeram mal, coloque-os diante do Senhor. Porém, não ore por vingança, mas peça ao Senhor que tenha misericórdia da vida deles, que os perdoe, que abra os seus olhos espirituais, a fim de que enxerguem o pecado que cometeram, arrependam-se e encontrem a graça de Deus.

O espírito de vingança não pode fazer parte da vida daqueles que são discípulos do Senhor. Vejamos o que Jesus nos ensina sobre isso em sua Palavra:

“Ora, quando se completavam os dias para a sua assunção, manifestou o firme propósito de ir a Jerusalém. Enviou, pois, mensageiros adiante de si. Indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe prepararem pousada. Mas não o receberam, porque viajava em direção a Jerusalém. Vendo isto os discípulos Tiago e João, disseram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir [como Elias também fez?] Ele porém, voltando-se, repreendeu-os, [e disse: Vós não sabeis de que espírito sois.] [Pois o Filho do Homem não veio para destruir as vidas dos homens, mas para salvá-las.] ” (Lc 9:51-56). Portanto, não devemos orar pedindo a Deus que faça descer fogo do céu para consumir os nossos inimigos (embora essa seja a vontade da nossa carne), pois ele não nos ouvirá.

“Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis demais? não fazem os gentios também o mesmo? Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial” (Mt 5:44-48).

Precisamos lutar para viver esse evangelho. Porém, o que está sendo mostrado aqui não é um caminho fácil, é o caminho da cruz. É sentir as farpas da cruz entrar em nossas mãos, é sentir os cravos. É crucificar a nossa natureza carnal na cruz de nosso Senhor. É viver como disse o apóstolo Paulo: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2:20). É assumir a nossa cruz diariamente como nos ensinou Jesus: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9:23). “Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo” (Lc 14:27). Quem disse que é fácil ser discípulo de Jesus! Mas, quando em obediência cumprimos a Palavra de Deus somos ricamente abençoados.

Portanto, decida hoje vencer a amargura, pois guardá-la em seu coração é carregar um fardo pesado demais para você. Se insistir em não perdoar o seu coração ficará cada vez mais angustiado, atribulado e cheio de conflito, e não é isso que Deus deseja para a sua vida, ele quer que você tenha paz.

5º) Vencer a imoralidade

“Que não haja nenhum imoral ou profano, como Esaú, que por uma única refeição vendeu os seus direitos de herança como filho mais velho. Como vocês sabem, posteriormente, quando quis herdar a benção, foi rejeitado; e não teve como alterar a sua decisão, embora buscasse a benção com lágrimas” (Hb 12:16-17)

A imoralidade profana o nosso corpo que é o templo do Espírito Santo. A Bíblia nos diz que Esaú foi imoral e profano, pois trocou a sua herança (a benção da primogenitura) pelo prazer proporcionado por uma refeição. É claro que o ser humano alimenta-se não apenas por necessidade, mas também por prazer. Nós sentimos prazer em degustar uma refeição saborosa, se não fosse assim, nos contentaríamos em comer diariamente apenas uma ração nutritiva, ainda que insípida. É errado comer uma refeição saborosa? Claro que não! Porém nada que é terreno, por mais legítimo que seja, pode substituir as bênçãos espirituais. Foi exatamente isso que Esaú fez, trocou a primogenitura por um “prato de comida”.

“Jacó havia feito um guisado, quando Esaú chegou do campo, muito cansado; e disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou muito cansado. Por isso se chamou Edom [vermelho]. Respondeu Jacó: Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura. Então replicou Esaú: Eis que estou a ponto e morrer; logo, para que me servirá o direito de primogenitura? Ao que disse Jacó: Jura-me primeiro. Jurou-lhe, pois; e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó. Jacó deu a Esaú pão e o guisado e lentilhas; e ele comeu e bebeu; e, levantando-se, seguiu seu caminho. Assim desprezou Esaú o seu direito de primogenitura” (Gn 25:29-30).
Esaú trocou a benção por um prazer momentâneo, ele não valorizou a sua herança espiritual, na verdade ele desprezou-a. Quantas pessoas em nossos dias agem como Esaú, deixando de valorizar as bênçãos espirituais. Muitos estão substituindo-as por prazeres momentâneos.

Quando não reconhecemos a herança espiritual que temos em Cristo Jesus, corremos o risco de cometermos o mesmo erro de Esaú.

A Bíblia diz que nós já fomos abençoados por pertencermos a Cristo, é por isso que o inimigo tenta em todo tempo colocar em nosso caminho coisas aparentemente atrativas para nos desviar do foco que é Cristo. Desde o início foi assim, todos que aceitaram a sugestão de satanás trocaram bênçãos espirituais por prazeres efêmeros. Adão e Eva substituíram a comunhão com Deus e a vida eterna pelo fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 3), Esaú trocou a herança espiritual por uma simples refeição, Judas deixou Jesus por trinta moedas de prata (Mt 26:14-16), Demas abandonou o apóstolo Paulo e o discipulado por causa do amor ao mundo (II Tm 4:10) etc.
Todos eles já tinham a benção assegurada, mas por não valorizarem-na foram enganados e trocaram-na por coisas passageiras. É por isso que precisamos ser vigilantes, pois nós já possuímos bênçãos espirituais em Cristo, você entendeu? Deus já nos abençoou por estarmos aliançados com o Senhor Jesus. No capítulo 1 de efésios, o apóstolo Paulo nos mostra algumas das bênçãos que já temos em Cristo:

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo; como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para o louvor da glória da sua graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado; em quem temos a redenção pelo seu sangue, a redenção dos nossos delitos, segundo as riquezas da sua graça, que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência, fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que nele propôs para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra, nele, digo, no qual também fomos feitos herança, havendo sido predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade, com o fim de sermos para o louvor da sua glória, nós, os que antes havíamos esperado em Cristo; no qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória” (Ef 1:3-14 – grifos do autor).

Deu para perceber quantas bênçãos já possuímos em Cristo? E isso é o registro apenas de um texto bíblico, imagine todas as outras que estão contidas na Bíblia inteira. Não podemos desprezá-las. Não podemos trocá-las por prazeres momentâneos, ou substituí-las por alegrias mundanas, por mais atrativas que pareçam ser. Se menosprezarmos as bênçãos de Deus, como aconteceu com Esaú, talvez não tenhamos outra oportunidade. Por isso devemos prestar bastante atenção nas palavras de Jesus: “Venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3:11).

Conclusão
O Senhor deseja que tenhamos uma vida santa, pois santidade faz parte da própria natureza dele. Foi ele mesmo quem disse: “E sereis para mim santos; porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus” (Lv 20:26). Esse é o motivo para sermos santos, somos de Deus. Ele nos chamou para vivermos em sua presença, ele nos comprou com o sangue do seu próprio Filho, e nos deu o privilégio de sermos maravilhosamente abençoados com todas as sortes de bênçãos espirituais. É, por isso, que devemos consagrar-lhe toda a nossa vida e viver para agradá-lo. Porém, se, por algum motivo, nos afastamos desse caminho de santidade, retornemos urgentemente para ele, e vivamos nele, experimentando a cada dia a graça de Deus que arranca dos nossos corações toda raiz de amargura e rompe as cadeias da imoralidade que profanam a nossa vida como santuário de Deus. Portanto, “diante de promessas tão animadoras, queridos amigos, vamos nos livrar de tudo que nos distraia ou contamine, seja por dentro, seja por fora. Que a nossa vida esteja em forma e que sejamos templos santos para o culto a Deus”. (II Co 7:1 – A Mensagem)

Por:
Josivaldo S. Oliveira

Ministério Shallom
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quarta-feira, março 23, 2011

Você conhece a Deus?

Você conhece a Deus?
1ª João 2:3-6

No mundo inteiro existem muitas pessoas interessadas em conhecer as celebridades. Elas passam muito tempo em filas, ficam sem dormir e fazem verdadeiros sacrifícios, tudo isso com o propósito de conhecerem pessoalmente seus ídolos. Quem sabe serem fotografados ao lado deles, receber um autográfo, um aperto de mão ou até mesmo um abraço.

Num periodo eleitoral, também procuramos conhecer mais de perto nossos candidatos, suas vidas, suas propostas, suas histórias etc... É por isso que assistimos às propagandas eleitorais, ouvimos os debates, lemos os jornais, etc...
Também queremos conhecer a pessoa com quem nos casamos, ou com quem vamos nos casar. Queremos conhecer de perto nossos amigos e as pessoas com quem covivemos.

É miuto importante conhecer outras pessoas, e isso geralmente nos faz bem, mas a grande questão é: Você conhece a Deus?
A coisa principal na vida é conhecer a Deus verdadeiramente. Pois disso depende a nossa vida eterna.
“ E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”(Jo.17:3)
Então como posso saber se de fato conheço a Deus?
Em 1º João 2:3-6 vemos três fatos importantes sobre conhecer a Deus.

1°) Quem conhece a Deus obedece à sua Palavra (Vv.3,4)

A obediência nos dá a certeza que de fato conhecemos a Deus (V.3)
Quando há em nosso coração um desejo sincero de obedecer a Deus, isso nos dá a certeza que o conhecemos e estamos progredindo no conhecimento d’Ele (Os 6:3).
Aquele que diz conhecer a Deus mas não guarda aos seus mandamentos, isto é, os ensinamentos do Senhor Jesus Cristo revelados no novo testamento, é mentiroso (V.4)

2°) Quem conhece a Deus tem o amor d’Ele aperfeiçoado em seus coração (V.5)

Isto significa que o amor de Deus amadurece dentro do coração daquele que o conhece. O amor de Deus já é perfeito em si mesmo. Porém, existem estágios na vida do cristão em que este amor perfeito ainda não está plenamente maduro dentro dele, mas a medida em que ele obedece a palavra de Deus, o fruto do amor vai sendo amadurecido em seu coração.

3°) Quem conhece a Deus anda como Jesus andou (V.6)

Aquele que de fato conhece a Deus tem Jesus como seu maior modelo e exemplo digno de ser imitado. Quem não conhece a Deus segue o padrão do mundo, mas quem conhece-o segue o padrão de Cristo. O mundo Diz: mente, mas Cristo diz: fale a verdade; o mundo diz: vingue-se, mas Cristo Diz: perdôe; o mundo diz: entregue-se a imoralidade, mas Cristo diz: seja santo. Portanto, o padrão de Cristo é totalmente oposto ao do mundo, e quem conhece a Deus opta por seguir o padrão de Cristo.

Conclusão:

Obedecer a Palavra de Deus, ter o coração cheio do seu amor e seguir o exemplo de Cristo são as evidências que de fato conhecemos a Deus. Então, você conhece a Deus? Se você tiver a menor dúvida em responder esta pergunta, a melhor coisa a fazer é receber a Jesus como Senhor e salvador da sua vida, pois Ele é quem te levará ao verdadeiro conhecimento de Deus.

Pr. Josivaldo Oliveira

terça-feira, março 08, 2011

O testemunho de Deus

O testemunho de Deus
1ª João 5: 6-13

Alguma vez você já testemunhou algum fato importante? Já foi testemunha numa cerimônia de casamento ou já testemunhou a favor de alguém diante de um tribunal? Certa vez fui chamado para testemunhar a favor de um irmão em Cristo, que muito antes da sua conversão havia cometido um grave delito. Porém, naquele momento eu estava diante de um tribunal para testemunhar que ele havia se convertido ao Senhor Jesus e portanto estava completamente transformado, a partir de então era uma nova pessoa, um homem de bem, um servo de Cristo. O meu testemunho ajudou-o em sua defesa e ele foi absolvido. Esse é um bom exemplo que as testemunhas são extremamente necessárias para comprovarem fatos importantes. É por isso, que geralmente exige-se a assinatura de pelo menos duas testemunhas em documentos oficiais.

Neste texto vemos Deus dando um testemunho acerca de dois fatos importantes.

1ª) Deus testemunha sobre a divindade do seu Filho Jesus Cristo (Vv.6-9)

Muitas pessoas veem Jesus apenas como um homem histórico, outros o veem somente como um profeta ou um revolucinário político, e ainda outros pensam que Jesus foi um grande charlatão ou enganador. Desde os dias em que o Senhor habitou nesta terra até aos dias de hoje, as pessoas têm diferentes conceitos sobre quem Ele é, infelizmente muitos destes conceitos estão equivocados (Mt 16:13-17). Porém, contra toda a especulação humana, Deus declara que Jesus é o seu Filho unigênito, o Deus Filho encarnado, com a mesma natureza e essência do Pai, co-igual e co-eterno com Ele e com o Espírito Santo. Deus apresenta três testemunhas para declarar que Jesus é o seu Filho:

a) A água (Vv.6,8)

A água refere-se ao batismo de Jesus. Quando o Nosso Senhor foi batizado por João, o batista, o Pai dirigiu-se a Ele do céu e disse: “...Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:17).

b) O sangue (Vv.6,8)

O sangue representa a morte de Jesus na cruz. Quando o Senhor Jesus deu a sua vida por nós na cruz, Deus testemunhou a respeito da dividade do Seu Filho, através do seu poder, trazendo escuridão sobre a terra do meio dia às três da tarde, fazendo a terra tremer, ressucitando alguns dos seus servos, e rasgando o véu do templo de alto a baixo. Todas estas ações sobrenaturais de Deus no momento em que Jesus morreu tinha o propósito de testetificar a dividade de Jesus (Mt 27:45-54).

c) O Espírito (Vv.6,8)

Jesus Disse: “Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim”. Através dessa palavra Jesus nos ensinou que o Espírito Santo daria testemuno d`Ele. Como o Espírito Santo testifica de Cristo? Em primeiro lugar, Ele dá este testemunho pela Palavra de Deus (1° Co 2:10-16) em segundo lugar, Ele testifica de Cristo no coração do cristão (Rm 8:15-16) e em terceiro lugar, quando o Espírito Santo age de modo sobrenatural usando os servos de Deus para realizarem sinais, milagres e prodígios em nome de Jesus, isto também testificará que Jesus é Deus (At 4:24-31).

2º) Deus testemunha sobre a vida eterna que Ele nos deu através do Seu Filho (Vv.10-13)

Este é o segundo fato importante sobre o qual Deus testemunha. Se você crê no testemunho que Deus nos dá a respeito do seu Filho, receberá a vida eterna. Porém, quem não crê está vendo Deus como um mentiroso, porque não acredita no que Ele testemunhou a respeito do seu Filho. Mas, quando você crê em Jesus, Deus testemunha a teu favor concernente à vida eterna (V.10a).

Deus declara que só é possível ter a vida eterna por meio de Jesus Cristo (Vv.11,12)
Não existem outros meios de obtermos a vida eterna. Não é por obras, nem por méritos ou esforços humanos, mas somente por Cristo. É preciso crer n`Ele e recebê-lo como Senhor e Salvador para obtermos a vida eterna. A questão é simples, se temos Cristo, temos a vida eterna, mas se não temos Cristo, então não temos a vida eterna. Nem Paulo, nem João, nem Maria, nem Buda, nem Maomé, nem Allan Kardec, ou qualquer outro nome, mas somente através de Cristo podemos ter a vida eterna. E Deus deseja que você tenha certeza disso (V.13).

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4:12).


Conclusão:

Deus deu-nos o testemunho que Jesus Cristo é o seu Filho e que aquele que n`Ele crê tem a vida. Portanto, devemos crê naquilo que Deus declara a respeito do seu Cristo e receber a vida eterna mediante nossa fé n`Ele.

Pr. Josivaldo Oliveira


Projeto Esdras:
Construindo um palácio para Deus. Colabore!!!

segunda-feira, março 07, 2011

Vitória sobre o mundo

VITÓRIA SOBRE O MUNDO
1ª João 5:1-5

O mundo é um inimigo impiedoso para o cristão. Ele representa o sistema satânico que se opõe a Deus e aos seus filhos. Mas, a Bíblia diz que os filhos de Deus estão habilitados para vencer o mundo. Neste texto o apóstolo João nos apresenta quatro maneiras de vencermos o mundo.

1º) Tornando-se um filho de Deus (V.1)

Quando nos tornamos filhos de Deus recebemos a vida d`Ele em nosso interior, e é ela que nos capacita a vencer o mundo. É totalmente impossível vencê-lo com a velha vida que tínhamos antes de experimentarmos o novo nascimento, pois a velha vida é aliada (amiga) dele, enquanto que a nova vida que o Pai celestial nos concedeu quando nos tornamos seus filhos, opõe-se ao mundo e vence-o através do poder de Deus que opera em nós.
Nos tornamos filhos de Deus quando recebemos a Jesus como Senhor e Salvador da nossa vida. “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.” (Jo.1:12-13)

Aquele que nasce de Deus recebe uma nova natureza, uma natureza de vencedor
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”.(2° Cor.5:17)

“Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4:22-24).

“E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne; Para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos, e os cumpram; e eles me serão por povo, e eu lhes serei por Deus” (Ez 11:19-20).

“E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis” (Ez 36:26-27).

A vitória sobre o mundo é concedida apenas àqueles que são nascidos de Deus.

2º) Amando a Deus e aos irmãos (V.2)

Aquele que é nascido de Deus recebe uma capacidade sobrenatural de amar a Deus e aos irmãos. Esse amor no coração do cristão é um grande passo para a vitória, pois o amor expulsa o medo.
“No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor”. (1ºJo 4:18) O medo paralisa a pessoa impedindo-a de lutar pela vitória sobre o mundo.

3º) Obedecendo a Deus (V.3)

O mundo é caracterizado por desobediência a Deus, portanto se queremos vencê-lo temos que ter um caráter obediente como foi o de Jesus.
“Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem” (Hb 5:8,9).

Devemos obedecê-lo com alegria pois os seus mandamentos não são pesados.

4º) Por meio da nossa fé em Jesus cristo (Vv.4-5)

A nossa fé no Senhor Jesus nos faz ver o mundo como realmente ele é: um sistema satânico, opressor, e que se opõe a Deus e aos seus filhos. Tudo o que há no mundo é passageiro, mas aquele que tem fé genuína no Senhor Jesus tem a vida eterna, portanto, não sente-se atraído por este mundo.

- A fé em Jesus é o elemento sobrenatural para a nossa regeneração e consequente entrada no reino de Deus (Jo.3:3-5)

- A fé faz parte da armadura de Deus para o cristão (Ef 6:17)

- A fé é o elemento que agrada a Deus (Heb.11:6)

- A fé é uma convicção, certeza nos princípios de Deus ( Heb.11:1)

Conclusão

Deus já nos deu capacidade para vencer o mundo. Através da nossa fé em Cristo recebemos uma nova vida que nos torna capazes de amar a Deus e aos irmãos, ao passo que também recebemos força para obedecê-lo. Sendo estes os elementos que possibilitam a nossa vitória sobre o mundo devemos viver a cada dia como vencedores em Cristo.

AGENDA SHALLOM: Dia 25 de setembro de 2021 CULTO DE MULHERES; 03 de outubro às 9h Café da manhã com a liderança

domingo, março 06, 2011

Discernindo os espíritos

Discernindo os espíritos
1ª João 4:1-6

A Bíblia nos mostra a existência de uma realidade espiritual tal real quanto o mundo físico em que vivemos. Outra verdade que a Bíblia nos ensina é que há seres espirituais, tanto do bem quanto do mal. Portanto, como servo de Deus, devemos ter nosso discernimento espiritual ampliado a fim de examinarmos os espíritos para comprovar se procedem, ou não, de Deus. Esse discernimento espiritual é profundamente necessário para não sermos enganados pelo espírito de engano que opera nos falsos profetas que estão surgido no mundo inteiro (V.1). É a Palavra de Deus e o Espírito Santo que nos concedem a capacidade de discernnir os espíritos. Em 1ª João 4:1-6 observamos três MANEIRAS de examinarmos os espíritos, para discernirmos quem de fato age movido pelo Espírito de Deus.

1º) Quem tem o ESPÍRITO DE DEUS confessa que Jesus Cristo é o filho de Deus encarnado (Vv.2-3)

Jesus Cristo veio em carne, isto é, como um ser humano. Porém, satanás sempre tentou negar este fato. A Bíblia diz que é o espírito do anticristo quem nega a encarnação divina de Jesus Cristo (V.3). A doutrina da encarnação de Jesus Cristo é totalmente necessária a nossa redenção e salvação. Se o Senhor Jesus não tivesse se tornado homem, Ele não poderia ter morrido pelos nossos pecados e nos redimido da morte, Pois como Deus Ele (Jesus Cristo) é Espírito (João 4:24) e Espírito não morre. Foi exatamente por isso que nosso Senhor Jesus Cristo precisou tornar-se carne (ser humano – Mt 1:18-25).
“NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.(...)E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.(João 1:1,14)

2º) Quem tem o ESPÍRITO DE DEUS vence os falsos profetas (V.4)

A – Vence, pois o Espírito que habita no crente é maior do que o espírito que opera no mundo

B – Vence, pois o Espírito que habita no crente ensina-lhe a verdade
O engano só permanece até a verdade chegar, quando a verdade for revelada o engano será dissipado. Como diz o ditado popular: “A mentira tem pernas curtas”.
“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João8:32).

“Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade”.(2° Co 13:8)

3º) Quem tem o ESPÍRITO DE DEUS fala da parte de Deus (Vv.5-6)

“ Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou” (Jo 7:16). O Verdadeiro Espírito de Deus nunca falará nada que contraria a vontade do Pai, revelada na Palavra.

“Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16:13-15).

Por exemplo, quando uma pessoa prega ou ensina a imoralidade, dizendo que não importa o que as pessoas fazem na cama, ou com quem elas têm relações sexuais, pois o que importa é o “amor”, esta pessoa não fala pelo Espírito de Deus, porque o Espírito de Deus nos ensina a viver em santidade.

“ E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo” (1ª Ts 5:23).

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14).

Quando uma pessoa ensina que o importante é ter fé, não importando em que ou em quem se tem fé, esta pessoa não tem o Espírito de Deus, pois o Espírito Santo nos ensina que só podemos ter fé em Deus.
"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus;" (Marcos 11 : 22)

Mas quem não tem o Espírito de Deus fala da parte do mundo e é por isso que o mundo os ouve (V.5). Hoje é muito comum vermos multidões de mundanos seguino os falsos profetas e praticando os falsos ensinos que satisfazem a sua carne. Mas, a Bíblia diz claramente que estes ensinos são doutrinas de demônios (1ª Tm 4:1-6).
Portanto, quem pertence a Deus, quem é nascido de Deus ouve os verdadeiros profetas de Deus, que pregam a Palavra de Deus com verdade e veracidade, conferindo tudo o que é dito com o que está escrito nas Sagradas Escrituras (V.6).
É importante entender que não basta ter sinceridade, tem que conhecer a verdade. Infelizmente, tem muitas pessoas sinceras mas que estão enganadas. Imagine se uma pessoa com toda sinceridade (achando estar certa) pulasse de um prédio de vinte andares acreditando poder voar, o que poderia acontecer? Por isso, é preciso conhecer a verdade revelada na Palavra de Deus, e não apenas ser sincero.

Conclusão:

Quem nasceu de Deus e se aprofunda no conhecimento da Palavra, pode discernir os espíritos por meio do Espírito Santo que nele habita. Portanto, devemos ser sempre como os crentes bereanos (At 17:10-12) examinando as Escrituras com temor e tremor dependendo sempre do Espírito de Deus. Só assim poderemos vencer o espírito de engano.

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Características do verdadeiro amor

Ministério Shallom
Características do verdadeiro amor
1ª João 3:11-24

O Dicionário Essencial da Língua Portuguesa conceitua a palavra amor como: “Afeição profunda a outrem, a ponto de estabelecer um vínculo afetivo intenso, capaz de doações próprias, até o sacrifício”. Embora podemos encontrar em outros dicionários definições similares, na prática não é tão fácil compreender o verdadeiro amor e vivê-lo. Somente em Jesus podemos experimentar o verdadeiro amor e praticá-lo em nossa vida cotidiana.

Em 1ª João 3:11-24 o apóstolo João nos apresenta três características do verdadeiro amor:

1°) O amor verdadeiro é a evidência que passamos da morte para a vida (Vv.11-15)
Quando recebemos a Jesus como nosso Senhor e Salvador pessoal, recebemos vida espiritual por meio do Espírito Santo que vem habitar dentro de nós. O mesmo Espírito Santo que nos dá a vida, também nos capacita a amar (Rm 5:5). É por isso que o amor verdadeiro prova a nossa passagem da morte para vida.
A falta de amor pelos irmãos revela que a pessoa, como Caim, ainda pertence ao maligno e portanto, ainda vive no mundo (Vv.12,13).
A falta de amor pelos irmãos mostra que a pessoa ainda está na morte, visto que é homicida, não tendo portanto, a vida eterna (Vv.14,15).
Ap 21:8 diz que os homicidas serão lançados no lago de fogo e enxofre, que é a segunda morte.
Portanto, o que prova que somos nascidos de Deus e temos a vida de Deus é a capacidade de amar aos irmãos.

2°) O amor verdadeiro se doa (Faz sacrifícios)Vv.16-18

Uma das mais belas características do verdadeiro amor é a sua capacidade de doar-se e fazer sacrifícios pela pessoa amada. A maior prova do amor de Deus por nós está no fato de Jesus ter dado a sua vida por todos nós (V.16, Jo3:16).
Onde houver amor verdadeiro haverá sempre a capacidade de doar a vida (V.16)
Nos versículos 17 e 18 vemos uma forma bem prática de desmostrar o amor verdadeiro que se doa. Estes versículos nos ensinam que quando vemos um irmão necessitado, devemos ajudá-lo dentro das nossas condições financeiras. Este é o mesmo princípio que o apóstolo Tiago nos ensina em Tg 2:15,16.

3°) O amor verdadeiro deixa o nosso coração (Consciência) seguro diante de Deus (Vv.19-24)

Quando estamos vivendo no verdadeiro amor o nosso coração se tranquiliza diante de Deus, pois sabemos que estamos fazendo o que agrada-o.
O coração neste texto é sinônimo de consciência, que é o alarme do Espírito Santo. Quando sentimos a nossa consciência pesar é como se dentro de nós o Espírito Santo soasse um alarme sinalizando que alguma coisa não está certo.
Um coração perturbado por uma consciência pesada interrope a comunhão com Deus. Portanto, tranquilizar o nosso coração diante de Deus é ter sempre uma consciência pura (1ª Tm 1:5,19; At 24:16). Pois, uma consciência limpa nos dá confiança (ousadia, intrepidez,) diante do Senhor e nos leva a obter a resposta das nossas orações (Vv.21,22). Por exemplo, se a nossa consciência estiver pesada, porque estamos guardando ódio em nosso coração, as nossas orações serão impedidas. Mas, se a nossa consciência estivver limpa, teremos a convicção que permanecemos em Cristo (Vv.23,24).

Conclusão:

O Cristão genuíno desfruta plenamente do amor de Deus em seu coração, sendo capaz de amar os outros cristãos, sendo isto, a prova do seu nascimento espiritual. Se você ainda não desfruta desse amor, hoje é o dia de entregar sua vida a Jesus e permitir que o Espirito Santo encha sua vida do amor de Deus.

O infinito amor de Deus

Ministério Shallom
O infinito amor de Deus
1ª João 4:7-21

Seria possível medir o amor? Será que algum dia haverá um equipamento com alta tecnologia capaz de aferir as dimensões do amor? Acredito que não. Pois, embora o homem seja capaz de calcular o diâmetro da terra, medir a distancia entre a terra e sol e computar a quantidade de água que cai num período de chuva, seria-lhe impossível medir o amor de Deus. O amor de Deus é mais alto que os céus, mais profundo que o mar, mais extesso que o universo, mais forte que a morte, é impossível calculá-lo pois ele é infinito. Neste texto (1ª Jo 4:7-21) o apóstolo João nos mostra quatro fatos sobre o infinito amor de Deus.

1º) O amor infinito é a essência da natureza de Deus (Vv.7.8)
Deus é amor e tudo o que Ele fez e faz expressa a natureza do seu ser. Esse amor é visto na criação. O Senhor criou todas as coisas para a sua glória, mas motivado por seu amor. Quando Ele criou o universo pensou no bem de todas as suas criaturas, principalmente no ser humano. Pense na variedade de coisas que Deus criou para o nosso bem. Por exemplo: considere a variedades de alimentos, e toda vez que você comer uma fruta que gosta muito lembre-se do amor de Deus, pois Ele criou-a por amor a você.

Deus criou todas as coisas em perfeita harmonia para que pudéssimos desfrutar delas plenamente.

Lembro-me, que quando era criança, painho me contava uma história de um homem deitado debaixo de um pé de jabuticaba pensando porque Deus criou uma árvore tão grande para produzir uma frutinha tão pequena, sendo que Ele criou plantas rasteiras para produzir grandes frutos, como é o caso da melancia. Enquanto ele questionava a Deus sobre estas coisas uma pequenina jabuticaba caiu no nariz dele. Imagine o que aconteceria se fosse uma melancia.

2º) O amor infinito tornou-se mais evidente quando Deus nos enviou o seu único Filho (Vv.9-10)
Por amor a nós pecadores Deus enviou o seu Filho ao mundo para morrer em nosso lugar afim de que tenhamos vida por meio d`Ele (V.9). “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo 3:16,17).

Todo ser humano antes de fazer uma aliança com o Senhor Jesus está espiritualmente morto por causa dos seus delitos e pecados. Mas Deus, por causa do seu amor, nos deu a vida através da morte do seu Filho Jesus Cristo. “Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)”. (Ef 2:4,5).

Jesus morreu para ser a propiciação por nossos pecados.
Propiciação é o sacrifício que Jesus fez por nós para que pudéssimos obter o perdão dos nossos pecados. É importante notar que o Novo Testamento enfatiza a morte de Jesus mais que o seu nascimento. A morte de Cristo é tão importante para a nossa redenção que Ele nos ordenou celebrar a ceia em memória da morte d`Ele. “E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós” (Lc 22:19-20).

3º) O amor infinito de Deus é visto naqueles que creem em Cristo (Vv.12-16; 20,21)

Ninguém pode ver a Deus com os olhos físicos pois Ele é invisível. Quando Jesus esteve aqui na terra Ele revelou Deus aos homens, pois quem via a Jesus via a Deus.
“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo 14:8,9)

Mas agora Jesus não está mais presente fisicamente aqui na terra, como então Deus será visto pelo homens? Através de nós, os filhos de Deus. Quando nos amamos uns aos outros o amor de Deus é revelado ao mundo necessitado. “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13:35).

4°) O amor infinito quando aperfeiçoado em nosso coração produz confiança. (Vv.17-19)
Quando você tem certeza que o amor de Deus está aperfeiçoado em seu coração também terá segurança e confiança que não será condenado no juízo. Quando o amor de Deus está em teu coração o medo desaparece. O medo paraliza muitas pessoas impedido-as de desfrutarem da comunhão com Deus e da plena felicidade, mas quando o amor de Deus enche o nosso coração o medo sai. A maioria das pessoas tem medo de adoecer, de morrer, de envelhecer, de perder pessoas ou posses, medo do futuro,etc. Mas quando a convicção que Deus te ama entra em teu coração, você descança no amor d`Ele e vence todo o medo do mal que poderá lhe acontecer.

Conclusão:
O amor de Deus é infinito e imenssurável, porém podemos desfrutá-lo plenamente através da nossa fé em Jesus. Quando você recebe a Jesus como Senhor e Salvador da sua vida, o Espírito Santo vem morar no seu interior , e é Ele quem derrama o amor de Deus no seu coração para que possa desfrutá-lo e manifestá-lo aos outros. Portanto, decida hoje viver no amor de Deus!

segunda-feira, janeiro 31, 2011

Como identificar um verdadeiro filho de Deus?

1ª João 3:1-10

A Palavra de Deus nos ensina que todo aquele que recebe a Jesus como Senhor e Salvador da sua vida é-lhe concedido o direito de tornar-se filho de Deus. A Bíblia também nos ensina que existem duas categorias de pessoas: os filhos de Deus e os filhos do maligno (Mt 13:38). Eles são totalmente distintos entre si, não apenas quanto à conduta, mas principalmente em relação à natureza; e embora, muitas vezes, os filhos do maligno procuram apresentar-se como filhos de Deus, a Palavra nos mostra claramente as características de ambos, de tal maneira que não sejamos confudidos. Neste texto o apóstolo João apresenta três características dos verdadeiros filhos de Deus.

1°) Os verdadeiros filhos de Deus desfrutam do amor do Pai (Vv.1-3)
Deus ama todos os seres humanos, mas somente aqueles que tornaram-se filhos dEle, mediante a fé em Jesus Cristo, é que desfrutam plenamente dos benefícios deste amor.

Áreas em que desfrutamos o amor de Deus:

a) Somos reconhecidos no mundo espiritual como filhos de Deus (chamados filhos de Deus V.1). Portanto, temos o poder e autoridade de um filho do Pai celestial (Jo 1:12).

b) Como filhos de Deus seremos semelhantes a Cristo em sua vinda (V.2). Isto significa que teremos um corpo novo e glorificado, totalmente adequando a essa nova realidade espiritual, e não mais sujeito às fraquezas, às doenças, e à morte.

c) Por desfrutarmos do amor do Pai temos a bendita esperança (da volta de Jesus) que nos ajuda a purificarmo-nos (V.3)

2°) Os verdadeiros filhos de Deus não vivem na prática do pecado (Vv.4-8)
Isto não significa que os filhos de Deus são impecáveis, mas que não vivem pecando habitualmente. É como uma ovelha, ela até pode cair na lama, mas sua natureza não permitirá que ela se revolva na lama como um porco.

Razões pelas quais os filhos de Deus não podem viver pecando:

-Porque estão no governo de Deus (V.4). Quem vive no pecado está fora do governo de Deus.

-Porque Cristo já removeu os seus pecados (V.5)

- Porque já receberam a revelação sobre quem é Deus (viu e conheceu) e sabem que Ele é Justo e Santo, sendo exatamente por isso que Ele destesta o pecado (V.6,7)

-Porque quem vive no pecado é filho do diabo e não de Deus (V.8). Porém, Jesus veio para destruir as obras do diabo, portanto mesmo quem vive em pecado pode tornar-se um filho de Deus se abandonar o pecado e entregar sua vida ao Senhor e Salvador Jesus Cristo.

3°) Os verdadeiros filhos de Deus têm em si a vida de Deus (Vv.9,10)

A semente divina é a vida de Deus que recebemos quando nos convertemos a Jesus e somos regenerados (experimentamos o novo nascimento). Ao nascermos fisicamente recebemos a natureza humana herdada dos nossos pais biológicos, mas quando nascemos de Deus herdamos a vida divina em nosso espírito.

A vida de Deus (a divina semente) nos concede as características do nosso Pai celestial. Essa vida restaura em nós a imagem e semelhança de Deus que foram perdidas pela descendência de Adão (Gn 5:3).

-A vida de Deus nos capacita para a prática da justiça (V.10a).

-A vida de Deus torna-nos capazes de amar os nossos irmãos (V.10b).

Conclusão:

Podemos ter certeza que somos filhos de Deus quando recebemos Jesus como Senhor e Salvador da nossa vida. Quando isso ocorre, desfrutamos do amor do Pai, vencemos o pecado, e experimentamos a plenitude da vida de Deus. É maravilhoso ser um filho de Deus, mas se você ainda não tem esta certeza, pode vencer esta dúvida agora mesmo,entregando sua vida a Jesus.

quinta-feira, janeiro 20, 2011

Ações do Espírito Santo em nosso favor

Ações do Espírito Santo em nosso favor
1ª João 2:27-29

O Espírito Santo é o grande presente de Deus para aqueles que creem em Jesus. Ele nos foi dado para ser o nosso companheiro e amigo fiel que colaca-se ao nosso lado para nos ajudar no que for preciso. Portanto, tudo o que o Espírito Santo faz em nós e por nós é visando ao nosso bem real. Todas as suas ações tem o propósito de glorificar a Cristo e beneficiar cada um dos discípulos dEle. Em 1ª João 2:27-29 o apóstolo João nos mostra três ações do Espírito Santo em nosso favor.

1°) O Espírito Santo nos ensina a respeito de todas as coisas (V.27)

Obs: Em toda a Bíblia encontramos várias designações para o Espírito Santo, Ele é chamado de Espírito do Senhor (Is 11:2), Espirito de Deus (Gn 1:2), Espírito de Cristo (Rm 8:9) Consolador (Jo 16:7), mas aqui Ele é designado como A UNÇÃO.
O Espírito Santo nos ensina principalmente através da Palavra de Deus e dos verdadeiros ministros de Deus (Hb 13:7). Por isso quem têm o Espírito Santo não necessita daqueles que ensinam falsas doutrinas.
O Espírito Santo nos ensina a orar (Rm 8:26,27), a testemunhar de Cristo (Mt 10:18-20)..., enfim, Ele nos ensina tudo o que é necessário à salvação e à vida Cristã diária.

2°) O Espírito Santo nos ajuda a permanecer em Cristo (V.28)

Permanecer em Cristo nos mantêm em segurança.

Quando permanecemos em Cristo estamos seguros, mesmo em face das piores adversidades. (Sl 23:4)

Permanecer em Cristo nos mantêm numa posição de honra na vinda dEle

Infelizmente, muitas pessoas serão envergonhadas na vinda de Cristo por não terem permanecido nEle. Muitos dirão: “Óh Senhor, um dia eu te servir, mas veio as lutas e eu não suportei e me afastei de ti”. Outros dirão: “Jesus, eu era teu servo, mas veio as tentações e eu não resistir e desviei-me de ti”. Estes, infelizmente, serão destinados ao castigo eterno. Porém, aqueles que apesar de toda luta, adversidade, obstáculo e perseguição, permanecerem firmes em Cristo serão honrados e exaltados pelo Senhor quando Ele voltar.

3°) O Espírito Santo nos ajuda a praticar a justiça (V.29)

É impossivel praticarmos a justiça divina por nós mesmos, mas o Espírito Santo é quem nos ajuda a praticá-la. Quando praticamos esse tipo de Justiça somos identificados como filhos de Deus (Mt 5:45). Essa justiça não é humana, mas é a justiça de Cristo que é derramada na vida daquele que nEle crê. Quando Cristo morreu na cruz, levou sobre si os nossos pecados para que a justiça dEle fosse concedida ao que crê (2° Co 5:21) e o Espírito Santo nos ajuda a viver nesta justiça, que é também, descrita por Jesus no sermão do monte. Justiça nas bem- aveturanças (Mt 5:3-12), Justiça em relação ao ódio (Mt 5:21-26), ao adultério (Mt 5:27-30), ao divórcio (Mt 5:31,32), aos Juramentos (Mt 5:33-37), à vingança (Mt 5:38-42) ao amor aos inimigos (Mt 5:43-48) e a tudo o mais que é ensinado por Jesus, principalmente, nos capítulos cinco, seis e sete de Mateus. Somente por meio da ação do maravilhoso Espírito de Deus é que conseguiremos praticar esta justiça.

Conclusão:

O Espírito Santo é o dom de Deus para a nossa vida. Ele nos ensina tudo o que é necessário à salvação e ao viver cristão diário, nos dá força para permanecer em Cristo e nos ajuda a praticar a justiça de Deus. Portanto, devemos a cada dia agradecer ao Pai por ter-nos dado do seu Espírito, e desejar, ardentemente, ter uma profunda comunhão com Ele.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Contraste entre os inimigos de Cristo e os filhos de Deus

1ª JOÃO 2:18-26

Desde o início da história humana – a partir da queda – existem duas classes de pessoas: Aquelas que amam a Deus e aquelas que se opõem a Ele. Vário sãos os termos que a Palavra de Deus emprega para mostrar a diferença evidente entre estes dois tipos de pessoas. Justos e ímpios, ovelhas e lobos, luz e trevas, trigo e joio, crente e incrédulo, filhos de Deus e anticristos, etc... Cada um destes termos evidencia a existencia de uma assustadora diferença entre os que temem ao Senhor e aqueles que tornaram-se inimigos dEle. Neste texto o apóstolo João nos apresenta algumas destas diferenças, vejamos:

1°) Características dos inimigos de Cristo

a) Não desfrutam verdadeira comunhão com a igreja de Cristo (Vv.18,19)

O anticristo ( o homem da iniquindade, a besta) é o grande inimigo de Cristo e do seu povo, porém, mesmo antes dele se manifestar muitos anticristos (inimigos de Cristo) surgiram no mesmo espírito dele, isso evidencia que já chegou a última hora. Entendemos mediante o V. 19 que muitos desses inimigos de Cristo se diziam (ou se dizem) cristãos e, em outros tempos, já estiveram inseridos na igreja visível, simulando uma suposta comunhão. No entanto, no seu interior nunca foram verdadeiros discípulos de Cristo, por isso deixaram a igreja do Senhor. Perseverar em seguir a Jesus é uma prova da fé genuína. Portanto, um dos sinais da verdadeira vida cristã é o desejo de está em permanente comunhão com o povo de Deus.

b) Negam que Jesus é o Cristo (Vv.22,23)

Os inimigos de Cristo negam que ele é o Filho de Deus. Veem-no apenas como um profeta, um mestre, um grande líder, mas não como o Deus eterno que se fez homem para nos salvar. Negar a divindade de Jesus é o mesmo que nagar o Pai. Algumas pessoas dizem que adoram a Deus o Pai, mas não querem confessar a Jesus como Senhor e salvador de suas vidas, tão pouco, reconhecem-no como Deus o Filho. O apóstolo João chama estas pessoas de anticristos, e nos diz que é totalmente impossível ter o Pai sem ter o Filho. “Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai” (V.23).

c) Procuram enganar os fiéis (V.26)

É interessante notar que os participantes das seitas pseudocristãs são proselitistas, ou seja, não buscam alcançar os perdidos que estão no mundo, mas tentam enganar e tornar membros das suas seitas, aqueles que já fazem parte da igreja de Cristo. É por isso que nós, do Ministério Shallom, temos o cuidado para não convidar para fazer parte da nossa congregação irmãos que já fazem parte de outras igrejas genuinamente cristãs, mas nos esforçamos para alcançar para Jesus aquelas que estão perdidas no mundo.


2°) Características dos Filhos de Deus

a) Possuem a unção que procede do Santo (O Espírito Santo) V.20

Quando alguém se converte ao Senhor Jesus Cristo torna-se o templo do Espírito Santo, a partir deste momento Ele vem morar no interior desta pessoa e lhe dá a capacidade de discernir entre a verdade e o engano. O Espírito Santo é o presente de Deus para o crente em Cristo Jesus. Deus nos selou com o Espírito Santo como sinal de que nós, os que cremos, somos filhos dEle. “Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”.(Rm 8:14-16)

b) Conhecem a verdade em Cristo (V.21)

A verdade é revelada na Palavra de Deus. Todo verdadeiro filho de Deus ama a Palavra e se expõe a ela continuamente. A medida que ouvimos, lemos, meditamos e praticamos a Palavra de Deus o nosso conhecimento da verdade em Cristo vai sendo ampliado. “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. (1ª Jo 5:20)

c) Desfrutam da vida eterna (Vv.24,25)

Os verdadeiros filhos de Deus já desfrutam da vida eterna, pois permanecem nos ensinamentos do Senhor Jesus e dos seus apóstolos. Para aqueles que permanecem na sã doutrina, a vida eterna é uma realidade tanto presente quanto futura. Isto significa que vida eterna não se refere apenas à existência infinita, mas principalmente a uma qualidade de vida espitual (a qualidade da vida de Deus – vida abundante, vida plena) que começa quando aceitamos a Jesus como nosso Salvador e Senhor e continua por toda a eternidade.

Conclusão:

Vimos que há uma enorme diferença entre os filhos de Deus e os inimigos de Cristo, não apenas no que diz respeito às suas naturezas e condutas, mas também no tocante aos seus destinos. O destino dos inimigos de Cristo é a perdição eterna, enquanto que o destino dos filhos de Deus é a vida eterna. Somente um profundo arrependimento, confissão e abandono do pecado, pode transformar um inimigo de Cristo em um filho de Deus. Portanto, se você tem agido como um inimigo de Cristo, pode mudar a sua vida e o seu destino tornando-se um filho de Deus, se se arrepender do seu pecado e entregar verdadeiramente a sua vida a Jesus Cristo. Você gostaria de receber a Jesus agora?
( ) Sim ou não ( ).

terça-feira, janeiro 04, 2011

O amor que Deus odeia

Ministério Shallom

O amor que Deus odeia
1ª João 2:15-17

Em toda esta epístola o Apóstolo João nos ensina que devemos praticar o amor (o tipo certo de amor). Porém, neste texto ele nos mostra que há um tipo de amor que Deus odeia, e portanto não devemos praticá-lo, é o amor pelo mundo. Existem pelo menos quatro razões para não amarmos o mundo:

1ª) POR CAUSA DAQUILO QUE O MUNDO É

O mundo que o Senhor nos ordena a não amar não se refere ao planeta terra (Sl 24:1), muito menos a humanidade (João 3:16), mas, a um sistema espiritual, maligno, regido por satanás e que se opõe a Deus e a Cristo. É um sistema organizado constituído de um conjunto de ideias, valores, atividades, objetivos, etc. Completamente contrários a Palavra de Deus, por isso o mundo pode incluir qualquer coisa em que o Senhor Jesus não é amado e honrado.

2ª) QUEM AMA O MUNDO PERDE O AMOR POR DEUS(V.15)

O amor pelo mundo não pode coexistir harmoniosamente com o amor pelo Pai. É por isso, que quando uma pessoa começa a amar o mundo ela deixa de amar a Deus, ou vice-versa.
“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4:4).

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” (Mt 6:24).

3ª) AS COISAS QUE NO MUNDO HÁ NÃO PROCEDEM DE DEUS (V.16)

Tudo o que o mundo tem a oferecer é:
- Cobiça da carne (refere-se aos desejos carnais da nossa natureza adâmica) – Gl 5:19-21
-Cobiça dos olhos (são os desejos perversos estimulados por aquilo que vemos) – 2º Sm 11:2-4, Js 7:20-21
- Soberba da vida (é odesejo maligno de se obter a glória deste mundo, é também o orgulho e o anseio por agir independente de Deus) – João 5:41, 7:18, 12:42-43

4ª) O MUNDO É PASSAGEIRO (V.17)

“Os investidores prudentes não depositam dinheiro num banco prestes a quebrar. Os construtores inteligentes não edificam sobre uma fundação instável. Concentrar-se num mundo é como arrumar as cadeiras no convés do Titanic. Assim, os sábios não vivem para o mundo que passa. Aquele porém que faz a vontade de Deus permanece eternamente. É a vontade de Deus que nos livra da tentação das coisas passageiras” (Willian Macdonald – Cometário bíblico popular – Novo Testamento).
Existem dois tipos de pessoas: as que vivem em função da eternidade e aquelas que vivem em função do mundo que passa.

CONCLUSÃO:

O Amor ao mundo é totalmente prejudicial ao servo de Deus. É o tipo de amor que Deus odeia. Por isso quem é verdadeiramente discípulo de Cristo deve guarda-se a todo e qualquer custo para não amar o mundo.

segunda-feira, janeiro 03, 2011

Mensagem aos vencedores

Mensagem aos vencedores
1ª João 2:12-14

Suponha que você estivesse se filiado a uma determinada associação e por causa disto estivesse concorrendo a um prémio valioso, e que depois de algum tempo você recebesse uma mensagem informando-lhe que você foi o vencedor, o ganhador do grande prémio. Qual seria a sua reação? Você ficaria muito feliz? Creio que sim! No entanto, muito melhor do que isto, é sabermos que nós que estamos “associados” com Cristo já somos mais que vencedores, com prémios espirituais garantidos e assegurados pela Palavra de Deus. O apóstolo João escreveu esta mensagem para nos informar dos direitos espirituais que nós temos em Cristo. É importante notar que esta mensagem é dirigida a três classes de pessoas diferentes: 1º FILHINHOS (os recém nascidos espirituias, os novos convertidos), 2º JOVENS (discípulos mais desenvolvidos e com um forte crescimento na vida espititual), 3º PAIS (discípulos já maduros na vida Cristã, principalmente, líderes e mestres). Todo discípulo de Cristo tem que passar por um processo de crescimento espiritual, ou seja, por todos os estágios de amadurecimento: de bebê na fé a discípulo maduro. Mas, independente do nível espiritual que você esteja no momento, por estar associado com Cristo você já é mais que vencedor. O apóstolo João escreveu esta mensagem aos vencedores em Cristo para assegurar-lhes de três direitos espirituais que Eles possuem como filhos de Deus.

1º) Perdão dos Pecados (V.12)

O pecado rouba a comunhão do homem com Deus (Isaías 59:1,2) e gera morte espiritual, física e eterna (Rm 6:23), mas a Bíblia diz que aqueles que são filhos de Deus, os que creem no nome de Jesus e fizeram um compromisso com Ele, estes já receberam o perdão dos pecados. Portanto, os vencedores em Cristo, são vencedores sobre o pecado e não precisam mais ser escravos dele (João 8: 32,34,36).

2º) Conhecimento de Deus (V.13)

A segunda coisa que esta mensagem nos assegura é que temos a benção de podermos conhecer a Deus.
-O conhecimento de Deus é revelado plenamente em Nosso Senhor Jesus Cristo (João 14:7-11)
-O conhecimento de Deus não é estático, mas progressivo (Oséias 6:3)
-O conhecimento de Deus não é teórico, mas vivencial. Exige comunhão pessoal (Jó 42:5, João 3:1-8)
-O conhecimento de Deus nos assegura a vida eterna (João 17:3)

3º) Vitória sobre o maligno (V.14)

Cada verdadeiro discípulo do Senhor Jesus Cristo já recebeu vitória sobre o maligno. Esta vitória é possível pela palavra de Deus (V.14b). Foi exatamente pela Palavra que Jesus venceu a satanás, quando foi por ele tentado (Mt 4:1-11; Lc 4:1-11). A Palavra de Deus é a espada de dois gumes, com a qual podemos lutar contra satanás e vencê-lo (Hebreus 4:12; Ef 6:17)

Conclusão:

Aquele que está associado com Cristo já é mais que vencedor, portanto pode receber o perdão dos pecados, crescer no conhecimento de Deus e ter poderosas vitórias sobre o maligno. Mas, se você ainda não desfruta destas bênçãos, você pode receber a Jesus agora, e experimentar todas estas bênçãos como uma realidade em sua vida.