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terça-feira, maio 21, 2019

Uma história de amor | Josivaldo Oliveira


Um homem saiu da sua terra natal por dois motivos: Em primeiro lugar, o seu irmão mais velho havia lhe ameaçado de morte motivado pela raiva por ter sido enganado por ele. Mas o segundo motivo é que ele aspirava por dias melhores, e por causa disso ele foi em busca de uma nova terra, onde julgava encontrar novas oportunidades. E nessa jornada, depois de dias viajando, ele chega ao lugar onde (embora ele não soubesse disso) habitaria por cerca de 20 anos. Quando chegou nesse lugar, encontrou com uma jovem muita linda e atraente e ele se apaixonou por ela. Depois de ir a casa dela e conhecer a sua família ele decidiu trabalhar durante sete anos para se casar com ela. Então ele faz um acordo com o pai daquela jovem que trabalharia sete anos para ele e que após esse prazo ele se casaria com a sua filha. Os anos se passaram, a data do casamento se aproxima, então ele conversa com o pai da jovem e a pede em casamento. O pai concorda. A data é marcada. Finalmente o grande dia chega, o dia que ele havia aguardado por sete anos.

A cerimônia começa acontecer, tudo muito lindo, programado com muita antecedência. A noiva estava linda, mas havia um detalhe bem interessante, um véu que cobria todo o seu rosto. Todo aquele mistério parecia deixá-lo ainda mais atraindo por sua amada noiva. A cerimônia termina, a festa começa. O casal permanece na festa pouco tempo, somente o suficiente para receber os cumprimentos dos convidados. O noivo está bastante apressado (e não faz questão de esconder a sua pressa), ele está pensando: “tenho coisas mais interessantes para fazer”. “Coisas” que ele havia aguardado pacientemente por sete anos.

Então eles saem apressadamente para o quarto de núpcias, preparado com muito carinho para essa finalidade. O quarto está perfumado com aromas especiais, pétalas de flores silvestre sobre a cama, pouca luz, apenas uma penumbra projetada por uma tocha acesa numa recâmara ao lado. Ao fundo uma linda canção de amor está invadindo aquele ambiente, vindo do lado externo da recâmara nupcial. É uma linda melodia (a preferida do noivo) tocada a cerca de 100 metros de distância por músicos profissionais contratados pelo pai da noiva.

Toda aquela atmosfera está favorável para o amor. Então eles se deitam e fazem amor pela primeira vez. A noite parecia ser apenas uma criança. E passou tão rápido! O dia amanhece eles acordam com o canto dos pássaros, que davam boas vindas ao novo dia com belíssimas melodias. O esposo vira-se para a sua esposa para beijá-la, afagá-la com carinho e ternura e vê-la com bastante nitidez, já que agora o quarto está invadindo com bastante luz solar e ele pode ver quão linda ela é e quão belos e meigos são os seus olhos.

Porém ao vê-la, que surpresa desagradável ele tem. Ele descobriu que havia se casado com a mulher errada. Não era a sua amada, por quem ele havia trabalhado durante longos sete anos. Não era aquela por quem ele havia se apaixonado desde a primeira vez que a viu, não era aquela por quem ele havia esperado ansiosamente cada ano, mês, semana, dia, hora, minuto e segundo. Não era aquela de olhos atraentes e meigos. Não era a caçulinha de fala mansa e jeito dengoso. Era a irmã mais velha dela. Por quem ele não sentia um mínimo de atração. Nem amor, nem paixão, nem fogo ardente em seu coração; nada.

Então ele deu um forte grito: “Nãooooooooooooo”. E saiu correndo para falar com o seu sogro. “Por que você fez isso comigo, por que me enganou desta maneira, eu não trabalhei durante sete anos da minha vida para você, para ter o direito de casar com a sua filha mais nova? Por que você me enganou e me deu a sua filha mais velha em casamento, em lugar da mais nova”. Então o sogro dele lhe respondeu: “ Na verdade, não faz parte na nossa cultura casar a filha mais nova, antes de ter casado a filha mais velha. Mas você deve cumprir a semana de lua de mel desta; e após esse momento, se você se comprometer a trabalhar por mais sete anos, eu também lhe darei a filha mais nova em casamento.”

Não conseguindo enxergar outra saída, este homem decidiu trabalhar por mais sete anos para o sogro a fim de obter o direito de casar com a mulher amada. Ao total foram 14 anos de intenso trabalho por amor a sua amada. Mas ele só estava disposto a fazer tamanho sacrifício porque a amava muitíssimo. Finalmente, após esperar mais uma semana, ele casou-se com a mulher que tanto amava (está história é baseada em Gn 27 a 29).

Quais sacrifícios estamos dispostos a fazer pela pessoa que amamos?
É interessante notar que a necessidade número um da esposa é ser amada. Tanto é assim, que a Bíblia nos orienta que o marido deve estar disposto a fazer sacrifício por amor a sua esposa.
Maridos, ame cada um a sua mulher, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se por ela” (Ef 5:25). Embora a Bíblia também ensine a mulher a amar o marido (Tt 2:4), ela dá uma ênfase muito mais acentuada ao dever de o marido amar a esposa. E usa o Modelo de Cristo como exemplo de amor. E por que isso? Porque é mais natural a mulher amar e expressar esse amor. Por isso, a questão não é apenas amar, mas transmitir esse amor numa linguagem que ela entenda.

Em seu livro “As cinco linguagens do amor” Gary Chapman fala sobre cinco maneiras de expressar o nosso amor. Ele diz que cada um de nós tem um pouquinho das cinco linguagens, mas somente uma ou duas que são mais fortes. Quais são as cinco linguagens do amor? Elas são: Toque, atos de serviço, tempo de qualidade, palavra de afirmação e presente. Por isso, o marido precisa amar a sua esposa e demostrar isso na linguagem de amor dela. Só para você entender, imagine que eu diga a minha esposa “I love you”, mas ela não entenda nada que é dito em Inglês. Embora eu tenha me esforçado para dizer para ela o quanto a amo, isso não significou nada para ela, pois ela não compreendeu o que eu disse. Por um motivo óbvio, eu não demostrei amor na linguagem dela.

Agora, suponha que a sua linguagem de amor seja toque (você se sente amado quando é tocado, acariciado, abraçado por sua esposa) e a linguagem de amor da sua esposa seja atos de serviços. Se assim for, ela se sentirá amada quando você fizer algum serviço por ela, como ajudá-la nas tarefas domésticas. Por isso, se estiver disposto a se sacrificar por amor a sua esposa deverá demostrar amor na linguagem dela.

Para um casamento ser um sucesso é necessário que as necessidades de cada cônjuge sejam devidamente supridas. E qual é a necessidade do marido? Bem, a necessidade número um do marido é ser respeitado. “… a mulher trate o marido com todo o respeito” (Ef 5:33).

E você esposa está disposta a fazer sacrifícios por respeito ao seu marido? Tudo que você fizer por seu marido deve ser interpretado por ele como uma forma de respeito. Pois o homem tem essa grande necessidade de sentir-se respeitado por sua esposa. Ele pode até enfrentar desrespeito em outros ambientes, como no trabalho por exemplo, e pode lidar com isso mais facilmente, do que se se sentir desrespeitado por sua esposa.

Você percebeu? A grande necessidade da mulher no casamento é sentir-se amada e a do homem é sentir-se respeitado. Por isso, se estas duas necessidades básicas forem supridas no seu matrimônio, você terá uma grande chace de ter um casamento de sucesso. Você ama realmente o seu cônjuge? Então está disposto (a) a fazer sacrifícios para satisfazer as reais necessidades dele.
Lembra do homem da nossa história? Ele fez grandes sacrifícios por amor a sua esposa. Você está disposto a fazer o mesmo?




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