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segunda-feira, outubro 07, 2024

Como Enfrentar o Sofrimento com Esperança?

Como Enfrentar o Sofrimento com Esperança?

Por Josivaldo Oliveira

Leitura Bíblica:

"Ora, quem há de maltratá-los, se vocês forem zelosos na prática do bem? Mas, mesmo que venham a sofrer por causa da justiça, vocês são bem-aventurados. Não tenham medo das ameaças, nem fiquem angustiados; pelo contrário, santifiquem a Cristo, como Senhor, no seu coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que vocês têm. Mas façam isso com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam mal de vocês, fiquem envergonhados esses que difamam a boa conduta que vocês têm em Cristo. Porque, se for da vontade de Deus, é melhor que vocês sofram por praticarem o bem do que praticando o mal. Pois também Cristo padeceu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir vocês a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais, noutro tempo, foram desobedientes, quando Deus aguardava com paciência nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucas pessoas, apenas oito, foram salvas através da água. O batismo, que corresponde a isso, agora também salva vocês, não sendo a remoção das impurezas do corpo, mas o apelo por uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo, que, depois de ir para o céu, está à direita de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, potestades e poderes". (1 Pedro 3:13-22 NAA)

Oração
Pai, essa é a Tua bendita e poderosa Palavra que acabamos de ler. Oramos para que Teu Espírito Santo fale aos nossos corações através dela. Que sejamos edificados, ministrados, corrigidos, encorajados e transformados pela Tua Palavra nesta hora. Em nome de Jesus, amém!

O Sofrimento na Vida do Cristão
Neste momento, estaremos estudando 1 Pedro 3:13-22. Nesse trecho, assim como na epístola como um todo, o tema da perseguição e do sofrimento é abordado de forma clara e precisa. Pedro nos fala sobre o sofrimento do cristão, e nos apresenta Cristo como o exemplo máximo de sofrimento redentor, pois Seu sofrimento teve um propósito espiritual: A salvação das nossas vidas.

Assim também deve ser o sofrimento do cristão: um sofrimento com propósito. Como então lidamos com o sofrimento? Quais são os ensinamentos deste texto sobre esse tema?

A Prevenção de Sofrimentos Desnecessários
A primeira lição que encontramos aqui é sobre a prevenção, em certa medida, de sofrimentos desnecessários. Existem sofrimentos que nós, como cristãos, não precisamos enfrentar. Pedro fala sobre isso no versículo 13, quando diz: "Ora, quem há de maltratá-los, se vocês forem zelosos na prática do bem?"

Ele está nos mostrando que, de modo geral, se formos zelosos pelo bem, se vivermos de maneira íntegra, buscando o bem comum, não seremos maltratados. Isso é uma verdade geral: ao fazermos o bem, seremos preservados de muitos sofrimentos desnecessários. Muitos dos sofrimentos que enfrentamos são consequência dos nossos erros, da nossa desobediência a Deus ou do mal que fazemos aos outros.

Ao sermos zelosos do bem, somos guardados, de modo geral, de experimentar maltratos. Há sofrimentos que podem ser evitados. Pedro está nos ensinando aqui que, ao praticar o bem, evitamos esses sofrimentos que poderiam ser consequências de nossas más escolhas.

A Felicidade no Sofrimento
No versículo 14, Pedro fala sobre a bem-aventurança do sofrimento. Isso parece uma contradição. Como podemos encontrar felicidade no sofrimento? Como é possível sermos bem-aventurados no meio da dor?

Pedro está nos ensinando que, mesmo que venhamos a sofrer por causa da justiça, somos bem-aventurados. Ele nos lembra que o sofrimento do cristão tem um propósito maior. Assim como Cristo sofreu para nos conduzir a Deus, nosso sofrimento pode nos aproximar mais de Deus e nos moldar à imagem de Cristo. Podemos, sim, encontrar felicidade em saber que nosso sofrimento não é em vão, mas faz parte de um plano maior.

Portanto, não devemos temer o sofrimento, nem nos alarmar diante das ameaças. Pelo contrário, devemos santificar Cristo em nossos corações e estar sempre prontos para testemunhar sobre a esperança que há em nós.


O sofrimento faz parte da vida do cristão, mas Pedro nos ensina a encará-lo com esperança. Ele nos mostra que podemos evitar sofrimentos desnecessários ao fazermos o bem, e que mesmo quando o sofrimento é inevitável, podemos encontrar bem-aventurança nele. 


A Bem-Aventurança no Sofrimento por Justiça

No versículo 14, Pedro nos diz: "Mas, mesmo que venham a sofrer por causa da justiça, vocês são bem-aventurados. Não tenham medo das ameaças, nem fiquem angustiados…" Ele está escrevendo para uma igreja que vivia sob severa perseguição. Esses cristãos estavam sendo perseguidos por temerem a Deus e por sua conversão ao Senhor Jesus. Além disso, eram uma igreja dispersa pelas regiões da Ásia Menor, o que agravava ainda mais a situação.

Pedro então os encoraja, é como se ele estivesse dizendo: "Não fiquem preocupados, nem assombrados com as ameaças dos seus perseguidores. Não temam aqueles que caluniam sua fé, que zombam de vocês por serem crentes e tementes a Deus." Ele reforça que, se alguém sofre por causa da justiça, ou seja, por viver de acordo com os princípios divinos, essa pessoa é bem-aventurada.

Sofrendo por Justiça, não por Erros
Pedro faz uma distinção importante: o sofrimento do qual ele fala não é por causa de erros pessoais, desobediência ou pecados, mas por causa da justiça. Se você sofre por praticar o bem, por ser servo da justiça, você é abençoado, feliz e bem-aventurado.

Aqui, parece que Pedro tem em mente as palavras de Jesus no Sermão do Monte, em Mateus 5:10-12, onde o Senhor diz: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados são vocês quando, por minha causa, os insultarem e os perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vocês. Alegrem-se e exultem, porque é grande a sua recompensa nos céus; pois assim perseguiram os profetas que viveram antes de vocês."

Jesus nos ensina que há uma felicidade, uma bem-aventurança, em ser perseguido por amor à justiça. Embora isso pareça contraditório, há uma bênção ao sofrer por amor a Cristo. Esse sofrimento não é em vão; ele traz recompensa eterna.

A Oportunidade no Sofrimento
Pedro também nos mostra que o sofrimento não é apenas um fardo a ser suportado, mas uma oportunidade. Ele menciona no versículo 15: “pelo contrário, santifiquem a Cristo, como Senhor, no seu coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que vocês têm.” Aqui está a oportunidade: mesmo em meio à perseguição, às calúnias, às afrontas e às mentiras, há um chamado para testemunhar de Cristo. Precisamos santificar Cristo como Senhor em nossos corações, vivendo sob Sua autoridade e nos preparando para dar uma resposta a quem nos perguntar sobre a esperança que há em nós.

Testemunhando em Meio ao Sofrimento
As pessoas vão querer saber por que, apesar do sofrimento e das batalhas, nós mantemos a alegria e a esperança. Elas vão perguntar: "Por que você se mantém feliz mesmo enfrentando tantas lutas? Por que há esperança no seu coração?" E é nesse momento que temos a oportunidade de testemunhar de Cristo.

No sofrimento do cristão, há uma porta aberta para o evangelismo. Cada afronta, cada perseguição, é uma chance de compartilhar a razão da nossa fé. Pedro nos lembra que o alvo final de nosso testemunho é alcançar pessoas para Jesus. Através de nossas vidas, outros podem ser conduzidos ao Senhor.

Um Exemplo Inspirador
Lembro-me de algo que ouvimos no RPM, quando o apóstolo Joselito Aragão ministrou para nós sobre desafios pessoais. Ele contou a história de um rapaz que, mesmo em uma cadeira de rodas, subiu ao monte. Carregado pelos irmãos, ele conseguiu chegar ao topo. O apóstolo nos disse: "Não devemos sentir pena dele. Ele está carregando o seu próprio fardo, lutando sua própria batalha." Todos nós temos nossas lutas e desafios, mas, no meio delas, precisamos decidir testemunhar de Cristo para aqueles ao nosso redor.

Esse é o chamado de Deus para nós: que mesmo em meio ao sofrimento, não percamos de vista a oportunidade de testemunhar. Que cada dor e cada tribulação se transformem em uma plataforma para pregarmos o evangelho, para que vidas sejam alcançadas e transformadas pelo poder de Cristo. Amém!

Transformando o Sofrimento em Testemunho

O apóstolo Joselito compartilhou um testemunho poderoso sobre Nick Vujicic, filho de um pais cristãos, que nasceu sem braços e sem pernas. Pois é, Nick nasceu nessa condição, mas transformou essa realidade em um testemunho de vida.

Apesar de suas limitações físicas — ele só tem o tronco —, esse rapaz percorre o mundo inteiro testemunhando e encorajando jovens. Ele ministra, apesar de não ter braços nem pernas. Ele poderia ter escolhido ficar em casa, deprimido, pensando: "Puxa vida, sou filho de pais cristãos, meus pais são pessoas de oração, e ainda assim, eu nasci nessa condição." Mas ele não fez isso, Nick Vujicic aproveitou sua luta, seu sofrimento, e o transformou em um testemunho para Jesus, encorajando e ministrando a jovens e adolescentes em escolas e diversos outros lugares ao redor do mundo.

Fazendo do Sofrimento uma Oportunidade
Assim como Nick Vujicic, precisamos fazer das batalhas e sofrimentos que enfrentamos por Cristo uma oportunidade de testemunho. No meio da sua luta, da sua dificuldade, você tem a chance de falar de Jesus, de levar pessoas a Cristo. Pedro, no versículo 15, nos ensina que há uma oportunidade no sofrimento. Ele diz: "... santifiquem a Cristo, como Senhor, no seu coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que vocês têm."

Agora, como fazer isso? Como testemunhar no meio da dor? No versículo 16, Pedro nos ensina o modo correto de dar esse testemunho. Ele diz: "Mas façam isso com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam mal de vocês, fiquem envergonhados esses que difamam a boa conduta que vocês têm em Cristo."

Como Testemunhar no Sofrimento
Pedro nos instrui a testemunhar com mansidão e temor, não julgando os outros, nem nos sentindo superiores. Não é apontando os erros dos outros ou afirmando que somente nós seremos salvos, mas com sabedoria e amor. Devemos ter uma boa consciência, ou seja, manter um bom testemunho. Precisamos ser farois para as pessoas, permitindo que a luz de Cristo brilhe em nós de tal maneira que possamos mostrar o caminho para aqueles que ainda estão perdidos.

É nosso dever permitir que o perfume de Cristo exale através de nossa vida. Esse perfume atrai as pessoas para Jesus. Precisamos fazer isso com mansidão e temor, para que, quando falarem mal de nós, sejam envergonhados por causa de nosso bom procedimento em Cristo.

A Batalha na Família
Muitas vezes, a batalha mais difícil que enfrentamos está dentro da nossa própria casa. Quando me converti, enfrentei uma grande luta com meus pais, que na época ainda não eram crentes, principalmente com minha mãe. Foi uma perseguição constante, uma batalha intensa. Mas eu perseverei, orando e jejuando. Trancava-me num quartinho havia no fundo da minha casa e passava horas orando pela minha família. Até hoje, todos os dias, oro pela minha família, porque sei que a maior batalha que enfrentamos, depois da batalha na mente, é na nossa casa.

Quando o inimigo não pode ir diretamente contra você, ele tenta atingir alguém da sua família para enfraquecer sua fé e, consequentemente, atingir o coração do Senhor. Por isso, todos nós enfrentamos essa luta e precisamos dar testemunho para nossa família. Muitas vezes, a família é a primeira a se levantar contra nossa fé, contra nosso testemunho. Eles relembram o nosso passado, mencionam erros que cometemos antes de conhecer a Cristo, e isso pode nos abalar.

Se você se deixar levar por esses ataques, se ficar aborrecido, nervoso ou chateado, é como se deixasse de ser crente aos olhos deles. Eles esquecem que somos humanos e que, às vezes, mostramos vulnerabilidade. Porém, mesmo assim, o dedo acusador está sempre pronto para apontar.

Testemunhando com Boa Consciência
Pedro nos lembra que devemos responder a essas situações com mansidão, com temor de Deus em nosso coração e com uma boa consciência. Dessa forma, aqueles que falam mal de nós acabarão se envergonhando ao ver nosso bom procedimento em Cristo. Não podemos deixar que as críticas ou as perseguições nos impeçam de testemunhar.

Por isso, meus irmãos, aproveitem as batalhas que enfrentamos, especialmente na família, como uma oportunidade para testemunhar. No meio da luta,  brilhe com a luz de Cristo e atraia outros para a salvação. Amém!

A Batalha Espiritual nas Pequenas Coisas

Muitas vezes, o inimigo faz de tudo para tirar você do sério, usando pessoas até mesmo de dentro da sua própria casa. Preste atenção: quantas vezes, na hora de vir ao culto, acontece uma série de coisas para roubar sua paz? O pente some, você está passando roupa e a roupa queima, ou então o inimigo incita alguém e começa uma discussão desnecessária. Quem já percebeu que essas coisas acontecem frequentemente?

Então você começa a questionar: "Meu Deus, por que isso está acontecendo?" Se você perde a paciência por um momento, já é motivo para pensar: "Ah, não vou mais ao culto." Isso acontece, muitas vezes, em situações simples, e precisamos vigiar o tempo todo. Precisamos manter nossos olhos espirituais abertos, estarmos antenados no Senhor, pois há uma batalha em curso. 

O Testemunho na Adversidade

Pedro diz que, quando falarem mal de você, eles ficarão envergonhados pelo seu bom procedimento. Mesmo que seja sua família, amigos, ou pessoas próximas ou distantes que tentem difamar sua fé, eles acabarão sem ter do que acusar você.

Foi assim com Daniel. Tentaram pegar Daniel de todas as formas. Procuraram algo no caráter dele que pudessem usar para acusá-lo, mas não encontraram nada. Por quê? Porque o caráter de Daniel era íntegro e irrepreensível. Então, pensaram: "Se não podemos acusá-lo pelo caráter, vamos tentar pela fé." Criaram uma lei que o forçaria a adorar o rei, algo que Daniel jamais faria. Ele orava ao Deus verdadeiro e não reconhecia nenhum outro como Deus.

Perseverança na Fé
Mesmo diante da perseguição, Daniel perseverou em seguir ao Senhor, e Deus o honrou. A Bíblia diz que aqueles que falam mal de vocês serão envergonhados se vocês mantiverem sua integridade, se permanecerem fiéis a Deus, tementes ao Senhor e obedientes à Sua Palavra. Naquilo em que falam mal de você, serão envergonhados, porque Deus honrará sua fé, sua integridade, seu sacrifício, sua renúncia, suas orações. Ele honrará sua vida íntegra diante d’Ele.

A Inveja e o Ódio Espiritual
Muitas vezes, há pessoas que simplesmente não gostam de você por ser crente, por ser de Deus. O inimigo planta ódio no coração delas. Você já olhou nos olhos de alguém e viu o ódio ali? Já experimentou isso? Eu já.

Recentemente, estava comentando com minha esposa sobre uma pessoa específica. Não fiz nada contra essa pessoa. Tenho consciência diante de Deus de que nunca lhe causei mal algum, muito pelo contrário. Sempre busquei o bem dela. Mas, mesmo assim, percebo uma raiva profunda no olhar dessa pessoa por mim.

Essas coisas acontecem. Mas você precisa manter a paz. Se permanecer fiel ao Senhor, íntegro e desejando o bem até daqueles que desejam o seu mal, orando por eles, Deus honrará você. Ele usará o seu testemunho para alcançar até os que não gostam de você, trazendo-os para Jesus. Amém?

O Propósito do Sofrimento
Pedro nos ensina no versículo 17: "Porque, se for da vontade de Deus, é melhor que vocês sofram por praticarem o bem do que praticando o mal." Nem sempre Deus quer que você sofra, e você também não deve gostar do sofrimento. Ninguém deve ser masoquista, gostar de sofrer desnecessariamente. Não, ninguém deve gostar. Pelo menos, eu não gosto. Mas Pedro nos diz: "Se for da vontade de Deus..." Há sofrimentos que são permitidos por Deus em nossas vidas. Ele nos conduz por esses caminhos para testar nossa fé, para nos moldar e refinar nosso caráter, assim como fez com Jesus. 

 Escola do Deserto

A Bíblia diz em Mateus 4:1-11 e também em Lucas 4:1-13 que foi o Espírito Santo quem levou Jesus ao deserto. Não foi o diabo. Isso nos ensina que, às vezes, o deserto em que estamos é uma provisão de Deus. Existem desertos que Deus usa para o nosso treinamento, e desertos que nós mesmos criamos. O deserto é o lugar onde Deus treina os seus valentes.

Nenhum valente de Deus foi treinado sem passar pela escola do deserto. Todos os grandes homens de Deus, todos os heróis da fé que aparecem na galeria de Hebreus 11, foram forjados por Deus em meio a batalhas, pressões e desafios intensos. José, Gideão, Jefté, Moisés, Josué e até o próprio Jesus passaram pelo deserto. Nem o Filho de Deus foi poupado. “Embora fosse Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem”. (Hebreus 5:8-9)

Mas esses sofrimentos tinham propósito. Eles estavam de acordo com a vontade de Deus. É por isso que o texto em 1 Pedro 3:17 diz: "Porque, se for da vontade de Deus, é melhor que vocês sofram por praticarem o bem do que praticando o mal." Quando o sofrimento vem da vontade de Deus, ele é um treinamento, uma preparação para algo maior.

Sofrimento com Propósito
Precisamos entender a diferença entre sofrer por causa de nossos próprios erros e sofrer por Cristo. Quando alguém sofre as consequências de um erro — como um ato desonesto, um pecado, ou um mau testemunho —, esse sofrimento não é da vontade de Deus. A pessoa está apenas colhendo as consequências do que plantou.

Por exemplo, se alguém rouba e vai parar na cadeia, não pode dizer que esse sofrimento é da vontade de Deus. Não é um sofrimento redentivo, mas sim o resultado de uma escolha errada. O sofrimento redentivo é aquele que você experimenta por causa de Cristo. Ele gera crescimento espiritual e glorifica a Deus. As vidas são transformadas através do seu testemunho no meio desse sofrimento.

O Exemplo de Cristo
Pedro continua, no versículo 18: "Pois também Cristo padeceu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir vocês a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito." Neste texto, Pedro nos dá o exemplo máximo de sofrimento redentivo: o de Cristo.

Cristo não sofreu por cometer pecados, por ser desonesto, adúltero, ladrão ou assassino. Ele sofreu o "sofrimento redentivo". O justo sofreu pelos injustos, o inocente sofreu no lugar dos pecadores. O sofrimento de Cristo teve um propósito: nos conduzir a Deus.

A Vitória de Cristo
O texto prossegue dizendo: “no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão” (1 Pedro 3:19). Esse versículo tem muitas interpretações. Alguns estudiosos acreditam que Cristo, em espírito, proclamou vitória sobre os espíritos malignos que estavam aprisionados. Não era uma pregação de arrependimento, mas uma proclamação do triunfo sobre a morte e o pecado.

Outros acreditam que o Espírito de Cristo pregou através de Noé para as pessoas de sua época, que agora, naquele tempo de Pedro, estavam aprisionadas. São diferentes interpretações. Mas o fato inegável é que Cristo proclamou a Sua vitória sobre o pecado e sobre a morte.

Os Dias de Noé e a Missão Familiar

Pedro diz no versículo 20: “os quais, noutro tempo, foram desobedientes, quando Deus aguardava com paciência nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucas pessoas, apenas oito, foram salvas através da água”. É por isso que muitos acreditam que esses espíritos mencionados estavam aprisionados por terem sido desobedientes nos dias de Noé. Naquela época, o Espírito de Cristo pregou através de Noé para os que viviam na terra, mas que agora, no tempo da ressurreição de Jesus, estão aprisionados como espíritos.

Noé foi um pregador da justiça, um proclamador de Cristo, que pregou por cerca de 120 anos, chamando as pessoas ao arrependimento. A terra estava coberta de violência, enquanto Noé pregava, mas a Bíblia diz que aquelas pessoas não ouviram sua pregação. Isso nos faz lembrar que vivemos tempos semelhantes aos dias de Noé, como Jesus mesmo disse.

Os Dias de Noé
Nos dias de Noé, enquanto ele pregava, as pessoas comiam, bebiam, casavam e se davam em casamento, até o dia em que ele entrou na arca e Deus fechou a porta. Elas viviam suas vidas, despreocupadas com o juízo que estava por vir, até que o dilúvio chegou. Jesus nos alertou: assim como foi nos dias de Noé, assim será na vinda do Filho do Homem. As pessoas continuarão vivendo suas vidas comuns, sem se importar com o que está por vir, até o dia em que o Senhor rasgará os céus, a trombeta soará, os mortos em Cristo ressuscitarão, e os crentes fieis serão arrebatados para encontrar com Ele nos ares.

A Missão Familiar
Noé pregou por 120 anos, mas apenas oito pessoas entraram na arca. Quem eram essas oito pessoas? A família de Noé. Aqui há uma lição importante para nós: nossa principal missão é com a nossa família. Eu sempre digo: todo dia eu oro pela minha família. Todo dia. Às vezes, vêm ataques, e eu me levanto em oração, guerreio espiritualmente e declaro: "Diabo, solta a minha família! Bate em retirada em nome de Jesus!" Eu luto pela minha casa, pela minha esposa, pelos meus filhos, e também pela família estendida. Nós precisamos fazer isso todos os dias.

Se você não conseguir levar mais ninguém para o céu, profetizo que, pelo menos, a sua casa você vai levar, em nome de Jesus, como Noé, que pelo Espírito de Deus, conseguiu ganhar sua família. Alguns dizem que Noé não foi um grande pregador, porque ele pregou 120 anos e ninguém, exceto sua família, se converteu. Você sabe o que é pregar por 120 anos sem ver uma única conversão? Uma sequer?

O Erro de Comparar Ministérios
Não podemos comparar ministérios. Esse é um erro terrível que vemos hoje: comparar ministérios. Olhe para o profeta Jeremias. Ele pregou por 37 anos para o povo de Israel, um povo duro de coração. Era como malhar em ferro frio. Do ponto de vista humano, parecia que seu ministério não teve sucesso algum. Ele mesmo lamentava, por isso ele é chamado de o "profeta chorão." Ele chorava porque, aparentemente, seu trabalho não produzia frutos visíveis.

No entanto, do ponto de vista de Deus, Jeremias teve um sucesso absoluto. Seus textos e profecias têm nos impactado até hoje. Mas, na época dele, ele não viu os resultados que desejava. Da mesma forma, Noé pregou por 120 anos, proclamando arrependimento, avisando que o juízo estava às portas, mas o povo não se arrependeu. Continuaram vivendo suas vidas até que o dilúvio veio e Noé entrou na arca. E foi Deus quem fechou a porta da arca.

O Fim da Era da Graça
Se fosse Noé a fechar a porta, talvez seu coração amolecesse ao ouvir os gritos do povo e ele poderia abrir a arca para deixá-los entrar. Mas aquele tempo havia se encerrado, e foi o próprio Deus quem fechou a arca. Da mesma forma, a era da graça também vai se fechar, e será o próprio Deus quem encerrará essa era em que estamos vivendo.

Por isso, não podemos comparar ministérios. Cada um tem seu propósito, seu tempo e seu impacto. O importante é sermos fieis ao chamado que Deus nos deu, como Noé, Jeremias e tantos outros.

Comparação de Ministérios e a Missão Familiar

Não dá para comparar ministérios. Veja Pedro, por exemplo, lá em Atos, capítulo 2. Pedro prega, e 3.000 pessoas se convertem de uma só vez. Mais adiante, ele prega novamente, e quantas pessoas se convertem? Mais 5.000! A Igreja Primitiva começou a crescer, e estudiosos dizem que chegou a reunir mais de 100.000 crentes em Jerusalém e Israel naquele período. Mas não dá para comparar ministérios.

Só Deus conhece os propósitos de cada ministério, os desafios e as colheitas que cada um enfrentará. Noé pregou por 120 anos, e ninguém se converteu. Mas sua família estava com ele na arca, e isso é significativo. A família de Noé foi salva, foi poupada do juízo. Ele pode não ter ganhado uma multidão, mas ganhou sua casa.

A Missão da Família
Desejo que você seja um ganhador de almas, que leve muitas pessoas a Cristo. Mas, acima de tudo, sua missão principal é sua família. Você já ouviu falar de Susana Wesley? Muitos conhecem John Wesley, um grande pregador e avivalista, e Charles Wesley, seu irmão, também um reformador. Mas e Susana? Quem foi essa mulher? Ela foi mãe de John e Charles Wesley, e de mais 17 filhos, totalizando 19 filhos. E qual era a missão dela?

A missão de Susana Wesley era simples: ela dedicou sua vida a instruir seus filhos para que todos fossem crentes e alcançassem a salvação. Não foi uma grande pregadora, não realizou grandes obras fora de casa, mas ela tinha um alvo claro: "Minha família é de Jesus. Minha família vai para o céu." Ela educou seus filhos no conhecimento do Senhor, e todos eram crentes. Alguns se destacaram mais, como John e Charles, mas todos pertenciam ao Reino.

Da mesma forma, ainda que você não ganhe muitas almas fora de casa, pela sua intercessão, oração, testemunho e fé inabalável, você vai ganhar sua família para Jesus. Você não vai para o céu sozinho, você vai levar sua família com você. 

Filhos como Presentes de Deus
Se você tem filhos, saiba que eles são presentes de Deus para sua vida. São joias preciosas, e sua missão principal é criá-los no caminho do Senhor. Você tem a responsabilidade de forjar o caráter de Cristo em seus filhos, de ser bênção na vida deles. Mesmo que eles passem por períodos de crise de fé — e todos passamos por isso em algum momento — a semente que você plantou permanecerá. E, no tempo certo, Deus fará essa semente germinar e dar frutos. 

Noé foi um pregador fiel. Pregou por muitos anos, e mesmo não vendo grandes conversões, ele ganhou sua família para Deus. E aqui eu abro um parêntese: não compare ministérios. Isso é extremamente injusto. Não compare uma igreja com outra, um pastor com outro, porque cada um recebeu de Deus um chamado e um propósito específico.

O Erro de Comparar Ministérios
Deus não vai me pedir para ser igual a outro pastor, como o Apóstolo Joselito ou o Apóstolo Renê. Ele não vai cobrar de mim que eu cumpra o chamado de outro. Deus quer que eu cumpra a missão que Ele me deu, que eu seja fiel ao meu propósito, ao meu chamado. Eu não vou ter que dar conta do ministério de outro pastor, mas sim do meu. Por isso, não compare ministérios. Não compare igrejas, não compare pastores. Isso é injusto.

Você não conhece a história, o chamado, a vocação e o propósito de Deus para cada um. Cada ministério tem uma finalidade específica e uma missão única. Deixe Deus usar cada um como Ele quer.

Cumprindo o Propósito de Deus
Lembro de uma peça que vimos certa vez: Deus chamou alguém para fazer uma coisa, mas ele estava ocupado fazendo outra. Lembram disso? Isso ilustra bem o que estou dizendo. Noé pregou por 120 anos e, se olharmos pelo ponto de vista da mídia de hoje, muitos diriam que Noé foi um fracasso. A maioria dos pastores provavelmente diria: "Noé é um pastor muito fraco. Qual é o tamanho da igreja dele? Quantos membros ele tem? Só oito."

Sim, Noé só tinha oito pessoas na sua "igreja" — sua família. Mas ele cumpriu o propósito que Deus lhe deu. Ele cumpriu sua missão. Isso é o mais importante.

Sucesso não é Medido por Multidões
Hoje, se não tivermos cuidado, somos pressionados a pensar que sucesso se mede pela multidão, pelos números. Achamos que só é sucesso quando temos algo grande para apresentar, algum resultado visível. Todos nós passamos por essa crise em algum momento. Até Jeremias passou por isso.

Mas, do ponto de vista de Deus, o sucesso é a fidelidade ao chamado. Cada um deve cumprir sua missão, sem comparações ou pressões externas. O que importa é sermos fieis àquilo que Deus nos confiou.

O Ministério de Jesus e a Multidão

Jesus estava pregando para uma multidão, e Ele reuniu muitos seguidores. Num determinado momento, Ele deu uma palavra mais dura, mais desafiadora, e nós, ao lermos o texto, nem achamos que foi algo tão difícil de entender. Mas, para os judeus da época, as palavras de Jesus foram consideradas duras. Ele disse: “... Em verdade, em verdade lhes digo que, se vocês não comerem a carne do Filho do Homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em vocês mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu permaneço nele." (João 6:53-56). A Bíblia nos relata que “Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: — Duro é este discurso; quem pode suportá-lo?" ( Joao 6:60) “Diante disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele” (João 6:66).

Jesus reunia grandes multidões. A Bíblia nos fala, por exemplo, de aproximadamente 20.000 pessoas, que estavam reunidas, comendo do pão e do peixe que Ele havia multiplicado, e ouvindo Suas palavras de bênção. No entanto, quando Jesus apertou um pouco, chamando-os para o compromisso, para o discipulado, a multidão se dispersou. No final, restaram apenas os doze.

Então, Jesus olhou para os doze e perguntou: "E vocês? Também não vão?" E Pedro, sempre impulsivo, se levanta e responde: "Para quem iremos nós, Senhor? Só tu tens as palavras de vida eterna."

A Ilusão do Sucesso pela Multidão
Se fôssemos julgar o ministério de Jesus pela multidão, poderíamos pensar: "Jesus cometeu um erro. Por que Ele falou uma coisa dessas? Ele poderia ter mantido a multidão ali, 20.000 pessoas, um público enorme, todos felizes, comendo pão e peixe." Poderíamos até brincar e dizer que todos estavam felizes comendo "sanduíche de atum." Mas Jesus não estava preocupado apenas com a quantidade. Ele pregou com firmeza, chamou para o compromisso, para o discipulado. Enquanto ministrava bênçãos, a multidão estava lá. Mas, quando Ele exigiu compromisso, a multidão se foi.

E Jesus se preocupou com isso? De jeito nenhum! Ele olhou para os discípulos e perguntou: "E vocês? Querem ir também?" E Pedro disse: "Para quem iremos nós? Só tu tens as palavras de vida eterna."

Se você fosse julgar o ministério de Jesus por esse momento, poderia dizer: "Que vacilo, Jesus! Antes havia uma multidão, e agora só restaram doze." O ministério de Jesus, que outrora era seguido por uma multidão, agora tinha apenas um pequeno grupo. Mas será que o ministério de Jesus foi um fracasso? Claro que não!

Nem Tudo que Parece Vivo Está Vivo
Não julgue pela aparência. Lembre-se das sete cartas às igrejas no livro de Apocalipse. Apenas uma igreja recebeu elogios: Filadélfia. Jesus disse a ela: "Conheço as obras que você realiza. Eis que tenho posto diante de você uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar. Sei que você tem pouca força, mas guardou a minha palavra e não negou o meu nome." (Apocalipse 3:8) Por outro lado, à igreja de Sardes, Ele disse: "Conheço as obras que você realiza, que você tem fama de estar vivo, mas está morto." (Apocalipse 3:1) Então, nem tudo que parece estar vivo está de fato vivo. Não se deixe enganar pelas aparências.

Por isso não compare ministérios, não compare os pastores. Não fique preso à visão midiática, que muitas vezes mede o sucesso apenas pela multidão. O ministério de Jesus teve seus momentos de multidões, mas também momentos de solidão. No Getsêmani, Ele estava apenas com três discípulos, e na cruz, Ele estava completamente só. Há momentos na vida de um servo de Deus em que, mesmo rodeado por muitos, ele estará só.

O Exemplo de Noé
A Bíblia nos conta que Noé pregou durante 120 anos. Imagine isso! Se fôssemos olhar do ponto de vista humano, muitos diriam: "Noé era um pregador fraco. Sua oratória era muito ruim, ele não sabia fazer um bom esboço, sua homilética era péssima, e ele não converteu ninguém!" Durante 120 anos, Noé pregou, e ninguém, além de sua família, se converteu. Se olhássemos com os olhos humanos, poderíamos dizer que Noé não tinha unção, que o Espírito Santo não estava com ele. Mas a Bíblia o coloca na galeria dos heróis da fé.

Aquilo que é exaltado para os homens nem sempre é exaltado diante de Deus. Noé pode não ter conquistado multidões, mas ele ganhou sua família para Deus. E eu quero profetizar sobre a sua vida: assim como Noé, você vai ganhar sua família para Jesus! Todos os da sua casa serão crentes, serão salvos, e estarão com você no céu. Mesmo que você não ganhe uma multidão, você vai ganhar sua família.

Perseverança na Missão Familiar
A Bíblia diz que apenas oito pessoas foram salvas na arca: Noé, sua esposa, seus três filhos e suas noras. Foi uma conquista difícil. Noé trabalhou fielmente para convencer sua família a entrar na arca. Não pense que foi fácil, porque ganhar a família não é simples. Às vezes, demora tempo, mas você precisa perseverar.

Você vai ganhar sua casa para Jesus! Assim como Noé, você vai perseverar, e sua família será salva, ainda que o caminho seja longo e desafiador.

A Perseverança na Oração pela Família

Você acha difícil estar orando pelo seu marido há dois, três, quatro, cinco anos ou até mesmo vinte anos? Como contei sobre aquela irmã que orou pelo marido por vinte anos até que ele se converteu a Jesus. Noé levou anos para conquistar a sua família. Não importa quanto tempo leve, você vai conquistar sua família para Jesus. Repito: não importa quanto tempo leve, você vai conquistar sua família para Jesus.

Diga em voz alta: "Não importa quanto tempo leve, eu vou conquistar a minha família para Jesus, pois o Espírito Santo vai me usar!"
Diga assim: "O Espírito Santo vai me usar para conquistar a minha família para Jesus!"

A Água que Traz Salvação e Juízo
A Bíblia diz que oito pessoas foram salvas através da água — a água do dilúvio. E Pedro continua dizendo que essa água é uma referência, uma figura, do batismo. “O batismo, que corresponde a isso, agora também salva vocês, não sendo a remoção das impurezas do corpo, mas o apelo por uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo” (1 Pedro 3:21)

Pedro está explicando que a água do dilúvio, a mesma água que trouxe juízo e condenação para muitos, trouxe salvação para a família de Noé, porque eles estavam na arca. A água, que foi juízo para quem estava fora da arca, foi salvação para quem estava dentro. E essa água do dilúvio, ele diz, representa hoje o batismo. Mas, observe bem: o batismo não nos salva no sentido de lavar o pecado pela água, mas no sentido de que, pela ressurreição de Jesus Cristo, nós recebemos uma boa consciência diante de Deus.

Pelo sangue de Jesus, somos purificados e transformados. E, por causa da ressurreição, temos essa boa consciência. O diabo não pode mais nos acusar, porque agora somos a justiça de Deus em Cristo (2 Coríntios 5:21).

Cristo Exaltado e a Vitória Final
Pedro continua dizendo que Jesus "…depois de ir para o céu, está à direita de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, potestades e poderes."
Ou seja, Jesus está no céu, sentado à direita do Pai, e todos os anjos, principados, potestades e poderes estão sujeitos a Ele. 

O apóstolo Pedro está concluindo essa reflexão com um tom de vitória, mostrando que aqueles que sofrem por causa da justiça, que são fieis a Deus, que perseveram em sua consciência e propósito, serão honrados pelo Senhor. Assim como Cristo, que depois de passar pelo sofrimento, foi exaltado.

A Bíblia diz que Jesus subiu aos céus e que todos os principados e potestades estão sujeitos a Ele, porque Ele recebeu um nome que está acima de todo nome. Deus o honrou por sua obediência e perseverança.

A Perseverança que Traz Honra
Persevere, meu irmão. Persevere, minha irmã. Mesmo que você esteja sofrendo por amor à justiça, sendo provado, humilhado, caluniado. Mesmo que pessoas estejam falando mal de você, inventando mentiras a seu respeito por causa da sua fé em Cristo, persevere.

"Ah, Josivaldo, mas está demorando tanto!"
Lembre-se de Noé, que perseverou por 120 anos. A Bíblia coloca esses extremos para que nós não reclamemos! Tenho certeza de que você não está sofrendo há 120 anos, até porque você não tem essa idade. Mas Noé sofreu na carne, pregou por 120 anos, sendo caluniado e humilhado, sem ver resultados aparentes. Mas ele perseverou. 

De modo semelhante Nosso Senhor Jesus também passou por sofrimento e perseverou. E Deus o honrou.

Então, dentro dessa temática do sofrimento, o capítulo 3 termina com um tom de vitória. O sofrimento de Cristo resultou em vitória, e o nosso também resultará, se permanecermos fieis ao Senhor. Assim como Jesus venceu, você também vai vencer, se perseverar em Cristo.

A Vitória Pela Perseverança
Se você permanecer fiel ao Senhor, apesar de todos os sofrimentos, batalhas, lutas, provações e perseguições que está enfrentando, você também vai vencer. O Senhor vai honrar sua fé, sua integridade, seu testemunho. Ele vai honrar sua vida.

Você precisa crer nisso. Não importa quanto tempo demore, Deus vai te honrar. Nem que seja na eternidade, Ele vai te honrar, e você precisa crer nisso.


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