Ampliando e consolidando as conquistas da família - Parte IV
Pr. Josivaldo Oliveira - Ministério Shallom
Como podemos ministrar cura em nosso lar?
Com as nossas palavras
As nossas palavras podem curar ou enfermar a nossa família. Alguns maridos dizem certas palavras as suas esposas, que as deixaram doentes em suas emoções. São palavras mais afiadas do que espadas que machucam e ferem. Existem mulheres também, que costumam dizer o que não convém aos seus maridos, e acabam, por falta de sabedoria, destruindo seus casamentos e seus lares. “Nossas palavras têm poder para construir ou destruir nossa vida. Quem usa bem suas palavras receberá benefício em troca.” (Pv.18:21 BV).
As palavras devem ser usadas para gerar saúde na família e nunca o contrário. “...Digam só o que é bom e útil àqueles com quem vocês estiverem falando, e o que resulte em bênçãos para eles.” (Ef.4:29 BV).
Crie o hábito de estar sempre elogiando seu cônjuge e seus filhos. A prática de elogiar as pessoas da sua família só trará saúde para ela. Um problema bastante comum que ocorre dentro de muitos lares, é que as pessoas costumam enfatizar somente os defeitos de seus familiares, e por vazes, as cobranças para que haja mudanças e melhoras são tão exageradas, que acabam esquecendo de identificar e elogiar as virtudes daqueles a quem amam.
Com a nossa presença
A ausência de um ou ambos os cônjuges por tempo prolongado traz doenças emocionais para toda a família. Por isso não sou a favor de que a pretexto de trabalho um ou ambos os cônjuges deixem a sua família e vá morar em outra cidade com a intenção de esperar um longo tempo até “arrumar a vida” e só então levar sua família para junto de si ou voltar para casa.
Há inúmeros casos de casamentos que eram felizes e que foram desfeitos por que um dos cônjuges decidiu deixar sua família e ir em busca de um trabalho melhor numa cidade grande. Como diz o pastor Josué Gonçalves “Nenhum sucesso justifica o fracasso de uma família”.
Quando Deus falou a Abrão para deixar sua parentela indo à terra que o Senhor lhe mostraria, ele não saiu sozinho esperando encontrar a terra que o Senhor lhe havia dito, e só depois voltar para buscar sua esposa, mas levou-a consigo imediatamente. ““... O SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E tomou Abrão a Sarai, sua mulher, (...) e todos os bens que haviam adquirido, (...) e saíram para irem à terra de Canaã; e chegaram à terra de Canaã.” (Gn.12:1,5). Sua presença em seu lar deve trazer cura para toda sua família.
Cuidar da família até nas horas de crise.
Naquelas horas de crises pessoais, não temos a tendência de nos importar com outros, de sermos altruístas, mas sim de olhar apenas para nossa necessidade. Geralmente a nossa intenção é somente tentar resolver o nosso problema do momento. Porém, Jesus constitui para nós um modelo positivo neste quesito, pois a Bíblia diz que ele pensou no bem estar de sua família no momento de maior sofrimento que ele enfrentou, que foi a cruz. “E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena. Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde àquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.” (João 19:25-26). Jesus era o filho primogênito de José – seu pai adotivo – e Maria, nesta ocasião da crucificação de nosso Senhor, José já havia falecido. Portanto, Jesus sentia-se inteiramente responsável pelo bem estar de sua família, ele sabia que dentro de poucas horas iria morrer em cumprimento a todas as profecias, e não estaria mais fisicamente presente com sua família – exceto os quarenta dias que ele passou na terra após sua ressurreição –, por isso tomou providencias para que João, seu discípulo mais chegado, pudesse cuidar de sua mãe depois de sua partida, e por causa desta palavra João recebeu Maria em sua casa. O amor de Jesus pela família dele era tão grande, que mesmo na hora de seu maior sofrimento ele teve tempo para pensar na felicidade e acolhimento de sua mãe.
Talvez você esteja passando pelo momento mais difícil de sua vida, talvez se sinta totalmente esgotado física e emocionalmente que deseja desistir de tudo, até de sua família. Mas se você olhar bem dentro de você, verá que Deus colocou um amor profundo em seu coração, capaz de esquecer sua própria dor e voltar-se para aqueles a quem ama e ainda cuidar deles.
Por exemplo, o que faz uma mulher com câncer em fase terminal ter disposição para pensar no bem estar do esposo e dos filhos? O que torna possível a um homem que sofreu um grave acidente e teve um de seus membros amputados, buscar forças para continuar trabalhando – ainda que com muita dificuldade –, para manter o sustento de seu lar? Só o amor de Deus em nós torna possível todas estas coisas.
O amor divino nos faz vencer nossos próprios temores e crises possibilitando nascer em nós um sentimento altruísta. “No amor não há medo. Antes o perfeito amor lança fora o medo, porque o medo produz tormento. Aquele que teme não é aperfeiçoado em amor.” (1ª João 4:18). O melhor de tudo isso, é que se você já nasceu de Deus, este amor já estar dentro de você, e deve somente ser exercitado. “... O amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”.(Rm.5:5).
Profetize a vitória sobre seu lar.
Profetize a vitória de Deus em sua casa. Sua palavra tem o poder de atrair vitórias ou derrotas, dependendo do que você falar. Sua boca deve ser um manancial de bênçãos. Se você quer ampliar as conquistas de sua família é extremamente necessário que você tenha em sua boca a confissão das promessas da Palavra de Deus. “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.” (HB 10:23).
Cada uma das maravilhosas promessas do Senhor terá cumprimento, nada do que Deus te prometeu ele deixará de cumprir. Porém as nossas palavras – quando usadas sem sabedoria – podem adiar as bênçãos de Deus em nossa vida. Por exemplo Israel, só precisaria passar poucos dias no deserto, mas por causa de sua murmuração passou quarenta anos. “Depois falou o SENHOR a Moisés e a Arão dizendo: Até quando sofrerei esta má congregação, que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel, com que murmuram contra mim. Dize-lhes: (...) Neste deserto cairão os vossos cadáveres, (...) todos (...) os que dentre vós contra mim murmurastes; Não entrareis na terra, pela qual levantei a minha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. (...) Porém, quanto a vós, os vossos cadáveres cairão neste deserto. E vossos filhos pastorearão neste deserto quarenta anos, e levarão sobre si as vossas infidelidades, até que os vossos cadáveres se consumam neste deserto. Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos, e conhecereis o meu afastamento. Eu, o SENHOR, falei; assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto se consumirão, e aí falecerão.” (Nm.14:26-35).
Por isso é preciso que tenhamos um cuidado muito grande com as palavras que saem da nossa boca, elas podem ser veículo de benção ou de maldição dependendo de como nós as utilizamos. “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.” (Pv.18:21). Muitos casamentos foram desfeitos por que no momento das crises, os cônjuges abriram suas bocas sem sabedoria, e liberaram palavras de maldição sobre seu próprio casamento. Muitos dizem: “meu casamento é uma droga”, “meu casamento é tão ruim quanto foi o dos meus pais”, “me arrependo amargamente de ter me casado com você”, “a pior coisa que fiz foi me casar”. Palavras como estas – se não forem corrigidas – podem destruir casamentos e lares, por dois motivos principais: Primeiro, porque elas ferem excessivamente o cônjuge ofendido; segundo, palavras de maldição autorizam espíritos malignos a agirem contra o casamento. “A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.” (Tg.3:16 grifo meu).
Existem pessoas que crêem que suas palavras não têm nenhuma influencia no decurso de suas vidas, mas o apóstolo Tiago diz que a língua tem o poder de inflamar [alterar] até o curso da natureza. Por isso, Jesus afirma, que teremos de dar conta de cada palavra inútil que dissermos. “Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.” (Mt.12:36-37).
Portanto se você deseja ver mudanças significativas em sua família, só abra sua boca para profetizar os milagres de Deus em sua casa. Profetize milagres, profetize mudanças, profetize prosperidade, saúde e salvação de toda sua família. Nunca abra sua boca para falar aquilo que você não queira que aconteça.
A Bíblia nos fala em Ezequiel 37 que diante de um vale de ossos secos, o profeta Ezequiel foi ordenado por Deus a profetizar vida. Embora esta visão descreva a restauração futura da nação de Israel, creio que podemos aplicar o princípio aqui descrito no contexto familiar. Pois ainda que um casamento ou família esteja como um vale de ossos secos, ou seja, sem vida de qualidade, é possível haver uma restauração quando alguém se dispuser a orar, profetizar o milagre, confessar a promessa da palavra de Deus e crê. “Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR. Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis.”(Ez.37:4-5).
A sua boca é o canal por onde os milagres de Deus fluíram em sua família. A Bíblia nos conta que a viúva de Sarepta, experimentou um tremendo milagre de provisão em sua casa, quando se dispôs a semear uma parte da sua refeição na vida do profeta Elias. Então o homem de Deus profetizou que por causa da atitude daquela mulher não haveria mais escassez em sua casa, mas provisão abundante para toda sua família. “E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho. Porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o SENHOR dê chuva sobre a terra. E ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e assim comeu ela, e ele, e a sua casa muitos dias. Da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; conforme a palavra do SENHOR, que ele falara pelo ministério de Elias”. (1Rs.17:13-16).
Deus quer que as conquistas de nossa família sejam ampliadas e consolidadas, por isso Ele nos ensina em sua Palavra princípios através dos quais isto torna-se possível.
Quando aprendemos a não inverter os papeis familiares, envolvendo o nosso lar no ministério, fazendo-o sonhar com a conquista, ministrando cura em nossa família, cuidando dela até nas horas de crise, e profetizando a vitória sobre nossa casa, estaremos aplicando princípios que ampliam e consolidam nossas conquistas familiares.
________________________________________________________________________________
Se você foi tocado pelo Espírito Santo ao ler este livreto, e gostaria de fazer uma aliança com Deus através de seu Filho Jesus Cristo, então faça esta oração:
Senhor Jesus eu____________________ te recebo como meu único e suficiente Salvador e Senhor, nesta hora desfaço em teu nome, toda e qualquer aliança que no meu passado eu fiz com o pecado, com o mundo ou com o maligno. Senhor perdoa os meus pecados e escreva o meu nome no livro da vida. Que eu e toda a minha família experimente as bênçãos da tua salvação. Amém!
Se você fez esta oração com fé, creia, a partir de agora você é uma nova criatura. (II Cor.5:17, João 3:3). Entre em contato conosco e nos informe sobre a sua decisão.
Ministério Shallom: Rua Pedro Tavares Cafezeiro, 255, Palmeira, Jaguaquara-Ba. Cep: 45345-000.
(73) 99888983
(73) 8842-9324
Prjosivaldo12@hotmail.com
Ministério Shallom.
Uma família especial para você!
