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segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Princípios para um lar feliz - Parte II

Princípios para um lar feliz - Parte II
Pr. Josivaldo Oliveira - Ministério Shallom

ZELANDO PELO SUSTENTO ESPIRITUAL E FINANCEIRO DA FAMÍLIA.

Deus constitui o marido como sacerdote e provedor do lar e a esposa como a sua auxiliadora. Sendo assim, é preciso haver uma responsabilidade com o sustento espiritual e financeiro do lar.
Observe que a ordem é buscar primeiro o espiritual e depois o natural. “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6:33). Com relação ao sustento espiritual da nossa família, existem orientações maravilhosas na palavra de Deus que devemos observar.
É de suma importância nos reunir com os nossos filhos para juntos estudarmos a palavra de Deus e orarmos. Somos ordenados por Deus em sua palavra a conduzir os nossos filhos em seu caminho. “Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. ( Pv. 22:6). “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e os intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.” ( Dt 6:6,7).
É preciso que tenhamos paciência e sabedoria para incutir cada verdade da palavra de Deus na mente e na vida dos nossos filhos. Portanto, faz-se necessário, que sejamos exemplos para eles. Não basta dar discurso tem que dar exemplo. Pois se assim não fizermos será uma hipocrisia da nossa parte.
Qual será o valor de você discursar com seus filhos sobre a importância de amar ao próximo, se eles o virem em inimizade com seu vizinho, difamando seus pastores, ou buscando sempre uma maneira de ferir e machucar as pessoas à sua volta. Se você agisse assim, seu discurso não condiria com sua prática, portanto seria um discurso contraditório.
Gostaria de compartilhar com você, uma experiência maravilhosa em família. Diariamente eu, minha esposa e meus filhos lemos um capítulo de provérbios referente ao dia. Provérbios é o livro da sabedoria para todas as áreas da vida, mas, principalmente para o casamento, para a família, e para os filhos. “Com sabedoria se edifica a casa, e com inteligência ele se firma”. ( Pv. 24:3).
Todos os dias, lemos provérbios, um capítulo por dia. Deixe-me explicar como isso funciona. No primeiro dia de cada mês, lemos o capítulo um, no segundo dia, o capítulo dois, no terceiro dia, o capítulo três, e assim, sucessivamente. Isto não significa, é lógico, que só lemos o livro de provérbios, examinamos e estudamos toda a Bíblia.
Mas a leitura diária de provérbios é uma experiência maravilhosa que tem nos ajudado muito como família. Quando o tempo nos permite lemos juntos, mas, quando o dia é corrido, lemos individualmente. Qual é o propósito desta disciplina espiritual? É alimentarmos e sustentarmos o nosso lar com a palavra de Deus, que é o sustento forte, firme e sólido da nossa família.
Quando a sua casa é sustentada pela palavra de Deus e edificada sobre o fundamento firme da verdade divina, ela não cairá, ainda que venham vendavais, tempestades, crises ou dificuldades, mas permanecerá de pé, porque poderoso é Deus para sustentá-lo.
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha, e desceu a chuva, e correram os rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.” (Mt 7:25).
Porém, a família que não têm fundamentos bíblicos será facilmente destruída. A crise será sempre vista como sendo maior do que realmente é. O adultério manchará a integridade do casamento. O divórcio será apresentado como uma solução no primeiro sinal de crise conjugal. Os filhos serão encaminhados pelas veredas das drogas, do homossexualismo e da prostituição. E todos os valores da família serão desintegrados. “E aquele que ouve estas minhas palavras e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia. E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda. (Mt. 7;26-27).
Se Adão e Eva tivessem se firmado na palavra de Deus, não teriam cedido à tentação e portanto não seriam massacrados pelo pecado. Portanto é necessário que haja o sustento firme da Palavra de Deus na sua casa. Se assim for, acredite, ainda que venham tempos difíceis, lutas, dificuldades e problemas, quando tudo isso passar, sua casa ainda estará de pé, em nome de Jesus. Sabe por quê? Porque foi edificada sobre a rocha.

Velando pelo sustento financeiro de nossa casa.

Vimos a importância do sustento espiritual para a nossa família, porém, não podemos desconsiderar a importância do sustento financeiro. Nunca devemos nos esquecer que é Deus o nosso provedor. “O Senhor é o meu pastor e nada nos faltará”. (Sl 23:1).
“Temei ao Senhor, vão os seus santos, pois não tem falta alguma aqueles que o temem, os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas aqueles que buscam ao Senhor de nada tem falta”. (Sl 34:9-10). Este é o segredo para experimentarmos a provisão de Deus em nosso lar: Temer o Deus e buscar a sua face.
No entanto não devemos negligenciar a nossa parte, pois somos cooperadores de Deus. O Senhor nos provê, mas precisamos nos esforçar e sermos diligentes, para tanto, é importante valorizarmos o trabalho. O trabalho é criação de Deus, faz parte de seus elevados planos para o sustento da família, o Senhor usa-o como um meio de prover recursos financeiros e assim suprir as necessidades do lar.
A Bíblia nos diz em Gênesis 2:15 que o Senhor Deus tomou o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. Quando Deus criou Adão deu a ele uma responsabilidade, um trabalho: lavrar e guardar o jardim do Éden.
Veja bem, isso foi antes da concepção do pecado aqui na terra. Infelizmente algumas pessoas, têm a idéia equivocada de que todo trabalho é uma maldição, conseqüência do pecado de Adão. Mas isso não é verdade, pois muito antes do pecado entrar em cena, Deus já havia ordenado ao homem que trabalhasse. Portanto, o trabalho não é uma maldição, mas uma benção, instrumento de Deus para a provisão de seu lar.
Em primeira instância, é ao marido que está responsabilidade – suprir as necessidades da família através do trabalho –, é atribuída, porque a bíblia diz que o marido é a cabeça da mulher, (Ef 5:22,23) e consequentemente a cabeça da família. Isso não significa que a esposa não possa ajudá-lo, pois ela foi criada para ser a auxiliadora do seu marido.
Por exemplo, o marido pode passar por momentos de crise financeira, ou de desemprego. E nestes momentos a esposa, sendo uma mulher de Deus, poderá sustentar a casa, agindo como a mulher de Provérbios 31, uma mulher que vai a luta, que trabalha honestamente no que for preciso para ajudar o seu esposo em tempos de crise.
Porém o marido não pode acostumar-se com esta idéia, e cruzar os braços, colocar as pernas para cima, e esperar que a esposa mantenha a casa o tempo todo, por que esta não é responsabilidade dela, e sim do marido.
Todavia, existe um problema que tem afetado muitas famílias modernas. Esse problema é a recusa ou egoísmo em partilhar o salário com a família, para o benefício dela. Por exemplo, o marido e a esposa trabalham, e conseqüentemente cada um recebe seu salário, e muitas vezes eles não compreendem que aquele dinheiro é da família, e não apenas individualmente de um ou de outro.
Isso acontece também com alguns filhos, que quando crescem e alcançam certa independência financeira, não querem colaborar com seus pais no orçamento doméstico, mesmo morando debaixo do mesmo teto. Nunca se esqueça, que o salário não é apenas seu, é também da sua família.
Você pode me perguntar: Mas, pastor! E as minhas necessidades pessoais? É claro, você as possui e eu também possuo as minhas.
Então qual seria a solução para isso (colaborar no orçamento doméstico e ainda ter nossas carências pessoais supridas)? Diálogo.
A família precisa sentar junta e conversar sobre quais são as verdadeiras prioridades financeiras do lar. Assim todos poderão contribuir sabiamente com as prioridades da família e ainda investir parte de sua renda nas suas necessidades pessoais.
Por exemplo, quando eu era recém casado, pensava mais em minhas necessidades pessoais do que nas da minha esposa. Eu gostava muito de comprar livros, e como nossa renda mensal era pequena, muitas vezes a compra indiscriminada de livros, deixava a minha esposa com muitas de suas necessidades pessoais sem devido suprimento. E isso a deixava muito triste e magoada. Eu agia sem nenhuma sabedoria e prudência, e nunca tinha dinheiro para sair com minha esposa (essa era uma das necessidades dela), pelos menos uma vez ao mês para “comer pipoca e tomar guaraná”, embora gastasse acima do meu orçamento na compra de livros sem nenhum critério, às vezes pelo simples prazer de comprá-los, alguns dos quais eu jamais completei leitura.
Com o passar do tempo, aprendi a lição, aprendi a dialogar com minha esposa sobre as verdadeiras prioridades do nosso lar, bem como sobre as necessidades pessoais dela, e a valorizar essas necessidades.
Essa transformação que Deus efetivou na minha vida, tem contribuído muito, para um maior fluir de alegria e benção no meu casamento e no meu lar.
Portanto a família moderna precisa compreender que o orçamento doméstico deve estar fundamentado sobre a renda da família e não apenas sobre o salário do marido ou apenas o sobre o salário da esposa.