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terça-feira, janeiro 08, 2013

Lar de paz - Parte V

O ESPÍRITO SANTO NO MEU LAR “Até que sobre nós o Espírito seja derramado do alto, e o deserto se transforme em campo fértil, e o campo fértil pareça uma floresta” (Isaías 32:15). Se eu quero desfrutar de paz, a minha vida precisa ser encharcada da Presença gloriosa do Espírito Santo. Por isso precisamos entender o que a Palavra de Deus nos ensina sobre o Espírito Santo, quem Ele é, e quais os seus atributos. O Espírito Santo não é uma força abstrata, não é apenas um vento, uma energia cósmica ou um sentimento. O Espírito Santo é uma pessoa. O Espírito Santo é Deus. O Espírito Santo é Deus em pessoa habitando em nós (Jo 14:17, Rm 8:9, I Co 3:16, II Co 6:16). A nossa família precisa ser cheia do Espírito Santo, mas para que isso aconteça cada um de nós individualmente precisa ter a Presença do Espírito de Deus em nossa vida – o que só será possível se recebermos a Jesus como Senhor e Salvador pessoal. Eu não posso querer que a minha família seja cheia do Espírito Santo se eu mesmo não o sou. Portanto, se eu desejo que o meu lar seja um LAR DE PAZ eu preciso da Presença do Espírito sobre mim e sobre a minha família. “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Romanos 14:17). No verso 15 encontramos a promessa que o Espírito Santo seria derramado sobre o povo de Deus. Porém, é interessante notarmos o contexto, registrado nos versículos 09 a 14, que fala do juízo de Deus que viria sobre a nação de Judá por causa do pecado do povo, principalmente das mulheres da aristocracia judaica. Essas mulheres, provavelmente, estavam influenciando aos seus maridos, que eram governantes, para que eles oprimissem e explorassem o povo. Diante disso, Isaías conclama-as a chorar por causa desta situação vergonhosa. O choro nesse contexto é símbolo de arrependimento e contrição. Na verdade, o apelo de Deus, através do profeta, é para que essas mulheres e todo o povo de Judá se arrependam, abandonem seus pecados e se voltem para Deus, para que seus pecados sejam perdoados, o juízo cesse e o Espírito seja derramado. O ARREPENDIMENTO PRECEDE O ENCHIMENTO DO ESPÍRITO SANTO Esse texto confirma uma verdade que está explícita em outros textos do Livro Sagrado: O arrependimento precede o enchimento do Espírito Santo. “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo” (Atos 2:38). Isso significa que se eu desejo ser cheio do Espírito Santo eu preciso experimentar um profundo e verdadeiro arrependimento. Porém, precisamos compreender o que é arrependimento. Arrepender-se não é sentir remorso. O remorso é apenas a consciência de haver errado. A pessoa está consciente do seu erro, muitas vezes ela chega a dizer: “eu sei que errei”, “me sinto muito mal por ter agido assim”, “eu não deveria ter feito isso”, mas quando ela tem outra oportunidade faz tudo de novo. No remorso não há um esforço sincero pela mudança. O arrependimento, porém, exige a renúncia dos velhos hábitos pecaminosos. Em grego a palavra para arrependimento é “metanoia”, e significa mudança de mente, de ideias, gerando, como consequência, uma mudança de atitude, de curso, de propósito etc. etimologicamente, a própria palavra implica em mudança e não apenas em consciência do erro. O apóstolo Paulo define o remorso como “tristeza segundo o mundo” e o arrependimento de “tristeza segundo Deus”, e nos mostra quais as consequências de ambos. “A tristeza segundo Deus não produz remorso, mas sim um arrependimento que leva à salvação, e a tristeza segundo o mundo produz morte”. (II Coríntios 7:10). Portanto se Deus nos mostrou pela Sua Palavra que algo está errado em nossa vida, que existe um pecado específico que precisa ser renunciado, eu não devo tentar encobri-lo, mas confessá-lo a Deus e abaná-lo imediatamente. “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia” (Provérbios 28:13). O que acontece quando nos arrependemos? Somos perdoados por Deus. O peso da culpa desaparece, o diabo perde sua base legal para nos acusar e experimentamos uma profunda paz. O salmista Davi passou por essa experiência e nos ensina essa verdade no salmo 32: “Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois dia e noite a tua mão pesava sobre mim; minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca. Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao Senhor, e tu perdoaste a culpa do meu pecado” (Salmo 32:3-5). Em II Crônicas 7:14 somos exortados pelo Senhor: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra”. Observe que não basta apenas ter consciência do pecado é preciso abandoná-lo também. Este é o verdadeiro arrependimento, e se faço isso eu me abro para receber o Espírito Santo. E quando eu o recebo começo a experimentar paz interior e, por extensão, paz no meu lar. Porém somente em Cristo é que eu posso experimentar esse nível de arrependimento. Sem a graça e a misericórdia do Messias isso não seria possível em minha vida. “Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo”. (Rm 15:13)

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