As Bênçãos de Deus em Cristo - Parte II

2ª Benção: Fomos livres pelo sangue de Cristo Jesus (Vv. 7-10) “Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus” (V.7). Redenção ou remissão significa resgate. Significa tornar alguém livre mediante o pagamento de um preço. Este texto nos faz entender que todos nós éramos escravos do pecado. O Senhor Jesus Cristo nos falou a este respeito quando disse: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado” (João 8:34). Portanto, todos nós estávamos debaixo do mesmo julgo de escravidão. O apóstolo Paulo argumenta: “Que concluiremos então? Estamos em posição de vantagem? Não! Já demonstramos que tanto judeus quanto gentios estão debaixo do pecado. Como está escrito: “Não há nenhum justo, nem um sequer (...), pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:9-10, 23). Mas Deus pelo sangue de Jesus Cristo, o Seu Filho, nos redimiu. Comprou-nos e nos tornou livres do pecado, da opressão de satanás, livres para servir e adorar ao Senhor e viver a liberdade que o evangelho do Reino de Deus nos proporciona. Portanto nos tornamos livres pelo sangue de Cristo. “...Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra” (Apocalipse 5:9-10) Redimidos pela graça de Deus “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). A nossa redenção foi um ato da graça de Deus, foi o transbordar da graça de Deus sobre nossas vidas. Nós não nos tornamos livres por nós mesmos, não compramos a nossa própria liberdade, não fizemos nada para merecê-la, não foi fruto dos nossos méritos. Pelo contrário, todos os nossos esforços nos aprisionava cada vez mais. Como alguém que está preso na areia movediça que quanto mais se esforça para sair mais se afunda. Os nossos esforços no passado, na nossa tentativa de nos libertar, de encontrar uma suposta liberdade, nos prendia cada vez mais. (Quantas pessoas com um cigarro na boca acham que estão desfrutando de liberdade, quantas acreditam que fumar um baseado de maconha, usar cocaína ou fazer uso de qualquer outro tipo de droga – lícita ou ilícita – é desfrutar de liberdade. Outros acreditam que liberdade é se entregar a todo tipo de imoralidade sexual.), portanto todos os nossos esforços de encontrar a liberdade só nos aprisionava mais. Por isso que o texto bíblico deixa bem claro que a nossa redenção foi pela riqueza da graça de Deus por nós, foi o transbordar da graça de Deus. Não foi o que conseguimos por nossos próprios esforços. Não foi fruto dos nossos méritos, mas fruto da graça de Deus para com as nossas vidas. Fomos libertos, redimidos, transformados e alcançamos a liberdade de filhos, pelo sangue de Jesus. O Senhor Jesus Cristo pagou o preço pela nossa liberdade. Essa liberdade que para nós é de graça e pela graça, para o Senhor Jesus, porém, custou um alto preço, o seu precioso sangue. “Pois vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver que lhes foi transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito” (I Pedro 1:18-19). A parte que me cabe na redenção é a de responder à graça de Deus, aceitando o presente da salvação. Podemos ilustrar isso da seguinte forma, suponhamos que você venha a mim e diga: “Josivaldo eu comprei um presente para você”. O que devo fazer? Receber o presente e agradecer. Porém se em vez disso, eu disser para você: diga o preço e eu lhe pagarei. Isso seria uma grande ofensa. Por isso tentar pagar o presente da redenção com “boas obras” é uma ofensa contra Deus, além de ser completamente impossível, pois somente o sangue precioso de Jesus poderia pagar o preço do nosso resgate. “Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas, nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele (Pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes)” (Salmos 49:6-8). Isso não significa que não devemos praticar as boas obras, mas que não devemos pratica-las para sermos redimidos e sim porque já fomos redimidos. “Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos” (Efésios 2:10). O propósito de Deus foi nos revelar a Sua vontade O que Deus fez por nós mediante a Sua graça tinha o propósito de nos revelar a sua vontade. “E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que ele estabeleceu em Cristo, isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos” (Efésios 1: 9,10). A Bíblia diz que é o propósito dele foi nos revelar a sua vontade. Que vontade é essa? O V.10 diz: “de fazer convergir em Cristo todas as coisas”. Para que nós sejamos unidos a Ele para sempre. Então qual é o propósito de Deus? Que nós sejamos livres e possamos, na plenitude dos tempos, ser reunidos a Ele para todo o sempre. Isso significa que o desejo de Deus é que você desfrute da Presença dEle hoje, e desfrute da Presença dEle na eternidade. Nós estaremos eternamente com o Senhor. Foi por isso que Ele nos redimiu, para que possamos ser reunidos e congregados a Ele para sempre. Toda a família, no céu e na terra, na plenitude dos tempos será reunida a Cristo para estar com Ele Eternamente. Uma parte da família de Deus já está no céu, mas a outra parte ainda está aqui na terra. O propósito de Deus é congregar em Cristo todas as coisas, tanto as que estão no céu como as que estão na terra. Para que céu e terra, por assim dizer, se tornem uma só dimensão e cumpram a vontade de Deus. E a família do céu juntamente com a família da terra seja reunida a Cristo Jesus e esteja diante dele para todo o sempre. Ele será o Senhor sobre tudo e sobre todos.