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domingo, julho 27, 2025

O ALIMENTO DE JESUS E A COLHEITA DO REINO - JOSIVALDO OLIVEIRA

 O ALIMENTO DE JESUS E A COLHEITA DO REINO - JOSIVALDO OLIVEIRA

JOÃO 4:31-42

INTRODUÇÃO

Estamos chegando ao final desse ensino a respeito do encontro de Jesus com a mulher samaritana. Foram vários domingos estudando o capítulo 4 do Evangelho de João, e muitas verdades preciosas pudemos aprender com esse texto.

Agora, nestes versículos finais dessa linda história, quero destacar pelo menos três lições espirituais que podem impactar a nossa vida, levando-nos a refletir sobre a importância de estarmos no centro da vontade de Deus e comprometidos com a realização da Sua obra.

Vejamos essas três lições:


1. A COMIDA DE JESUS DEVE SER A NOSSA COMIDA

(João 4:31-34)

Enquanto os discípulos insistiam para que Jesus comesse, Ele lhes respondeu com uma verdade profunda: "A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e concluir a sua obra."

Jesus se alimentava de fazer a vontade de Deus — e esse também deve ser o nosso alimento diário.

Mas como conhecer a vontade de Deus? Por meio da meditação na Palavra e de uma vida de oração.

Além disso, Jesus se alimentava não apenas de começar a obra de Deus, mas de concluí-la. Quantos começam bem e desanimam no meio do caminho! Nós também precisamos nos alimentar da conclusão, da fidelidade até o fim, de completar a carreira e cumprir o chamado que o Senhor nos confiou.


2. A COLHEITA JÁ ESTÁ MADURA

(João 4:35-38)

Jesus nos convida a abrir os olhos e enxergar: a colheita já está pronta!

  • “Levantem os olhos e vejam os campos, pois já estão brancos para a ceifa.” (v. 35)

  • Repare que Ele diz "campos", no plural. Na parábola do joio e do trigo (Mateus 13:24-30), Jesus ensina que o campo é o mundo. Aqui, Ele amplia essa visão: os “campos” representam etnias, grupos, segmentos — como os samaritanos. Há muitos campos dentro do grande campo da humanidade.

Quem colhe recebe recompensa.

  • O ceifeiro recolhe frutos — almas, pessoas, vidas — para a vida eterna (v. 36).

  • Tanto o que semeia quanto o que colhe devem se alegrar juntos, pois ambos são essenciais no Reino de Deus.

Há momentos em que Deus nos envia para semear a Palavra na vida de alguém ou de um grupo. Outras vezes, Ele nos envia para colher os frutos que outros semearam com lágrimas e oração.

No versículo 38, Jesus diz: “Eu os enviei para colher o que vocês não cultivaram.” Isso aponta para os profetas, patriarcas e heróis da fé do Antigo Testamento — homens e mulheres que semearam com fidelidade, e agora os discípulos participavam da colheita desses frutos.

Aplicação: Embora este texto fale da semeadura da Palavra e da colheita de almas, ele também pode ser aplicado a outras áreas. Muitas vezes, você está semeando algo que sua geração futura colherá. Talvez sua descendência — natural ou espiritual — colherá os frutos das sementes que você plantou com fidelidade e fé.


3. O SEU TESTEMUNHO PODE ATRAIR MUITOS A JESUS

(João 4:39-42)

O texto diz que muitos samaritanos creram em Jesus por causa do testemunho da mulher:

  • “Ele me disse tudo o que tenho feito!” (v. 39)

Esse testemunho impactou aquelas pessoas a tal ponto que desejaram ter uma experiência pessoal com Jesus. Eles pediram que Ele permanecesse com eles, e por dois dias ouviram a Sua palavra (v. 40-41).

Depois disso, disseram à mulher:

  • “Agora cremos, não somente por causa do que você disse, mas porque nós mesmos o ouvimos e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” (v. 42)

Perceba que o testemunho pessoal pode ser a porta de entrada, mas a fé verdadeira se estabelece no encontro com Jesus e com a Sua palavra.

O Espírito Santo trabalha como quer: às vezes usa o testemunho de alguém, às vezes uma pregação, uma canção, uma situação inesperada... Mas, independentemente do instrumento, o objetivo é sempre conduzir as pessoas a Jesus.


CONCLUSÃO: Essas três lições finais do encontro de Jesus com a mulher samaritana nos convidam a viver com propósito:

  1. Alimentando-nos da vontade de Deus.

  2. Reconhecendo que a colheita está pronta.

  3. Usando nosso testemunho para atrair outros ao Salvador.

Que sejamos encontrados no centro da vontade do Senhor, fazendo Sua obra com fidelidade, e que muitos venham a conhecê-Lo por meio de nossa vida.


quarta-feira, julho 23, 2025

4 PASSOS PARA UM CASAMENTO APAIXONANTE - JOSIVALDO OLIVEIRA

 4 PASSOS PARA UM CASAMENTO APAIXONANTE - JOSIVALDO OLIVEIRA

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece.” (1 Coríntios 13:4)

INTRODUÇÃO

Hoje estou aqui ao lado da minha esposa para falarmos sobre um tema especial: como manter um casamento apaixonante. Isso mesmo! O casamento pode – e deve – ser apaixonante!

Vamos compartilhar aqui quatro passos simples, mas muito preciosos, que podem transformar a rotina conjugal e reacender a paixão no relacionamento.


1. ESTEJA DISPOSTO A OUVIR 

“Sabeis isto, meus amados irmãos: todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” (Tiago 1:19)

O primeiro passo é estar disposto a ouvir. Isso mesmo: ouvir de verdade, com atenção e empatia.

Geralmente, quando estamos em uma conversa, já estamos pensando na resposta que vamos dar antes mesmo de ouvir o que o outro está dizendo. Às vezes, nem compreendemos direito o que a pessoa falou, mas já estamos prontos para rebater. Isso impede o diálogo verdadeiro e o crescimento mútuo. 

“Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha.” (Provérbios 18:13)

Ouvir é mais do que captar palavras. É se conectar com o que está sendo dito, é tentar compreender o que o outro sente e vive. É acolher o coração do outro.


2. ESFORCE-SE PARA ACOMPANHAR O MOMENTO DO OUTRO

Relacionamento exige sensibilidade. Você precisa se esforçar para perceber em que momento o outro está vivendo. “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento...” (1 Pedro 3:7)


Por exemplo, a mulher passa por uma verdadeira montanha-russa emocional durante o ciclo de 28 a 30 dias. Os hormônios mudam, o corpo muda, e com isso vêm também alterações no humor e nas emoções. É necessário que o homem seja compreensivo, que entenda que nem sempre ela estará no seu melhor dia.

Do mesmo modo, a mulher também precisa ser compreensiva com o marido. Às vezes ele está ansioso, preocupado, pressionado com decisões, com o trabalho, com os desafios financeiros... então é necessário se colocar no lugar do outro.

O amor se manifesta quando nos esforçamos para caminhar ao lado, mesmo quando o ritmo do outro está diferente do nosso. “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.” (Gálatas 6:2)




3. DEMONSTRE AMOR COM PALAVRAS E GESTOS

“Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.” (1 João 3:18)

Outro passo fundamental: demonstre amor com palavras e também com gestos.

Não basta dizer “eu te amo” lá no início do casamento e nunca mais repetir. É preciso que o outro se sinta especial, valorizado, honrado. Pequenos gestos, um carinho inesperado, uma mensagem afetuosa no meio do dia, um presente simples, um café da manhã na cama... tudo isso comunica amor de forma poderosa. “Beije-me ele com os beijos da sua boca, porque melhor é o seu amor do que o vinho.” (Cantares 1:2)


Faça o seu cônjuge se sentir como a pessoa mais importante da sua vida — porque ela é! Faça questão de demonstrar isso todos os dias.


4. REFORCE AS QUALIDADES DO SEU CÔNJUGE

Por último, mas não menos importante: reconheça e valorize as qualidades do seu cônjuge. “Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo.” (Provérbios 16:24).


Às vezes a rotina nos faz esquecer de elogiar, de reforçar as virtudes que nos encantaram lá atrás. Mas o amor também se alimenta de reconhecimento. Diga à sua esposa: “Você é uma mulher nota mil!” Diga ao seu marido: “Você é um homem dedicado, esforçado, um grande pai.”

“Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” (Provérbios 25:11)


Não espere uma data especial para expressar admiração. E mais: não pense que, só porque você disse isso uma vez, não precisa repetir. O outro precisa ouvir de novo. Precisa sentir que continua sendo valorizado.

Tem aquela história do marido que, depois de anos de casado, ouviu da esposa:
— Você ainda me ama?
E ele respondeu:
— Eu já te disse no dia do casamento! Se algo mudar, eu te aviso...

Não seja esse tipo de pessoa. O amor precisa ser reafirmado, alimentado, cultivado.


CONCLUSÃO

O casamento apaixonante não acontece por acaso. Ele é construído diariamente com atitudes intencionais. Ouça com atenção. Caminhe junto. Demonstre amor. Valorize as virtudes do outro. Se você praticar esses quatro passos com sinceridade, seu casamento será fortalecido e renovado a cada dia.

Que Deus abençoe o seu lar com graça, paixão e cumplicidade!


terça-feira, julho 15, 2025

TRÊS COISAS QUE ACONTECEM QUANDO JESUS ENTRA EM NOSSA CASA - JUDY OLIVEIRA

 

TRÊS COISAS QUE ACONTECEM QUANDO JESUS ENTRA EM NOSSA CASA - JUDY OLIVEIRA
João 20:19-22

Há três coisas — três coisas extraordinárias — que acontecem quando Jesus entra em uma casa. Mesmo que essa casa esteja tomada pelo medo, algo sobrenatural se manifesta. Podemos ver isso claramente no capítulo 20 do Evangelho de João, a partir do versículo 19:

“Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos, com medo dos judeus, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: ‘Paz seja com vocês!’ E dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então, os discípulos se alegraram ao ver o Senhor. Jesus lhes disse outra vez: ‘Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.’ E, havendo dito isso, soprou sobre eles e disse: ‘Recebam o Espírito Santo.’” (João 20:19-22)

Que passagem maravilhosa! Aqui, vemos três manifestações extraordinárias que ocorreram quando Jesus entrou naquela casa.


QUANDO O MEDO FECHA AS PORTAS

Os discípulos estavam trancados dentro de casa, dominados pelo medo. O texto diz explicitamente: “com medo dos judeus”. Era um medo real, legítimo, que os paralisava. Mas então Jesus entrou.

E veja: Ele não precisou de uma chave. Não usou a porta, nem pulou uma janela, tampouco destelhou o telhado como fizeram aqueles homens para levar o paralítico até Ele. Jesus entrou de forma sobrenatural.

Ali, naquela casa mergulhada em temor, o Senhor ministrou a primeira necessidade: a paz.


A PRIMEIRA BÊNÇÃO: A PAZ

Ao entrar, Jesus disse: “Paz seja com vocês.” Essa foi a primeira ação d’Ele — trazer paz àquela atmosfera carregada de angústia.

Ele já havia dito antes: “A minha paz vos dou; não a dou como o mundo a dá.” Por que essa distinção? Porque a paz do mundo é frágil. É uma paz baseada na credibilidade humana, no conforto material, na saúde física ou em ambientes agradáveis.

Mas a paz que vem do Senhor é diferente. Ela excede todo entendimento. Ela preenche a mente, mas também alcança o espírito. É uma paz abundante — uma paz que vai além do visível e do material.

Quando Jesus entra, Ele não apenas visita: Ele ministra. E a primeira ministração, quase sempre, é a paz. Uma paz que silencia o medo.


A SEGUNDA BÊNÇÃO: CONSCIÊNCIA DO PROPÓSITO

A segunda bênção extraordinária que Jesus trouxe àquela casa, para os seus discípulos tomados pelo medo, foi a consciência do chamado. A consciência do propósito.

No versículo 21, lemos:

“Jesus disse outra vez: Paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.”

Quando Ele traz paz ao nosso coração, é para que tenhamos clareza do nosso chamado, do nosso propósito, da nossa missão.

Jesus disse: "Ide por todo o mundo e fazei discípulos de todas as nações."
Ele não disse: “Que o pastor vá e faça discípulos. Que o mestre, o evangelista ou o profeta façam discípulos.” Não! Ele disse "Ide!" — e essa ordem foi dada a todos.

É uma comissão universal. Todos são chamados a cumprir essa missão. Todos são responsáveis por ela.


A MISSÃO NASCIDA DA PAZ

Para que possamos anunciar o evangelho, para que possamos fazer discípulos, é necessário ter consciência do nosso chamado. E essa consciência não vem acompanhada de ansiedade ou de confusão — ela vem carregada de paz.

É uma certeza firme: fomos enviados pelo Senhor. E, para cumprir esse propósito — que é espiritual, mas também tem reflexos terrenos —, não podemos seguir sozinhos. Precisamos da capacitação que vem do Espírito Santo.


A TERCEIRA BÊNÇÃO: O ENCHIMENTO DO ESPÍRITO SANTO

Por isso, no versículo 22, Jesus dá o próximo passo:

“E, havendo dito isso, soprou sobre eles e disse: Recebam o Espírito Santo.”

Os discípulos foram enviados, sim. Mas não apenas com palavras. Eles foram ministrados com consciência do propósito e também cheios do Espírito Santo.

Essa foi a terceira bênção extraordinária: o enchimento do Espírito, que os capacitou a cumprir a missão, a obedecer à ordem, a seguir o "Ide!" do Senhor Jesus.


QUANDO JESUS TIRA O MEDO E RESTAURA O PROPÓSITO

Talvez hoje você esteja com medo, inseguro, trancado dentro das quatro paredes do coração. Mas Jesus vem para tirar todo o medo do seu interior e te chamar para fora.

Há tempo de voltar-se para dentro — para a casa, para a família, para propósitos específicos. Mas não podemos viver centrados apenas em nós mesmos, na nossa dor, nos nossos temores ou desejos pessoais.

Precisamos nos abrir para a cura que o Senhor tem para nós.
A cura que traz paz.
A cura que gera alegria.
A cura que nos dá consciência da missão.
A cura que se manifesta através do enchimento do Espírito Santo.


UMA PALAVRA FINAL

Que essas três bênçãos alcancem a sua casa e a sua vida:

  • Que todo medo seja banido do seu lar;

  • Que a paz e a alegria de Cristo preencham seu coração;

  • Que você tenha consciência clara da sua vocação;

  • E que você seja cheio do Espírito Santo.

Deus abençoe a sua vida, hoje e sempre.


domingo, julho 13, 2025

TRANSFORMADOS PELO ENCONTRO COM CRISTO - JOÃO 4:27-30

 TRANSFORMADOS PELO ENCONTRO COM CRISTO - JOÃO 4:27-30

“Naquele momento, os seus discípulos voltaram e ficaram surpresos ao encontrá-lo conversando com uma mulher, mas ninguém perguntou: ‘O que queres saber?’ ou: ‘Por que estás conversando com ela?’ Então, deixando o seu cântaro, a mulher voltou à cidade e disse ao povo: ‘Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito! Será que ele não é o Cristo?’ Então saíram da cidade e foram para onde ele estava.” (João 4:27-30)


INTRODUÇÃO

Este trecho das Sagradas Escrituras continua a narrativa do encontro da mulher samaritana com o Senhor Jesus, à beira do poço de Jacó. Trata-se de um episódio profundamente marcante, não apenas para aquela mulher, mas também para toda a sua comunidade.

Neste texto de João 4:27-30, quero destacar três lições preciosas — entre tantas outras que o texto nos oferece — a fim de que compreendamos melhor a transformação que Jesus opera em nossas vidas.


1. AÇÃO DE JESUS SEMPRE SURPREENDE - JOÃO 4:27

Tudo o que o Senhor Jesus faz deixa os homens maravilhados, espantados, perplexos.

Quão maravilhoso é, aos olhos humanos, o modo como Cristo lida com as almas! O texto nos diz que os discípulos ficaram admirados por vê-lo conversando com uma mulher — e não era qualquer mulher. Era uma samaritana, e os judeus, como sabemos, não se davam com os samaritanos. Além disso, ela era considerada uma mulher imoral.

E tudo isso — o fato de Jesus ultrapassar barreiras sociais, religiosas e morais — deixava os discípulos maravilhados.

Lembra quando Jesus permitiu que publicanos e pecadores se aproximassem d'Ele? Os fariseus também ficaram admirados.

“Mas os fariseus e os mestres da lei o criticavam: "Este homem recebe pecadores e come com eles”. (Lucas 15:2).

Quando Saulo de Tarso retornou de Damasco transformado, convertido, uma nova criatura, os cristãos de Jerusalém ficaram atônitos. 

“Quando chegou a Jerusalém, tentou reunir-se aos discípulos, mas todos estavam com medo dele, não acreditando que fosse realmente um discípulo”. (Atos 9:26).

Quando Pedro foi liberto da prisão por um anjo e bateu à porta onde os discípulos estavam orando, todos ficaram surpresos. 

“Mas Pedro continuou batendo e, quando abriram a porta e o viram, ficaram perplexos”. (Atos 12:16).

Até hoje, continuamos nos admirando com o que Cristo faz.
Você não se emociona quando vê um bêbado se converter e ser completamente liberto da embriaguez? Ou quando um criminoso é alcançado pela graça e deixa a desonestidade? Isso é Jesus agindo — e a reação humana ainda é de espanto, admiração e louvor.


2. A INFLUÊNCIA PODEROSA DA GRAÇA - JOÃO 4:28

Quão poderosa é a influência da graça de Deus quando ela entra, pela primeira vez, no coração humano!

Assim que aquela mulher compreendeu que estava diante do Messias, o Cristo de Deus, ela deixou seu cântaro. Aquilo que antes era seu maior motivo de interesse — buscar água — perdeu o brilho diante da sublimidade de Cristo.

Ela saiu de casa com o propósito de buscar água, mas encontrou no poço Aquele que é a Fonte da Água Viva. Seus objetivos mudaram. Ela se tornou uma nova criatura. Tudo se fez novo!

Ela não conseguia mais pensar em nada, exceto nas verdades que ouviu e no Salvador que encontrou. E isso acontece com todo verdadeiro convertido. Perdemos o interesse por muitas coisas que antes valorizávamos e passamos a dar valor ao que antes desprezávamos. Ganhamos uma nova perspectiva de vida.

Foi assim com Mateus, o coletor de impostos. Ao ouvir o chamado de Jesus, ele deixou a coletoria (Mateus 9:9).
Foi assim com Pedro, Tiago, João e André. Ao serem chamados pelo Senhor, deixaram suas redes (Marcos 1:19-20).
Foi assim com Paulo. Tão logo se converteu, deixou para trás o judaísmo e a carreira brilhante como fariseu para abraçar e pregar a fé que antes perseguia. 

“Logo começou a pregar nas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus”. (Atos 9:20).

A graça de Deus muda tudo.


3. O DESEJO ARDENTE DE ANUNCIAR - JOÃO 4:29-30

Quando a mulher samaritana se converteu, passou a ter um forte desejo de anunciar às outras pessoas o Evangelho que havia conhecido.

Naquele mesmo dia, ela se tornou uma missionária.
Seu coração não teve descanso enquanto não compartilhou Cristo com os seus conterrâneos.

Assim como André falou de Jesus a Pedro logo após sua conversão…
Assim como Filipe correu para contar a Natanael…
Assim como Paulo começou a pregar aos judeus imediatamente depois de se encontrar com Cristo…

Essa mulher também saiu dizendo: “Venham ver o Cristo!”

Sua boca falou do que estava transbordando em seu coração: graça.

Todo verdadeiro cristão age da mesma forma.
Todo aquele que recebeu a graça de Deus e provou da bondade de Cristo deseja, de alguma forma, testificar a outros sobre esse encontro transformador.

CONCLUSÃO:

Que possamos aprender com essa mulher:

  • A nos maravilhar com as ações de Jesus, mesmo quando elas fogem da lógica humana;

  • A deixar o cântaro — ou seja, abrir mão do que não nos serve mais, diante da grandeza de Cristo;

  • E a testemunhar, com alegria e convicção, o que Cristo fez em nós.

O mesmo Jesus que transformou a vida daquela mulher samaritana está presente hoje e pode transformar a minha e a sua vida também. Amém!