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segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Conselhos de Deus para a família - Parte I

Conselhos de Deus para a família.
I Coríntios 7
Pr. Josivaldo Oliveira – Ministério Shallom

A Bíblia nos orienta a andar em todo o conselho de Deus, a Palavra de Deus é o meio que o Espírito Santo usa para imprimir em nós os seus princípios e, é nela que encontramos orientações sábias para toda a família, se andarmos nestes conselhos ou princípios, teremos uma família abençoada, vitoriosa e bem-sucedida.
Glória a Deus! Há sábia direção na palavra de Deus para todos nós. Não precisamos errar, é só consultar o que Deus diz em sua Palavra. “Habite ricamente em vocês a Palavra de Cristo...” [Col.6:16 NVI]. No capítulo sete da primeira epístola aos coríntios, encontramos conselhos preciosos para a vida familiar no que diz respeito ao estado de solteiro, matrimônio, sexualidade, divórcio e novo matrimônio. Faremos uma reflexão concisa deste capítulo e veremos qual o parecer de Deus acerca destes assuntos. Rasguemos os nossos corações para aquilo que o Espírito Santo tem a nos ministrar, e abramos os nossos ouvidos para aquilo que ele tem a nos dizer. “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito Santo diz...” [Ap.2:7 NVI]. “Assim, como diz o Espírito Santo: ‘hoje, se vocês ouvirem a sua voz, não endureçam o coração...”. [Heb.3:7,8 NVI].
Em relação ao casamento Deus nos mostra na Bíblia sagrada, os propósitos para os quais ele foi estabelecido. Citarei brevemente alguns deles – certamente existem outros, não tenho a pretensão de esgotar o assunto.
1- Suprir as carências do ser humano
“Então o Senhor Deus declarou: ‘não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda’” [Gen.2:18 NVI].
O casamento tem como um dos seus propósitos suprir a carência social do homem. O ser humano não foi criado para viver só, mas em sociedade. Deus não projetou o homem para o isolamento, nem o planejou para ser um eremita.
Em um casamento ajustados nos princípios bíblicos cada cônjuge tem a oportunidade de desfrutar de comunhão e companheirismo, dividindo as cargas do dia-a-dia tornando a vida mais fácil de ser vivida. O matrimônio também tem o objetivo de suprir a carência afetiva emocional do ser humano. Todos nós temos a necessidade de sermos amados, aceitos, acariciados, tocados, receber carinho e afetos. Isto nos faz muito bem. Gera em nós o senso de que somos importantes e valiosos, além de promover um profundo alívio para as cargas emocionais que carregamos no nosso cotidiano.
Outro propósito da união conjugal é o da procriação. O casamento tem como um dos seus objetivos gerar descendentes. A ordem de Deus para o casal é:
“... frutificai e multiplicai-vos...” [Gn.1:28] . Poder gerar filhos que perpetuará a nossa espécie é uma dádiva de Deus. “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá.” [Sl.127:3 NVI]. Deus estabeleceu ainda o casamento, com o propósito de suprir a carência física [sexual] do ser humano e consequentemente evitar a impureza sexual.
“Por causa da imoralidade, cada um deve ter sua esposa, e cada mulher o seu próprio marido.” [1Cor 7:2 NVI].
Estes são alguns dos propósitos para os quais Deus constituiu o matrimônio.

1-Conselhos para o casamento.
Orientações quanto à sexualidade do casal.
“O marido deve cumprir seus os deveres conjugais para com sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher. Não se recusem um ao outro...”[Vv.3,4,5 NVI].

Estes versículos expressam o parecer de Deus quanto à sexualidade no casamento, são conselhos divinos e maravilhosos.
A primeira orientação que vemos é que os conjugues devem satisfazer sexualmente um ao outro. A satisfação sexual no casamento deve ser recíproca. Isto significa que o marido precisa estar preparado para dar prazer sexual a sua esposa e a esposa ao marido. Como o homem é mais propenso a chegar ao orgasmo antes da mulher, é preciso que haja um cuidado dobrado por parte do marido para não deixar a esposa “a ver navios”.
Ambos os cônjuges têm o dever de proporcionar realização sexual um ao outro, a única exceção a esta regra é quando marido e mulher entram em um acordo mútuo para se dedicarem a oração. Quando um casal cristão estabelece um propósito de oração e jejum, eles podem se assim desejarem abster-se da relação sexual. No entanto o tempo dedicado à oração e jejum, neste caso, não deve ser prolongado. É preciso esclarecer ainda, que para haver uma abstenção sexual com propósitos espirituais, é necessário que haja uma concordância mútua entre marido e mulher; não pode ser o desejo apenas de um, em detrimento da vontade do outro. “Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que satanás não os tente por não terem domínio próprio”. [V.5 NVI].
Veja bem, a palavra de Deus diz que este afastamento sexual é por pouco tempo, para que satanás não nos tente por falta de domínio próprio. Nem um cônjuge tem o direito de passar um período prolongado sem procurar o outro.
Por exemplo, o marido não pode dizer assim: “vou passar 40 dias em jejum e não vou procurar a minha esposa.” Qualquer um dos cônjuges que tomar esta posição estará expondo o outro ao adultério.
Se você deixa de satisfazer as necessidades sexuais do seu marido ou da sua esposa, satanás vai enviar alguém que possa suprir estas carências. Se não houver firmeza na Palavra de Deus haverá queda moral, o casamento será manchado e possivelmente destruído pelo adultério. Entenda bem, o maligno irá tentar na área onde houver carência. Quando foi que o diabo tentou Jesus? Quando, Ele estava jejuando. O seu jejum durou 40 dias e 40 noites, no final, diz a Bíblia, que Jesus teve fome. É lógico, alguém que estar sem comer por um período tão prolongado sentirá fome. O que o diabo sugeriu para Ele? Que transformassem pedras em pães. “O tentador aproximou-se dele e disse: se és o filho de Deus, transforma estas pedras em pães”. [Mt. 4:3 NVI]. Qual era a necessidade física que Jesus tinha naquele momento? Pão. O maligno aproveitou-se de uma necessidade legítima de Jesus para tentá-lo. Se você passa um mês, quarenta dias ou mais tempo sem relacionar-se sexualmente com seu cônjuge você estará expondo a si mesmo e a ele ao adultério, pois haverá carência. O que o diabo vai procurar fazer? Enviar alguém que possa suprir estas carências.

Por isso é bom meditarmos mais uma vez no verso 5: “não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que satanás não os tente por não terem domínio próprio.” [NVI].
Observe a expressão “unam-se de novo”. Sabe o que isso significa? Que depois do período de oração e jejum – que neste caso particular deve ser um período curto – o casal deve voltar a ter relações sexuais plenas e satisfatórias. Sendo assim, o diabo não encontrará oportunidade – nesta situação – para tentar os cônjuges a experimentar uma relação extraconjugal.
Por outro lado existem situações reais em que o casal estará de fato impedido, por um período mais extenso, de manter relações sexuais plenas. Em quais circunstâncias isto pode ocorrer? Quando um ou ambos os cônjuges estiverem doentes. Certas doenças são capazes de impedir uma pessoa, por um tempo indeterminado de manter qualquer prática sexual. Conheci um casal em que o marido sofria de um sério problema cardíaco e por conta disto, eles eram constantemente impedidos de desfrutarem de um momento de intimidade conjugal. Por ser a esposa dele uma serva de Deus fiel, ela usava uma boa dose de amor e paciência, para compreender e suportar a debilidade do marido, isto sem dúvida manteve o seu casamento de pé, mesmo diante de tal situação. Qualquer pessoa que enfrente uma situação semelhante em seu casamento deve ser compreensiva com seu cônjuge, amando-o profundamente, sendo fiel não somente a ele, mas principalmente a Deus, lembrando-se dos votos maritais que vocês fizeram diante de Deus, de serem fieis um ao outro até o fim. E não se esqueça que o Senhor é a principal testemunha do seu casamento. “... O Senhor é testemunha entre você e a mulher da sua mocidade...”. [Malaquias 2:14 NVI].
Todavia, nenhum dos cônjuges pode usar uma falsa doença como desculpa para privar o outro do prazer sexual. Isto infelizmente ocorre em muitos casamentos onde o cônjuge quando deseja negar-se ao outro usa como pretexto uma suposta enfermidade.

Por quê nenhum dos cônjuges tem o direito de privar o outro da intimidade conjugal?
Veja o que diz o verso 4: “A mulher não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim o marido. Da mesma forma, o marido não tem autoridade sobre o seu próprio corpo, mas sim a mulher”. [NVI]. Isto significa que o corpo da esposa pertence ao marido e o corpo do marido à esposa. Somente seu cônjuge pode usufruir do prazer que o teu corpo pode proporcioná-lo. Quando nos casamos fazemos uma aliança com a pessoa a quem amamos, nesta aliança há uma troca justa, tudo o que nos pertence passa a ser também da pessoa amada e o que lhe pertence passa a ser nosso também. E isto inclui os nossos corpos.
Por isso o marido não pode propositadamente privar a sua esposa de nenhum momento de intimidade conjugal, porque quem tem autoridade sobre o corpo dele é a esposa, e pelo mesmo motivo a mulher não pode negar-se ao marido.